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Ads for foobar on 2025-01-04

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2,660,183	/src/Template/Ads/index.ctp (line 281) '{"alias":2660179}'	Yes	2025-01-04 18:15	active	2216	Build a Body That Lasts! 💪[FREE SUMMIT]	The fitness world is full of myths, quick fixes, and unsustainable programs. But here’s the truth 👉 building a body that’s strong, resilient, and durable doesn’t have to be complicated. Welcome to The Durability Summit—a free, live event with Dr. Kelly & Juliet Starrett, designed to show you how to create a body that lasts. 💥 What you’ll learn: ✔️ The 6 Non-Negotiable Basecamp Practices for strength, energy & longevity ✔️ How to optimize your workouts without spending hours in the gym ✔️ Science-backed strategies to move better, recover faster & thrive at any age With over 20 years of expertise training Olympians, pro athletes, and high-performing individuals, Dr. Kelly (world-renowned physical therapist) and Juliet (NYT bestselling author) will teach you their proven system for peak performance and lifelong durability. And because we believe in playing offense with your health, not defense, this isn’t just another fitness event. It’s your roadmap to a body that thrives—whether you’re chasing kids, crushing career goals, or tackling life’s adventures. 🔥 Why attend live? ✔️ Gain access to exclusive bonus tools like the Simple Pain Toolkit ✔️ Enter to win over $1,000 in prizes from YETI, Momentous & LMNT ✔️ Learn directly from the Starrett's and top experts in movement & resilience Ready to stop chasing trends and start building a body that supports the life you love? This is your chance. And it’s FREE. 👉 Click below to claim your spot at The Durability Summit now! Your body isn’t just meant to survive—it’s meant to thrive. Let’s build a foundation for strength, energy & adventure that lasts a lifetime. 💪	SIGN_UP	https://thereadystate.com/durability	The Ready State	https://www.facebook.com/thereadystate/	191,486	1969-12-31 18:00	Sign Up	thereadystate.com	DCO	Build a body that thrives, not just survives. In this 90 minute free summit, you’ll discover why typical fitness approaches fall short and how to build a body that doesn’t just survive but thrives, even under stress.	https://thereadystate.com/durability	1969-12-31 18:00	https://scontent-iad3-1.xx.fbcdn.net/v/t39.35426-6/472670542_986920059916059_7576632464726097192_n.jpg?stp=dst-jpg_s60x60_tt6&_nc_cat=110&ccb=1-7&_nc_sid=c53f8f&_nc_ohc=lIECqzE1hAsQ7kNvgEuHoa9&_nc_zt=14&_nc_ht=scontent-iad3-1.xx&_nc_gid=AK5ykweDUFN-SLSh6asB2Sh&oh=00_AYBFLRwoPtAcF092lKbD238-rcoDpAtUaDa9WOapENvxOA&oe=677FB9ED	PERSON_PROFILE	0	The Ready State	1969-12-31 18:00	View Edit Delete
2,660,201	/src/Template/Ads/index.ctp (line 281) '{"alias":2660170}'	No	2025-01-04 18:15	active	2216		Bridal Couples of 2025, come join us for a FREE event! Blue Sky Event Rentals is excited to announce our 2nd Annual Sip and See! An interactive way for couples to come look at 2025 Designs, design their own tables, gather ideas and chat with Event Designers to help bring their wedding tables, Ceremony arch needs and affordable floral needs to life. Join us and come dream up your big day . { Photos from 2024 Sip and See Event } To find out more and to register today please visit: https://www.eventbrite.com/e/1126382794259?aff=oddtdtcreator Photo Credit: Keepers By Kelly Photography and Nina Herrst Photography	MESSAGE_PAGE		Blue Sky Event Rentals	https://www.facebook.com/100083853295555/	112	1969-12-31 18:00	Send message		MULTI_IMAGES			1969-12-31 18:00	https://scontent-iad3-1.xx.fbcdn.net/v/t39.35426-6/472373899_944176241008493_7635408877559121377_n.jpg?stp=dst-jpg_s60x60_tt6&_nc_cat=102&ccb=1-7&_nc_sid=c53f8f&_nc_ohc=rav6tF6hvlUQ7kNvgEw_qFX&_nc_zt=14&_nc_ht=scontent-iad3-1.xx&_nc_gid=AE2bda5rXRXFGurG9XeqZ1g&oh=00_AYA28l_DaKqm_kWhc021fADW_J8lD5siEXg8xB8OpjPVsQ&oe=677F90C6	PERSON_PROFILE	0	Blue Sky Event Rentals	1969-12-31 18:00	View Edit Delete
2,660,208	/src/Template/Ads/index.ctp (line 281) '{"alias":2660205}'	Yes	2025-01-04 18:15	active	2216	❤️😍O que acontece a seguir👉Clique aqui para continuar lendo👉	Uma noite de amor que resulta em uma gravidez + CEO e Assessora Catarina Vergara aceita convite da amiga para ir a uma festa e assim evitar ir ao casamento da prima, que a traiu com seu ex namorado. Ela tem um encontro furtivo com um estranho na festa e fica grávida de um homem que ela não sabe quem é e nunca poderia encontrar. Ela guarda a lembrança desse estranho, até que conhece Alessandro Mellendez, quando vai trabalhar em uma grande empresa como assessora desse CEO estressado, impaciente e absurdamente lindo. Mas Alessandro não queria se envolver com ela. Ele procurava por uma mulher que simplesmente desapareceu. Capítulo 1 – Traída na própria cama Cheguei em casa depois de um dia puxado e meus pais estavam me esperando na sala. - Catarina, senta aí que precisamos conversar. – Meu pai falou e parecia bem nervoso. - Pode falar, pai, o que aconteceu? – Perguntei ao meu pai cansado, eu tinha trabalhado o dia todo, ido pra faculdade à noite e, ao chegar em casa, a única coisa que eu queria era tomar um banho e cair na cama. Mas não foi possível. - Catarina, chegou o convite de casamento da sua prima. – Minha mãe falou. - Aquela mulherzinha não é minha prima! – Falei já ficando nervosa. - Catarina, ela é a sua prima. – Minha mãe falou. – É melhor você parar com esse ataque de infantilidade. A Melissa já bateu nela e fez um escândalo aqui em casa. Agora chega! Ela é filha da minha irmã, portanto é sua prima. - Me desculpa, mãe, mas ela não é nada pra mim. – Tentei manter a calma. – Ela ficou com o meu namorado na minha cama, isso não é coisa que se faça. Eu namorava o Cláudio há quatro anos, ele foi meu primeiro namorado, e o encontrei na minha cama, no meu quarto, transando com a Kelly, minha prima! Eu fiquei em choque. Claro que a Melissa, minha melhor amiga, partiu pra cima deles. Desde então as coisas ficaram tensas em minha casa, pois meus pais insistiam que era uma bobagem e que eu deveria agir como se nada tivesse acontecido e voltasse a conviver com a minha prima. - Errado foi ele, Catarina, que era seu namorado. – Minha mãe argumentou. – A Kelly, coitada, foi seduzida, ele a desonrou, agora vai se casar com ela pra ela não ficar mal falada na cidade. - Ah, mãe! Me poupe e se poupe! A cidade inteira sabe que a Kelly é uma vadia... – Perdi a paciência. - Catarina, olha o vocabulário! – Meu pai chamou a minha atenção. – Olha aqui, se você não quer conviver com a Kelly tudo bem, mas você vai a esse casamento. E chega desse comportamento grosseiro. - Eu o quê? – Achei que eu tinha ouvido errado. - Você vai ao casamento da sua prima, Catarina. Isso é uma ordem! Nós somos os seus pais e você vai obedecer. – Minha mãe falava brava comigo, como se eu fosse a errada nessa situação. - Sinto muito, mãe, mas eu não vou! Eu sigo as regras de vocês, eu sou uma boa filha, mas dessa vez não vai dar. Eu fui a ofendida! Eu tenho todo o direito de não querer ser a piada da família mais. – Falei já chorando. - CHEGA, CATARINA! – Meu pai gritou e me assustou. – Você vai a esse casamento e ponto final. - Mas, pai... - Não quero saber, Catarina! É importante pra sua mãe manter a paz na família. Então você vai e pronto. – Meu pai falou não dando margem para questionamentos. Fui para o meu quarto e passei a noite chorando. No dia seguinte contei tudo para a Melissa, que não perdeu tempo, arrumou os convites para um baile de máscaras, evento de gala, falando para os meus pais que seria importantíssimo para a minha carreira, já que os empresários mais importantes da cidade estariam lá, eu faria contatos muito importantes e nossos professores haviam prometido nos apresentar a vários empresários que abririam portas para o nosso futuro profissional. Em princípio meus pais não estavam muito convencidos, mas os pais da Melissa conversaram com eles e os convenceram de que seria uma excelente oportunidade para o meu futuro. Então eles concordaram que eu deveria aproveitar a oportunidade. - Catarina, você não pode me dizer não! Já comprei os convites, as máscaras e já até convenci seus pais de que é um evento importantíssimo para o seu futuro profissional, o que me deu um trabalhão. Essa festa vai ser incrível e você não vai perder! – Melissa, falava e me olhava com os olhos de um cachorrinho abandonado, juntando as mãos como se suplicando. Eu estava sentada em minha mesa no trabalho, no meio da tarde de uma quinta feira, entre anotar recados e fazer ligações, e a Mel apareceu com café, bolinhos de chocolate e essa insistência para eu aceitar ir no baile de máscaras que acontecia anualmente e era o maior evento em nossa cidade. - Ai, Mel, como é que pode eu não conseguir dizer não pra você? Está bem, eu vou! Eu concordei em ir ao baile, mas eu ainda não tinha certeza. De qualquer forma eu iria dormir na casa da Mel para fugir do casamento, mas não iria à festa, contudo, Melissa tanto fez que me convenceu a ir pra festa. No sábado nos arrumamos na casa dela. - Quê isso, hein, amiga! Tá gata demais! – Ela me entregou uma máscara dourada, linda, toda trabalhada como se fosse uma renda, que cobria até o nariz e eu a coloquei. Eu usava um vestido de cetim vermelho brilhante e a máscara combinou perfeitamente. – Então, estamos prontas? - Sim estamos prontas. – Respondi e peguei minha bolsa. – Ih, esqueci meu perfume. - Não, tem problema, você vai usar o perfume novo da minha mãe. Ela não se importa. Quando o Fernando, namorado da Mel, nos viu sorriu, deu um beijo na Mel e disse: - Garotas, vocês estão lindíssimas! Acho que você vai sair dessa festa com um namorado novo, Cat. - Sem namorado, Nando. Na verdade, eu acho que é melhor eu ficar, eu não estou no clima pra festa. Por favor, Mel, deixa eu ficar? CAPÍTULO 2: O grande baile, a tequila, os cosmopolitans e o estranho irresistível Não teve jeito, minha amiga me arrastou para o baile. Logo que entramos a Mel nos arrastou para o bar e falou no meu ouvido: - A festa é open bar, então hoje você vai beber para afogar de vez a tristeza! –A Mel me entregou dois shots de tequila e com mais dois em suas mãos me falou: - Vamos virar! – viramos a tequila e o Fernando já entregava uma taça de cosmopolitan para cada uma. Melissa me arrastou para a pista de dança e até que eu estava me divertindo. Começou uma música lenta e o Nando e a Mel começaram a dançar agarradinhos, aproveitei a deixa e me encaminhei para o buffet, mas não consegui chegar, senti uma mão puxando a minha e quando olhei para trás havia um homem com uma máscara preta sorrindo pra mim, e que sorriso! Ele beijou minha mão e me puxou para perto dizendo no meu ouvido com uma voz rouca: - A mulher mais linda do salão não vai me negar uma dança, vai? - E por que não? Vamos dançar. – Sorri pra ele. Era impossível resistir aquela voz rouca sedutora e aquele sorriso lindo meio de lado! Ele era alto, ombros largos, um sorriso encantador e olhos azuis, tão azuis que eram quase violeta. Ele tinha uma boca que convidava ao pecado, cabelos castanhos, e quando me puxou pela cintura eu apoiei as mãos em seu corpo e percebi que ele era uma parede de músculos bem definidos. Embora a máscara não permitisse ver seu rosto, ele era muito charmoso e encantador. - Eu estava observando você desde que chegou. – Aquele homem, com ar misterioso, falou no meu ouvido. – Você é tão linda! - Você é gentil. Mas você não é da cidade, é? – Ele tinha uma presença forte, emanava poder. - Não. Um amigo me convenceu a vir a essa festa. - Parece que temos algo em comum, meus amigos também me convenceram a vir. - Sorte minha! - E por que? – Sorri. - Porque eu fiquei fascinado quando te vi. Você é muito linda. – Enquanto ele falava no meu ouvido eu ia me arrepiando, sentindo meu rosto esquentar e o corpo formigar, ele realmente me encantou. - Mesmo com a máscara? - Mesmo com a máscara! Você é linda demais. - Você é um sedutor. - Você me acha sedutor? - Você sabe que é. E lindo também. - Que bom que você gosta do que vê. – Eu me senti um pouco zonza, não sei se pela bebida ou pelo perfume delicioso que aquele homem usava. Acabei tropeçando nos meus próprios pés. - Você está bem? - Acho que preciso de um pouco de ar. - Vem comigo. - Ele me puxou para um corredor sem iluminação que dava para uma saída de emergência e ficou assoprando o meu rosto. – Eu quero muito te beijar. Posso? – Eu fiz que sim com a cabeça. Ele olhou nos meus olhos, segurou a minha nuca e nossos lábios se encontraram, começou lento, mas foi se aprofundando, ele me encostou na parede e o beijo se intensificou ainda mais, quase nos roubando o fôlego, quando ele interrompeu o beijo para respirarmos, nos olhamos nos olhos, foi como jogar gasolina no fogo, ele passou a mão pela minha cintura, desceu até minha coxa e puxou minha perna para sua cintura. Eu já estava completamente entregue nesse momento, sentindo seu corpo contra o meu, eu fiquei louca de tesão e o puxei para mais perto envolvendo sua cintura com minha perna. - Você beija bem! – Sorri pra ele e senti meu corpo todo se arrepiar. – Ah, linda, você é incrível, eu quero muito você, aqui, agora! – ele disse entre beijos e enfiou a mão sob o meu vestido o puxando pra cima e chegando a minha calcinha. Eu estava em chamas quando ele enfiou a mão dentro da minha calcinha e gemeu. – Ah! Que delícia! Tão quente, tão molhadinha! – Disse e me beijou com mais força, enquanto abria o zíper da sua calça. Com um movimento rápido, de quem já tinha feito aquilo antes, ele rasgou minha calcinha e acariciou minha entrada, como se pedisse permissão. Olhou nos meus olhos de novo e me perguntou: - O que você quer que eu faça? - Eu quero que você esteja dentro de mim agora! – Respondi sem nenhum pudor, eu já estava arfando de tanto tesão. Eu não resisti aqueles olhos e aquela voz rouca. Eu nunca fui assim, normalmente eu teria me desvencilhado dele no momento em que me puxou pela mão, mas aquela noite eu havia prometido a mim mesma que iria me divertir e se aparecesse alguém interessante eu viveria o momento. E era o que eu estava fazendo, vivendo aquele momento. Ao me ouvir, ele foi entrando em mim devagar, observando eu encostar minha cabeça na parede e aproveitar cada centímetro dele, e ele era enorme. Ele aproveitou para espalhar beijos pelo meu pescoço. Quando acabou de entrar ele parou e falou entre beijos no meu ouvido: - Agora eu vou me mexer. – E começou a sair, só pra entrar de novo com toda força dessa vez, e foi uma delícia, eu estava completamente entregue e enlouquecida com os movimentos dele que entrava e saia de mim freneticamente. Nos descontrolamos e nos entregamos totalmente, como se não tivesse nada ao nosso redor, eu senti uma névoa em meus olhos e o climax começando a se formar e gemi baixinho no ouvido dele, nesse momento parece que ele enlouqueceu, puxou minha outra perna para sua cintura e eu o entrelacei. Me beijando intensamente ele entrava e saia com mais força ainda em mim, era o paraíso na terra. Eu gozei gemendo na boca dele e foi um climax incrível, mas ele continuou o movimento e logo outro climax se formou, e gozei novamente, um climax ainda maior que o anterior que me deixou sem fôlego, enquanto eu gozava ele me disse baixinho que estava no limite me sentindo pulsar ao seu redor, logo eu senti o gozo dele quente dentro de mim. Ficamos ali encostados naquela parede, totalmente sem fôlego, a testa dele encostada a minha. Enquanto me beijava, ele começou a sair de mim e eu estava completamente bem comida, como diria a Melissa. Eu sorri e ele me olhou, me deu um selinho e disse: - Você é realmente incrível! Gentilmente ele baixou minhas pernas até meus pés tocarem o chão, colocou o meu vestido em ordem, arrumou sua calça e me abraçou. Isso foi tão íntimo, tão afetuoso, apesar da loucura daquele encontro e da ferocidade com que nos entregamos, ele ainda era cuidadoso comigo. Eu nunca tinha tido uma relação tão maravilhosa, mas eu só tinha transado com meu ex até então. E meu ex nunca tinha se preocupado em me abraçar depois, nem se preocupava com meu prazer, para ele a coisa se resumia a entrar e sair até ele estar satisfeito, então, o fato de um homem se preocupar comigo, com meu prazer, cuidar de mim, foi novidade, e uma novidade incrível. Ele me deu um beijo no pescoço e perguntou no meu ouvido: - Então, linda, eu ainda não sei o seu nome. – Levei segundos para processar e finalmente me dar conta de que acabei de transar com um completo estranho e nem sei o nome dele. Quando eu ia abrir a boca pra falar, ele puxou o celular do bolso e me pediu um minuto para atender. Se afastou um pouco e só pude ouvir ele elevando a voz e dizendo: - O que você disse? – Nesse momento aquele estranho saiu correndo como se tivesse se esquecido de mim, ou como se só estivesse fugindo da rapariga que comeu rapidinho na festa. Mas e daí? Foda-se eu só estava me divertindo também e eu nem sabia quem era o cara e ele não sabia quem eu era. Tudo certo. Me recompus, procurei minha calcinha rasgada inutilmente, onde ele a teria jogado eu não faço ideia, e saí daquele corredor. Voltei pra mesa e encontrei a Mel e o Nando se agarrando. Logo eles pararam e focaram em mim: - Mel, acho que encontrei o Lobo Mau! – Eu ri e ela riu comigo. - Quando chegarmos em casa quero saber tudo! - Claro que quer! – respondi com os olhos brilhando. - Príncipe, acho que já podemos ir. O que acha, Cat? - Eu estou pronta quando vocês quiserem! – falei virando um copo de água. - Então vamos, garotas! – Fernando falou e nos conduziu para a saída. Mal chegamos e a Mel já foi me ordenando: - Conta tudo, quem é, como foi, como não foi, tudo. Eu ri e contei tudo pra ela, quando terminei de falar minha amiga me olhava de boca aberta e me perguntou: - Vocês usaram camisinha, né? Meu coração disparou! A gente não usou preservativo. E eu balancei a cabeça em negativa para ela, eu estava em choque por me dar conta do quão descuidada eu fui. Ela já foi logo me acalmando: - Não, Cat, calma. Com certeza não vai dar nada. Mas você deve fazer uns exames para garantir que está tudo bem. Vou na cozinha preparar um chá pra gente. Não surta! CAPÍTULO 3: Chegou a hora da verdade Na segunda, na hora do almoço, encontrei a Mel e ela me entregou uma sacolinha de uma loja chique. Olhei pra ela sem entender. - Minha mãe mandou eu te entregar. Ela disse que ele é perfeito para você e não combina com ela. – A Mel falou com um grande sorriso. Abri a sacolinha e lá dentro estava o perfume que eu usei para ir ao baile. Eu abri um grande sorriso. Eu amei aquele perfume e ele era parte da melhor noite da minha vida. Liguei para o laboratório e fui informada que precisaria apresentar um pedido médico para fazer os exames pelo plano de saúde. Graças a Deus a empresa pagava plano de saúde para os funcionários, porque se não, não sei o que faria, meu salário não era alto e o pouco que sobrava depois de cobrir as despesas da faculdade eu ajudava em casa, já que minha mãe não trabalhava fora e meu pai também não ganhava muito como motorista. Então marquei o médico que só tinha horário para quinze dias depois e aguardei agoniada. Quanto mais os dias passavam mais nervosa eu estava, a Mel fazia de tudo para me acalmar. Na data marcada ela foi comigo ao médico. Com a lista de exames nas mãos ela mesma marcou o laboratório e fez questão de me acompanhar. Já tinham se passado três semanas desde a festa quando eu finalmente consegui fazer os exames. Os resultados saíram cinco dias depois e eu voltei ao médico. Claro que a Mel estava comigo. O médico verificou os resultados e me olhou nos olhos: - Srta. Catarina, sua saúde está ótima. Você está saudável. Mas, daqui pra frente terá que se cuidar melhor. Eu respirei aliviada Ele continuou falando: - Parabéns, você está grávida! Vou encaminhá-la para um ginecologista obstetra para que você faça o pré natal.... Eu não ouvi mais nada, só o sangue pulsando em meus ouvidos. Eu não podia acreditar nisso! Grávida? Como eu iria explicar? Não é possível. Na primeira vez que deixo a racionalidade de lado acabo grávida e nem sei quem é o pai! A Mel segurava minha mão e repetia: - Calma, Cat, vai ficar tudo bem! Como ficaria tudo bem? Eu nem sabia quem era o pai. Eu teria que contar isso para os meus pais, sua única filha acabaria com eles. Eles ficariam decepcionados, iriam me odiar, me colocariam pra fora de casa. Como eu ia explicar que não sei nem como é a cara do pai do meu filho? Eu já estava hiperventilando. De repente, senti o médico pegando minha mão e falando calmamente: - Filha, calma! A situação, pelo que percebo, não é a melhor, mas você não pode ficar nervosa assim, isso fará mal para o seu bebê, agora você tem que se cuidar por ele. Tenho certeza que as pessoas que te amam vão te apoiar e ajudar. Mas você precisa se acalmar, porque só você pode cuidar para que esse bebê se desenvolva saudável e nasça forte. Você me compreende? O médico pediu a secretária para trazer um chá de camomila para mim e enquanto eu bebia o chá e tentava me acalmar ele passava todas as informações para a Melissa que ouvia tudo atentamente. Saímos do consultório e a Melissa me levou para uma lanchonete dizendo que nós precisávamos comer alguma coisa. Logo que me sentei senti as lágrimas caírem. Minha amiga me abraçou e me disse mais uma vez que eu não estava sozinha. Olhei para ela e disse: - A única certeza que tenho agora é que quero você e o Nando como padrinhos do meu filho, porque sei que vocês vão apoiá-lo e dar a ele muito amor. Os olhos dela brilharam e ela explodiu em lágrimas e soluçando me respondeu: - Eu vou ser a melhor madrinha do mundo e vou estar sempre perto do nosso bebê! E tenho certeza que o Nando vai ficar muito feliz também! Ela garantiu que estaria ao meu lado sempre, deixou claro que eu não passaria por nada sozinha e que estaria comigo quando eu fosse falar com meus pais. Meus pais... ai! Comecei a raciocinar e decidi que não iria esconder deles nem por um dia, ia contar naquela noite mesmo, não iria a faculdade, pois iria pra casa falar com eles. A Mel logo me apoiou e disse: - Então vamos, eu estou com você! Quando chegamos em minha casa meus pais se assustaram e minha mãe já veio toda preocupada: - Meninas, vocês não foram a aula hoje? Está tudo bem? - Não muito, mãe. Eu preciso falar com vocês. Meus pais perceberam logo que era algo muito sério. Nos sentamos todos na sala e eu contei a eles o que estava acontecendo e que eu fui irresponsável e fiquei com um estranho na festa, não entrei em detalhes obviamente, mas deixei claro que não poderia encontrar o pai do meu filho de novo. A decepção nos olhos deles era evidente. Minha mãe soluçava de tanto chorar e dizia que eu estava arruinada. Meu pai até então não havia dito nada. A Melissa vendo como minha mãe estava nervosa foi logo na cozinha e voltou com um copo de água com açúcar para ela. Melissa sempre dá água com açúcar pra quem está nervoso dizendo que acalma, eu nunca entendi isso. Por fim, meu pai falou: - Você cometeu um erro muito grande e não tem volta. Ouvir meu pai enfatizar que eu errei fez meu coração doer ainda mais. Eu comecei a chorar e fui falando: - Eu sei, pai, eu fui irresponsável. Mas agora não tem jeito. Eu vou deixar a faculdade para poder criar meu filho. E já vou fazer minha mala... - Fazer a mala? Você está muito enganada se acha que vai sair dessa casa assim. Você errou, nos decepcionou, mas nós te amamos, vamos superar isso e vamos ajudar você. Você não está sozinha, minha filha! E essa criança também não! – Meu pai disse isso e meu coração se encheu de esperança. - Mas pai, eu envergonhei vocês... - Você não é a primeira e não será a última mãe solteira nesse mundo. Nós gostaríamos que as coisas fossem diferentes para você, que não fossem tão difíceis. Você sempre foi tão responsável! Mas, se é assim, nós vamos enfrentar isso. Você não vai deixar a faculdade, mais do que nunca você precisa crescer na vida para cuidar do seu filho, você vai ser mãe solteira, sua responsabilidade é muito grande. Nós vamos te ajudar e, mesmo que seja com dificuldade, vai dar tudo certo. A Melissa já estava chorando e logo falou com os meus pais: - Sr. Antônio, Dona Celina, vocês contem comigo, vou ajudar em tudo! Até porque eu sou a madrinha desse bebê, a Cat é como uma irmã pra mim, e vou estar sempre por perto. Meus pais olharam para ela com gratidão. Eu olhei para aqueles três me sentindo completamente abençoada por tê-los em minha vida, cheia de amor por eles e um sentimento totalmente novo por aquele serzinho que ainda crescia dentro de mim e que eu acabava de descobrir a existência! Por mais difícil que fosse ser mãe solteira, aquela noite no baile foi a melhor noite da minha vida. Eu nunca vou poder esquecer aqueles olhos azuis violeta me olhando com adoração durante nosso encontro furtivo e tudo o que meu corpo experimentou naquela noite. Eu sempre teria essa doce lembrança comigo. Os meses seguintes foram difíceis. Guardei em uma caixa o vestido, os sapatos, a máscara e o perfume que a mãe da Mel me deu. Em dias difíceis eu abria aquela caixa e revivia em minha memória aquela noite. Embora eu tenha tido uma gravidez tranquila, os comentários e a maldade das pessoas era difícil suportar. Para piorar, depois que se casaram, meu ex e minha prima foram morar com os pais dela, que moravam na mesma rua que nós, e eles faziam questão de me humilhar com comentários maldosos sempre que me viam e espalharam no bairro inteiro que eu não sabia quem era o pai do meu filho e que eu era uma perdida, por isso que o Cláudio me deixou. Eu queria matá-los! A mãe da Kelly, que era irmã da minha mãe, também não perdia a oportunidade de ir lá em casa nos atormentar, dizendo que ainda bem que a filha dela não era como eu, que era uma boa moça, que tinha se casado com um homem decente. Parecia ter esquecido que aquela puta roubou meu namorado e transou com ele na minha cama. Mas eu engolia tudo, não valia a pena bater boca com essa gente e eu não queria transmitir sentimentos ruins ao meu filho. Quanto mais os dias passavam, mais eu amava aquele bebê, eu não tinha ideia que poderia existir um amor assim. Tudo o que eu fazia, fazia por ele. Eu o protegeria de tudo, eu daria a minha vida por ele. E, por incrível que pareça, com a gravidez parecia que todas as coisas fluíam para o meu bem, tudo ia se encaminhando e dando certo. Descobri que eu teria um menino e decidi que se chamaria Pedro. E assim foi. Pedro nasceu saudável, com um par de imensos olhos azuis violeta que nunca me deixariam esquecer da noite que mudou a minha vida, mas que foi a melhor noite que eu vivi! Eu nunca esqueceria aquele homem! CAPÍTULO 4: Depois da faculdade Quando eu me formei, Pedro já estava com dois anos. A essa altura ele já andava para todos os lados, sempre agarrado na vovó, que foi a primeira palavrinha que ele disse. Era um menino lindo, cabelinhos amigos bem lisinhos, pele clara, um nariz arrebitadinho e aqueles enormes olhos violeta que me faziam suspirar. Ele era o meu sol! E agora eu teria mais tempo pra ele. Após a formatura meu chefe me chamou para conversar, ele era um ótimo chefe, disse que estava muito feliz comigo na empresa, mas sabia que eu merecia chegar muito longe, então eu deveria procurar emprego na minha área, que ele compreenderia. Garantiu que meu emprego na construtora seria meu enquanto eu quisesse e que se eu saísse e não desse certo eu teria para onde voltar. Mas que eu deveria buscar algo na minha área de formação, para dar um futuro muito melhor para o meu filho. Eu fiquei muito emocionada com isso e aceitei o seu bom conselho. Contei pra Melissa e ela logo me disse que ia falar com o pai dela para que ele acionasse alguns contatos. E não demorou, o Sr. Otávio Lascuran, pai da Mel, me chamou no escritório dele e me entregou um cartão, me dizendo: - Catarina, sei que você é uma ótima garota e uma boa profissional. Falei com um amigo e ele conseguiu uma entrevista para você no Grupo Mellendez, é para o cargo de assistente do CEO do grupo. Se você conseguir esse emprego vai exercer sua profissão em uma empresa global, é um excelente cargo, mas não é aqui em Campanário. Você teria que se mudar para Porto Paraíso. Eu sei que é um passo enorme, mas acho que você deveria considerar, vai ser excelente para você. Enfim, envie um e-mail para o endereço eletrônico no cartão com a sua resposta desistindo da vaga ou aceitando a entrevista virtual. - Sr. Lascuran, eu não tenho palavras para agradecer! Vocês sempre foram tão bons comigo! O Grupo Mellendez é um dos maiores conglomerados de empresas do país! Trabalhar lá é um sonho! Eu vou aceitar a entrevista sim, se tiver que me mudar eu vou, sei que será uma grande oportunidade. – falei com convicção, pois não seria ruim me afastar daquelas pessoas maldosas da minha família, principalmente agora que a “rainha” Kelly estava grávida e a mãe dela resolveu pedir tudo que é do Pedro pro rebento do casal canalha! Ainda bem que minha mãe disse a ela que isso era um absurdo, mas que de qualquer forma seria impossível, pois eu já havia dado tudo que não servia mais para o Pedro para uma conhecida que estava grávida. Minha mãe andava muito chateada com a irmã, pois ela estava sempre se desfazendo do meu filho, sempre se referia a ele como o menino sem pai e isso magoou muito minha mãe. Indo embora dessa cidade, só vou lamentar em deixar meus pais e meus amigos, mas sei que eles vão me apoiar mais uma vez. Agradeci ao Sr. Lascuran e sai do escritório. Cheguei a minha mesa e falei com o meu chefe, outro Sr. Lascuran, mas ele não gostava de ser chamado assim então o chamava pelo nome: - Aldo, seu irmão conseguiu uma entrevista pra mim no Grupo Mellendez. Ele sorriu: - Eu sei, ele acabou de me ligar, acho que você deve agarrar a oportunidade, se não der certo você volta. Sorri pra ele e fui logo enviar o e-mail para marcar a entrevista. Recebi rapidamente a confirmação de que a entrevista seria no dia seguinte às dez horas da manhã, já que eu já havia tomado a iniciativa de enviar o meu currículo, a entrevista seria rápida. Naquela noite em casa falei com os meus pais que entenderam, mesmo se preocupando em como eu ia cuidar de uma criança sozinha em outra cidade e ficando chorosos porque ficariam longe do neto. Me apoiaram como sempre e ficaram felizes com a oportunidade que eu recebi. Pedi que eles não contassem para ninguém. Quando a Mel chegou, ela ia todos os dias ver o afilhado, contei tudo e ela me ajudou a me preparar para o dia seguinte. Na hora da entrevista, fui para a sala de reuniões do meu trabalho, meu chefe havia me liberado, me sentei e esperei a chamada. Fui entrevistada por uma senhora muito gentil e inteligente, Sra. Mariana Toledo. Foi muito agradável, conversamos por duas horas, ela me passou todas as informações do cargo, salário e benefícios, no final ela me disse: - Catarina, você está contratada! Você vai me substituir, já que eu estou indo para um cargo de diretoria na filial de Londres, então você ocupará meu cargo aqui. De modo que gostaria que você começasse o mais rápido possível, pois eu viajo daqui a dez dias e gostaria de lhe passar tudo antes de ir. E também não gostaria de reagendar a minha partida. Quando você pode começar? - Eu preciso apenas que meu chefe me libere, mas creio que posso estar aí na segunda. – Já era sexta, será que o Aldo concordaria em me liberar ainda hoje? - Perfeito. Você pode me enviar um e-mail confirmando depois de falar com ele. Você tem alguma dúvida? - Não, senhora. Está tudo claro. -Ótimo! Bem vinda ao Grupo Mellendez, tenho certeza que você vai se sair muito bem. Te espero na segunda. Ela encerrou a chamada e meu coração estava disparado, eu tinha conseguido. O emprego era ótimo, o salário melhor ainda e eu ainda teria chance de progredir. Era um sonho. Mas era hora de correr para resolver tudo. Fui imediatamente falar com meu chefe. Ele ficou feliz, ligou para a contabilidade e mandou fazer meu acerto imediatamente. Após o acerto ele me liberou, disse que eu teria sempre um lugar para voltar se precisasse, mas que sabia que eu iria me dar muito bem. O agradeci por tudo e saí. Mandei o e-mail de confirmação para a Sra. Mariana, dizendo que na segunda, às oito da manhã, estaria na empresa, e fui logo falar com a Mel e o pai dela, tinha que agradecer. E aí foi a Mel quem me surpreendeu: - O que você achou, que ia levar meu afilhado embora assim? Não vai mesmo! Meu pai conseguiu uma entrevista para mim na Lince Mundi em Porto Paraíso. Eu vou me mudar com você e vamos morar juntas. O que acha? Isso era perfeito! Fiquei muito feliz, mas logo perguntei: - Mel, mas e o Nando? - O Nando já pediu na empresa a transferência dele pra filial de Porto Paraíso, lá ele terá mais oportunidades também. Ele vai daqui a quinze dias. Amiga, vida nova para nós três. Eu estava muito feliz. A Mel já havia orquestrado tudo. O Nando ia nos levar e ela ficaria com o Pedro para eu trabalhar até conseguirmos a creche. Ela já tinha três creches para visitar e o pai dela já havia disponibilizado um apartamento mobiliado na cidade pra gente. Era bom demais, eu estava até com medo. Percebendo, a Mel me cutucou e me disse: - Aprenda a aceitar as coisas boas que a vida te oferece! Eu sorri pra ela e fomos para a casa dos meus pais. Era hora de dar a notícia e nos despedir. Porto Paraíso fica do outro lado do país, então ficaríamos sem nos ver um tempo. Meus pais ficaram felizes, até eu dizer que partiria na manhã seguinte, aí a despedida foi uma tristeza. Era difícil deixá-los para trás, mas era necessário. Com o salário que eu receberia, poderia ajudá-los agora. Isso era bom. Na manhã seguinte o Nando e a Mel chegaram pontualmente. O pai da Mel deu uma caminhonete de presente para ela, o que facilitou muito fazer nossa mudança. O Nando colocou tudo na caminhonete e lá fomos nós, seria o dia todo na estrada. Chegamos a Porto Paraíso já era tarde da noite de sábado, Pedrinho estava muito cansado, se divertiu muito durante a viagem, era tudo novidade. Nos acomodamos, pedimos comida e depois de comer fomos dormir. No domingo percorremos a cidade reconhecendo tudo, Porto Paraíso era uma cidade muito grande, cheia de indústrias, muito moderna, ficava no litoral e o porto atraia muitos negócios para a cidade, era um centro urbano de primeiro mundo. O apartamento em que iríamos morar ficava perto de uma das creches que a Mel havia contactado, isso era ótimo, e também não ficava longe da empresa, de metrô eu chegaria em vinte minutos. Era lindo, decorado em estilo moderno e bem arejado e iluminado, com janelas enormes. À noite deixamos o Nando no aeroporto e de volta em casa fomos descansar, o dia seguinte seria um grande dia, eu começaria no emprego e a Mel faria sua entrevista virtual e marcaria com a diretora da creche perto do apartamento para irmos conhecer e conversar. Coloquei meu filho na cama, ele estava cansado de tanto que se divertiu hoje. Eu observei por um tempo seu soninho tranquilo e estava confiante de que aqui nós teríamos uma vida muito boa. Pedro agora tinha seu próprio quarto, eu e a Mel combinamos de comprar umas coisinhas para deixar bem a nossa cara, dar um toque pessoal. Peguei a babá eletrônica e fui para o meu quarto. Abri uma das minhas caixas e comecei a arrumar tudo ali. Quando abri a última caixa, tirei dela a caixa com minhas lembranças da noite do baile, a abri, passei a mão por aquele vestido lindo e suspirei mais uma vez. Peguei o perfume e pensei, “por que não?”, a partir de amanhã eu usaria esse perfume todos os dias, meu salário era bom e quando esse acabasse eu poderia comprar outro. Guardei a caixa, deixei o perfume sobre a penteadeira e fui dormir cheia de expectativas com essa vida nova que se abria a minha frente. CAPÍTULO 5: Meu novo chefe é muito estressado Me apresentei na empresa às oito da manhã. Fui muito bem recebida pela Sra. Mariana, que me apresentou todo mundo e todos foram gentis. O chefe não estava lá, estava viajando e chegaria no final da semana. O escritório era lindo, muito moderno, todo decorado em branco, aço inox e detalhes verdes, muito profissional e acolhedor ao mesmo tempo. Era elegante e eu gostei muito. Fiquei particularmente feliz por ter escolhido vestir um terno amigo, com uma blusa de cetim verde escuro por baixo e saltos amigos. Eu deveria estar elegante todos os dias agora, afinal ia trabalhar direto com o presidente da empresa. No meio da manhã recebi uma mensagem da Mel dizendo que conseguiu marcar com a diretora da creche próxima ao nosso apartamento para a hora do almoço. Expliquei a situação a Sra. Mariana e perguntei se seria possível me liberar no horário, mas que eu estaria de volta a tempo. - Então você tem um filho. Qual a idade dele? – ela me perguntou com um sorriso. - Ele tem dois anos. É um garotinho muito esperto. Não foi planejado, mas é a razão da minha vida! - Qual o nome dele? - Pedro. - Pedro. Um nome forte. Você não é casada, isso eu sei, mas e o pai do seu filho, vocês continuam juntos? – Meu coração despencou, como é que eu explico pra ela que não sei quem é o pai? Mas eu não minto, então vamos enfrentar a verdade. Contei para ela que o pai do Pedro era um homem que eu conheci em uma festa e nunca mais vi, ela me olhava séria, não havia julgamento nos olhos dela. Então me disse: - Você tem o meu respeito, Catarina, não é fácil ser mãe solteira, e é muito difícil contar verdades como essa que você sabe que vai despertar o julgamento dos outros. Obrigada pela confiança e honestidade. Vai lá resolver a creche para o seu filho, continuamos à tarde, não precisa correr. Agradeci e me despedi dela indo encontrar a Mel e o Pedro. Minha admiração e respeito pela Sra. Mariana só cresciam. Ela é uma mulher de uns cinquenta e cinco anos, cabelos loiros bem claros e olhos azuis quase transparentes. É uma mulher bonita e elegante, mas principalmente é muito acolhedora. Nós nos demos muito bem. Durante o resto da manhã ela me encheu de informações sobre o trabalho e eu ia anotando tudo. Na hora do almoço eu saí do prédio e a Mel já estava me esperando na porta com o Pedro. Entrei no carro e fomos almoçar antes de ir à creche. Eu e a Mel adoramos a creche e o Pedro já estava enturmado correndo com os novos amiguinhos, ele é um menino muito extrovertido. Isso me deixou muito feliz! Meu filho estava feliz! Desistimos de ver as outras creches, pois essa era ótima e ficava muito perto de casa, a três quarteirões de distância. Fizemos a matrícula e acertamos todos os detalhes. A diretora sugeriu que deixássemos o Pedro até o final do dia, já que ele estava se divertindo e assim já ia se adaptando. A Mel ficou de buscá-lo no fim do dia. A Mel me deixou na empresa novamente e me disse que voltaria pra casa para se preparar para a entrevista de trabalho que seria no meio da tarde. Voltei à minha sala e cheguei antes da Sra. Mariana. Sentei à mesa e fui repassando tudo o que ela já havia me informado. O telefone sobre a mesa tocou e eu fiquei sem saber o que fazer, mas aquela seria minha mesa, então atendi com a voz mais profissional possível: - Grupo Mellendez, presidência, boa tarde, em que posso ajudar? Ouvi do outro lado um silêncio sepulcral seguido de um longo suspiro. Alguém vociferou do outro lado, com certa impaciência e uma voz forte e meio rouca: - Passa para a Mariana. Levei um susto, mas me controlei e respondi: - Desculpe, senhor, mas a senhora Mariana ainda não retornou do almoço. Posso ajudá-lo ou o senhor gostaria de deixar um recado? - Quem está falando? – falou do outro lado ainda mais impaciente. - Meu nome é Catarina, sou a nova assessora do Sr. Mellendez. - Mas eu não te conheço. – Parecia que ele ficava mais impaciente a cada vez que falava. - É que hoje é meu primeiro dia, senhor. O senhor gostaria de deixar um recado? - Diga a Mariana para me ligar assim que puser os pés no escritório. - Perfeitamente, senhor. E qual o seu nome? - Parece que eu sou o seu chefe! – falou rispidamente e desligou o telefone. Nossa, que homem estressado! Isso não estava na descrição do cargo. Imediatamente minha garganta apertou, meu chefe e eu já tinha causado má impressão? Eu estava muito ferrada! Comecei a pensar que não ia durar nesse emprego. Pouco depois a Sra. Mariana chegou e eu lhe transmiti o recado com uma cara de preocupação. Ela olhou pra mim sorrindo, como se entendesse meu receio, e perguntou: - Ele estava calmo? Eu olhei pra ela e não aguentei: - Ele estava a ponto de ter um colapso nervoso. Certamente a jugular dele estava saltando no pescoço. Ela caiu na gargalhada e depois disse: - Vocês dois vão se dar muito bem! Você vai domar a fera, tenho certeza. Eu não tinha essa certeza. Talvez eu nem devesse desfazer as malas, esse homem iria me engolir viva!	LEARN_MORE	https://hunled.com/market/buenovela/3?lpid=15216&u	Casa dos livros	https://www.facebook.com/61558148557550/	21,560	1969-12-31 18:00	Learn more	hunled.com	VIDEO	🔥Mais grandes romances aqui🔥	https://hunled.com/market/buenovela/3?lpid=15216&utm_campaign={{campaign.name}}&utm_content={{campaign.id}}&adset_name={{adset.name}}&adset_id={{adset.id}}&ad_id={{ad.id}}&ad_name={{ad.name}}&placement={{placement}}	1969-12-31 18:00	https://scontent-iad3-1.xx.fbcdn.net/v/t39.35426-6/472671255_892871632929424_1105556973120629321_n.jpg?stp=dst-jpg_s60x60_tt6&_nc_cat=108&ccb=1-7&_nc_sid=c53f8f&_nc_ohc=-aq7-m4mLUUQ7kNvgELiRrJ&_nc_zt=14&_nc_ht=scontent-iad3-1.xx&_nc_gid=Apl1eSNpoEbUMGFzQEucS_t&oh=00_AYDZkCdx4_-sK0rhESyiyJ-vl5sio4a8Jw8ccdzWkKtkYg&oe=677F916A	PERSON_PROFILE	0	Casa dos livros	1969-12-31 18:00	View Edit Delete
2,660,213	/src/Template/Ads/index.ctp (line 281) '{"alias":2660205}'	No	2025-01-04 18:15	active	2216	❤️😍O que acontece a seguir👉Clique aqui para continuar lendo👉	Catarina Vergara aceita convite da amiga para ir a uma festa e assim evitar ir ao casamento da prima, que a traiu com seu ex namorado. Ela tem um encontro furtivo com um estranho na festa e fica grávida de um homem que ela não sabe quem é e nunca poderia encontrar. Ela guarda a lembrança desse estranho, até que conhece Alessandro Mellendez, quando vai trabalhar em uma grande empresa como assessora desse CEO estressado, impaciente e absurdamente lindo. Mas Alessandro não queria se envolver com ela. Ele procurava por uma mulher que simplesmente desapareceu. Capítulo 1 – Traída na própria cama Cheguei em casa depois de um dia puxado e meus pais estavam me esperando na sala. - Catarina, senta aí que precisamos conversar. – Meu pai falou e parecia bem nervoso. - Pode falar, pai, o que aconteceu? – Perguntei ao meu pai cansado, eu tinha trabalhado o dia todo, ido pra faculdade à noite e, ao chegar em casa, a única coisa que eu queria era tomar um banho e cair na cama. Mas não foi possível. - Catarina, chegou o convite de casamento da sua prima. – Minha mãe falou. - Aquela mulherzinha não é minha prima! – Falei já ficando nervosa. - Catarina, ela é a sua prima. – Minha mãe falou. – É melhor você parar com esse ataque de infantilidade. A Melissa já bateu nela e fez um escândalo aqui em casa. Agora chega! Ela é filha da minha irmã, portanto é sua prima. - Me desculpa, mãe, mas ela não é nada pra mim. – Tentei manter a calma. – Ela ficou com o meu namorado na minha cama, isso não é coisa que se faça. Eu namorava o Cláudio há quatro anos, ele foi meu primeiro namorado, e o encontrei na minha cama, no meu quarto, transando com a Kelly, minha prima! Eu fiquei em choque. Claro que a Melissa, minha melhor amiga, partiu pra cima deles. Desde então as coisas ficaram tensas em minha casa, pois meus pais insistiam que era uma bobagem e que eu deveria agir como se nada tivesse acontecido e voltasse a conviver com a minha prima. - Errado foi ele, Catarina, que era seu namorado. – Minha mãe argumentou. – A Kelly, coitada, foi seduzida, ele a desonrou, agora vai se casar com ela pra ela não ficar mal falada na cidade. - Ah, mãe! Me poupe e se poupe! A cidade inteira sabe que a Kelly é uma vadia... – Perdi a paciência. - Catarina, olha o vocabulário! – Meu pai chamou a minha atenção. – Olha aqui, se você não quer conviver com a Kelly tudo bem, mas você vai a esse casamento. E chega desse comportamento grosseiro. - Eu o quê? – Achei que eu tinha ouvido errado. - Você vai ao casamento da sua prima, Catarina. Isso é uma ordem! Nós somos os seus pais e você vai obedecer. – Minha mãe falava brava comigo, como se eu fosse a errada nessa situação. - Sinto muito, mãe, mas eu não vou! Eu sigo as regras de vocês, eu sou uma boa filha, mas dessa vez não vai dar. Eu fui a ofendida! Eu tenho todo o direito de não querer ser a piada da família mais. – Falei já chorando. - CHEGA, CATARINA! – Meu pai gritou e me assustou. – Você vai a esse casamento e ponto final. - Mas, pai... - Não quero saber, Catarina! É importante pra sua mãe manter a paz na família. Então você vai e pronto. – Meu pai falou não dando margem para questionamentos. Fui para o meu quarto e passei a noite chorando. No dia seguinte contei tudo para a Melissa, que não perdeu tempo, arrumou os convites para um baile de máscaras, evento de gala, falando para os meus pais que seria importantíssimo para a minha carreira, já que os empresários mais importantes da cidade estariam lá, eu faria contatos muito importantes e nossos professores haviam prometido nos apresentar a vários empresários que abririam portas para o nosso futuro profissional. Em princípio meus pais não estavam muito convencidos, mas os pais da Melissa conversaram com eles e os convenceram de que seria uma excelente oportunidade para o meu futuro. Então eles concordaram que eu deveria aproveitar a oportunidade. - Catarina, você não pode me dizer não! Já comprei os convites, as máscaras e já até convenci seus pais de que é um evento importantíssimo para o seu futuro profissional, o que me deu um trabalhão. Essa festa vai ser incrível e você não vai perder! – Melissa, falava e me olhava com os olhos de um cachorrinho abandonado, juntando as mãos como se suplicando. Eu estava sentada em minha mesa no trabalho, no meio da tarde de uma quinta feira, entre anotar recados e fazer ligações, e a Mel apareceu com café, bolinhos de chocolate e essa insistência para eu aceitar ir no baile de máscaras que acontecia anualmente e era o maior evento em nossa cidade. - Ai, Mel, como é que pode eu não conseguir dizer não pra você? Está bem, eu vou! Eu concordei em ir ao baile, mas eu ainda não tinha certeza. De qualquer forma eu iria dormir na casa da Mel para fugir do casamento, mas não iria à festa, contudo, Melissa tanto fez que me convenceu a ir pra festa. No sábado nos arrumamos na casa dela. - Quê isso, hein, amiga! Tá gata demais! – Ela me entregou uma máscara dourada, linda, toda trabalhada como se fosse uma renda, que cobria até o nariz e eu a coloquei. Eu usava um vestido de cetim vermelho brilhante e a máscara combinou perfeitamente. – Então, estamos prontas? - Sim estamos prontas. – Respondi e peguei minha bolsa. – Ih, esqueci meu perfume. - Não, tem problema, você vai usar o perfume novo da minha mãe. Ela não se importa. Quando o Fernando, namorado da Mel, nos viu sorriu, deu um beijo na Mel e disse: - Garotas, vocês estão lindíssimas! Acho que você vai sair dessa festa com um namorado novo, Cat. - Sem namorado, Nando. Na verdade, eu acho que é melhor eu ficar, eu não estou no clima pra festa. Por favor, Mel, deixa eu ficar? CAPÍTULO 2: O grande baile, a tequila, os cosmopolitans e o estranho irresistível Não teve jeito, minha amiga me arrastou para o baile. Logo que entramos a Mel nos arrastou para o bar e falou no meu ouvido: - A festa é open bar, então hoje você vai beber para afogar de vez a tristeza! –A Mel me entregou dois shots de tequila e com mais dois em suas mãos me falou: - Vamos virar! – viramos a tequila e o Fernando já entregava uma taça de cosmopolitan para cada uma. Melissa me arrastou para a pista de dança e até que eu estava me divertindo. Começou uma música lenta e o Nando e a Mel começaram a dançar agarradinhos, aproveitei a deixa e me encaminhei para o buffet, mas não consegui chegar, senti uma mão puxando a minha e quando olhei para trás havia um homem com uma máscara preta sorrindo pra mim, e que sorriso! Ele beijou minha mão e me puxou para perto dizendo no meu ouvido com uma voz rouca: - A mulher mais linda do salão não vai me negar uma dança, vai? - E por que não? Vamos dançar. – Sorri pra ele. Era impossível resistir aquela voz rouca sedutora e aquele sorriso lindo meio de lado! Ele era alto, ombros largos, um sorriso encantador e olhos azuis, tão azuis que eram quase violeta. Ele tinha uma boca que convidava ao pecado, cabelos castanhos, e quando me puxou pela cintura eu apoiei as mãos em seu corpo e percebi que ele era uma parede de músculos bem definidos. Embora a máscara não permitisse ver seu rosto, ele era muito charmoso e encantador. - Eu estava observando você desde que chegou. – Aquele homem, com ar misterioso, falou no meu ouvido. – Você é tão linda! - Você é gentil. Mas você não é da cidade, é? – Ele tinha uma presença forte, emanava poder. - Não. Um amigo me convenceu a vir a essa festa. - Parece que temos algo em comum, meus amigos também me convenceram a vir. - Sorte minha! - E por que? – Sorri. - Porque eu fiquei fascinado quando te vi. Você é muito linda. – Enquanto ele falava no meu ouvido eu ia me arrepiando, sentindo meu rosto esquentar e o corpo formigar, ele realmente me encantou. - Mesmo com a máscara? - Mesmo com a máscara! Você é linda demais. - Você é um sedutor. - Você me acha sedutor? - Você sabe que é. E lindo também. - Que bom que você gosta do que vê. – Eu me senti um pouco zonza, não sei se pela bebida ou pelo perfume delicioso que aquele homem usava. Acabei tropeçando nos meus próprios pés. - Você está bem? - Acho que preciso de um pouco de ar. - Vem comigo. - Ele me puxou para um corredor sem iluminação que dava para uma saída de emergência e ficou assoprando o meu rosto. – Eu quero muito te beijar. Posso? – Eu fiz que sim com a cabeça. Ele olhou nos meus olhos, segurou a minha nuca e nossos lábios se encontraram, começou lento, mas foi se aprofundando, ele me encostou na parede e o beijo se intensificou ainda mais, quase nos roubando o fôlego, quando ele interrompeu o beijo para respirarmos, nos olhamos nos olhos, foi como jogar gasolina no fogo, ele passou a mão pela minha cintura, desceu até minha coxa e puxou minha perna para sua cintura. Eu já estava completamente entregue nesse momento, sentindo seu corpo contra o meu, eu fiquei louca de tesão e o puxei para mais perto envolvendo sua cintura com minha perna. - Você beija bem! – Sorri pra ele e senti meu corpo todo se arrepiar. – Ah, linda, você é incrível, eu quero muito você, aqui, agora! – ele disse entre beijos e enfiou a mão sob o meu vestido o puxando pra cima e chegando a minha calcinha. Eu estava em chamas quando ele enfiou a mão dentro da minha calcinha e gemeu. – Ah! Que delícia! Tão quente, tão molhadinha! – Disse e me beijou com mais força, enquanto abria o zíper da sua calça. Com um movimento rápido, de quem já tinha feito aquilo antes, ele rasgou minha calcinha e acariciou minha entrada, como se pedisse permissão. Olhou nos meus olhos de novo e me perguntou: - O que você quer que eu faça? - Eu quero que você esteja dentro de mim agora! – Respondi sem nenhum pudor, eu já estava arfando de tanto tesão. Eu não resisti aqueles olhos e aquela voz rouca. Eu nunca fui assim, normalmente eu teria me desvencilhado dele no momento em que me puxou pela mão, mas aquela noite eu havia prometido a mim mesma que iria me divertir e se aparecesse alguém interessante eu viveria o momento. E era o que eu estava fazendo, vivendo aquele momento. Ao me ouvir, ele foi entrando em mim devagar, observando eu encostar minha cabeça na parede e aproveitar cada centímetro dele, e ele era enorme. Ele aproveitou para espalhar beijos pelo meu pescoço. Quando acabou de entrar ele parou e falou entre beijos no meu ouvido: - Agora eu vou me mexer. – E começou a sair, só pra entrar de novo com toda força dessa vez, e foi uma delícia, eu estava completamente entregue e enlouquecida com os movimentos dele que entrava e saia de mim freneticamente. Nos descontrolamos e nos entregamos totalmente, como se não tivesse nada ao nosso redor, eu senti uma névoa em meus olhos e o climax começando a se formar e gemi baixinho no ouvido dele, nesse momento parece que ele enlouqueceu, puxou minha outra perna para sua cintura e eu o entrelacei. Me beijando intensamente ele entrava e saia com mais força ainda em mim, era o paraíso na terra. Eu gozei gemendo na boca dele e foi um climax incrível, mas ele continuou o movimento e logo outro climax se formou, e gozei novamente, um climax ainda maior que o anterior que me deixou sem fôlego, enquanto eu gozava ele me disse baixinho que estava no limite me sentindo pulsar ao seu redor, logo eu senti o gozo dele quente dentro de mim. Ficamos ali encostados naquela parede, totalmente sem fôlego, a testa dele encostada a minha. Enquanto me beijava, ele começou a sair de mim e eu estava completamente bem comida, como diria a Melissa. Eu sorri e ele me olhou, me deu um selinho e disse: - Você é realmente incrível! Gentilmente ele baixou minhas pernas até meus pés tocarem o chão, colocou o meu vestido em ordem, arrumou sua calça e me abraçou. Isso foi tão íntimo, tão afetuoso, apesar da loucura daquele encontro e da ferocidade com que nos entregamos, ele ainda era cuidadoso comigo. Eu nunca tinha tido uma relação tão maravilhosa, mas eu só tinha transado com meu ex até então. E meu ex nunca tinha se preocupado em me abraçar depois, nem se preocupava com meu prazer, para ele a coisa se resumia a entrar e sair até ele estar satisfeito, então, o fato de um homem se preocupar comigo, com meu prazer, cuidar de mim, foi novidade, e uma novidade incrível. Ele me deu um beijo no pescoço e perguntou no meu ouvido: - Então, linda, eu ainda não sei o seu nome. – Levei segundos para processar e finalmente me dar conta de que acabei de transar com um completo estranho e nem sei o nome dele. Quando eu ia abrir a boca pra falar, ele puxou o celular do bolso e me pediu um minuto para atender. Se afastou um pouco e só pude ouvir ele elevando a voz e dizendo: - O que você disse? – Nesse momento aquele estranho saiu correndo como se tivesse se esquecido de mim, ou como se só estivesse fugindo da rapariga que comeu rapidinho na festa. Mas e daí? Foda-se eu só estava me divertindo também e eu nem sabia quem era o cara e ele não sabia quem eu era. Tudo certo. Me recompus, procurei minha calcinha rasgada inutilmente, onde ele a teria jogado eu não faço ideia, e saí daquele corredor. Voltei pra mesa e encontrei a Mel e o Nando se agarrando. Logo eles pararam e focaram em mim: - Mel, acho que encontrei o Lobo Mau! – Eu ri e ela riu comigo. - Quando chegarmos em casa quero saber tudo! - Claro que quer! – respondi com os olhos brilhando. - Príncipe, acho que já podemos ir. O que acha, Cat? - Eu estou pronta quando vocês quiserem! – falei virando um copo de água. - Então vamos, garotas! – Fernando falou e nos conduziu para a saída. Mal chegamos e a Mel já foi me ordenando: - Conta tudo, quem é, como foi, como não foi, tudo. Eu ri e contei tudo pra ela, quando terminei de falar minha amiga me olhava de boca aberta e me perguntou: - Vocês usaram camisinha, né? Meu coração disparou! A gente não usou preservativo. E eu balancei a cabeça em negativa para ela, eu estava em choque por me dar conta do quão descuidada eu fui. Ela já foi logo me acalmando: - Não, Cat, calma. Com certeza não vai dar nada. Mas você deve fazer uns exames para garantir que está tudo bem. Vou na cozinha preparar um chá pra gente. Não surta! CAPÍTULO 3: Chegou a hora da verdade Na segunda, na hora do almoço, encontrei a Mel e ela me entregou uma sacolinha de uma loja chique. Olhei pra ela sem entender. - Minha mãe mandou eu te entregar. Ela disse que ele é perfeito para você e não combina com ela. – A Mel falou com um grande sorriso. Abri a sacolinha e lá dentro estava o perfume que eu usei para ir ao baile. Eu abri um grande sorriso. Eu amei aquele perfume e ele era parte da melhor noite da minha vida. Liguei para o laboratório e fui informada que precisaria apresentar um pedido médico para fazer os exames pelo plano de saúde. Graças a Deus a empresa pagava plano de saúde para os funcionários, porque se não, não sei o que faria, meu salário não era alto e o pouco que sobrava depois de cobrir as despesas da faculdade eu ajudava em casa, já que minha mãe não trabalhava fora e meu pai também não ganhava muito como motorista. Então marquei o médico que só tinha horário para quinze dias depois e aguardei agoniada. Quanto mais os dias passavam mais nervosa eu estava, a Mel fazia de tudo para me acalmar. Na data marcada ela foi comigo ao médico. Com a lista de exames nas mãos ela mesma marcou o laboratório e fez questão de me acompanhar. Já tinham se passado três semanas desde a festa quando eu finalmente consegui fazer os exames. Os resultados saíram cinco dias depois e eu voltei ao médico. Claro que a Mel estava comigo. O médico verificou os resultados e me olhou nos olhos: - Srta. Catarina, sua saúde está ótima. Você está saudável. Mas, daqui pra frente terá que se cuidar melhor. Eu respirei aliviada Ele continuou falando: - Parabéns, você está grávida! Vou encaminhá-la para um ginecologista obstetra para que você faça o pré natal.... Eu não ouvi mais nada, só o sangue pulsando em meus ouvidos. Eu não podia acreditar nisso! Grávida? Como eu iria explicar? Não é possível. Na primeira vez que deixo a racionalidade de lado acabo grávida e nem sei quem é o pai! A Mel segurava minha mão e repetia: - Calma, Cat, vai ficar tudo bem! Como ficaria tudo bem? Eu nem sabia quem era o pai. Eu teria que contar isso para os meus pais, sua única filha acabaria com eles. Eles ficariam decepcionados, iriam me odiar, me colocariam pra fora de casa. Como eu ia explicar que não sei nem como é a cara do pai do meu filho? Eu já estava hiperventilando. De repente, senti o médico pegando minha mão e falando calmamente: - Filha, calma! A situação, pelo que percebo, não é a melhor, mas você não pode ficar nervosa assim, isso fará mal para o seu bebê, agora você tem que se cuidar por ele. Tenho certeza que as pessoas que te amam vão te apoiar e ajudar. Mas você precisa se acalmar, porque só você pode cuidar para que esse bebê se desenvolva saudável e nasça forte. Você me compreende? O médico pediu a secretária para trazer um chá de camomila para mim e enquanto eu bebia o chá e tentava me acalmar ele passava todas as informações para a Melissa que ouvia tudo atentamente. Saímos do consultório e a Melissa me levou para uma lanchonete dizendo que nós precisávamos comer alguma coisa. Logo que me sentei senti as lágrimas caírem. Minha amiga me abraçou e me disse mais uma vez que eu não estava sozinha. Olhei para ela e disse: - A única certeza que tenho agora é que quero você e o Nando como padrinhos do meu filho, porque sei que vocês vão apoiá-lo e dar a ele muito amor. Os olhos dela brilharam e ela explodiu em lágrimas e soluçando me respondeu: - Eu vou ser a melhor madrinha do mundo e vou estar sempre perto do nosso bebê! E tenho certeza que o Nando vai ficar muito feliz também! Ela garantiu que estaria ao meu lado sempre, deixou claro que eu não passaria por nada sozinha e que estaria comigo quando eu fosse falar com meus pais. Meus pais... ai! Comecei a raciocinar e decidi que não iria esconder deles nem por um dia, ia contar naquela noite mesmo, não iria a faculdade, pois iria pra casa falar com eles. A Mel logo me apoiou e disse: - Então vamos, eu estou com você! Quando chegamos em minha casa meus pais se assustaram e minha mãe já veio toda preocupada: - Meninas, vocês não foram a aula hoje? Está tudo bem? - Não muito, mãe. Eu preciso falar com vocês. Meus pais perceberam logo que era algo muito sério. Nos sentamos todos na sala e eu contei a eles o que estava acontecendo e que eu fui irresponsável e fiquei com um estranho na festa, não entrei em detalhes obviamente, mas deixei claro que não poderia encontrar o pai do meu filho de novo. A decepção nos olhos deles era evidente. Minha mãe soluçava de tanto chorar e dizia que eu estava arruinada. Meu pai até então não havia dito nada. A Melissa vendo como minha mãe estava nervosa foi logo na cozinha e voltou com um copo de água com açúcar para ela. Melissa sempre dá água com açúcar pra quem está nervoso dizendo que acalma, eu nunca entendi isso. Por fim, meu pai falou: - Você cometeu um erro muito grande e não tem volta. Ouvir meu pai enfatizar que eu errei fez meu coração doer ainda mais. Eu comecei a chorar e fui falando: - Eu sei, pai, eu fui irresponsável. Mas agora não tem jeito. Eu vou deixar a faculdade para poder criar meu filho. E já vou fazer minha mala... - Fazer a mala? Você está muito enganada se acha que vai sair dessa casa assim. Você errou, nos decepcionou, mas nós te amamos, vamos superar isso e vamos ajudar você. Você não está sozinha, minha filha! E essa criança também não! – Meu pai disse isso e meu coração se encheu de esperança. - Mas pai, eu envergonhei vocês... - Você não é a primeira e não será a última mãe solteira nesse mundo. Nós gostaríamos que as coisas fossem diferentes para você, que não fossem tão difíceis. Você sempre foi tão responsável! Mas, se é assim, nós vamos enfrentar isso. Você não vai deixar a faculdade, mais do que nunca você precisa crescer na vida para cuidar do seu filho, você vai ser mãe solteira, sua responsabilidade é muito grande. Nós vamos te ajudar e, mesmo que seja com dificuldade, vai dar tudo certo. A Melissa já estava chorando e logo falou com os meus pais: - Sr. Antônio, Dona Celina, vocês contem comigo, vou ajudar em tudo! Até porque eu sou a madrinha desse bebê, a Cat é como uma irmã pra mim, e vou estar sempre por perto. Meus pais olharam para ela com gratidão. Eu olhei para aqueles três me sentindo completamente abençoada por tê-los em minha vida, cheia de amor por eles e um sentimento totalmente novo por aquele serzinho que ainda crescia dentro de mim e que eu acabava de descobrir a existência! Por mais difícil que fosse ser mãe solteira, aquela noite no baile foi a melhor noite da minha vida. Eu nunca vou poder esquecer aqueles olhos azuis violeta me olhando com adoração durante nosso encontro furtivo e tudo o que meu corpo experimentou naquela noite. Eu sempre teria essa doce lembrança comigo. Os meses seguintes foram difíceis. Guardei em uma caixa o vestido, os sapatos, a máscara e o perfume que a mãe da Mel me deu. Em dias difíceis eu abria aquela caixa e revivia em minha memória aquela noite. Embora eu tenha tido uma gravidez tranquila, os comentários e a maldade das pessoas era difícil suportar. Para piorar, depois que se casaram, meu ex e minha prima foram morar com os pais dela, que moravam na mesma rua que nós, e eles faziam questão de me humilhar com comentários maldosos sempre que me viam e espalharam no bairro inteiro que eu não sabia quem era o pai do meu filho e que eu era uma perdida, por isso que o Cláudio me deixou. Eu queria matá-los! A mãe da Kelly, que era irmã da minha mãe, também não perdia a oportunidade de ir lá em casa nos atormentar, dizendo que ainda bem que a filha dela não era como eu, que era uma boa moça, que tinha se casado com um homem decente. Parecia ter esquecido que aquela puta roubou meu namorado e transou com ele na minha cama. Mas eu engolia tudo, não valia a pena bater boca com essa gente e eu não queria transmitir sentimentos ruins ao meu filho. Quanto mais os dias passavam, mais eu amava aquele bebê, eu não tinha ideia que poderia existir um amor assim. Tudo o que eu fazia, fazia por ele. Eu o protegeria de tudo, eu daria a minha vida por ele. E, por incrível que pareça, com a gravidez parecia que todas as coisas fluíam para o meu bem, tudo ia se encaminhando e dando certo. Descobri que eu teria um menino e decidi que se chamaria Pedro. E assim foi. Pedro nasceu saudável, com um par de imensos olhos azuis violeta que nunca me deixariam esquecer da noite que mudou a minha vida, mas que foi a melhor noite que eu vivi! Eu nunca esqueceria aquele homem! CAPÍTULO 4: Depois da faculdade Quando eu me formei, Pedro já estava com dois anos. A essa altura ele já andava para todos os lados, sempre agarrado na vovó, que foi a primeira palavrinha que ele disse. Era um menino lindo, cabelinhos amigos bem lisinhos, pele clara, um nariz arrebitadinho e aqueles enormes olhos violeta que me faziam suspirar. Ele era o meu sol! E agora eu teria mais tempo pra ele. Após a formatura meu chefe me chamou para conversar, ele era um ótimo chefe, disse que estava muito feliz comigo na empresa, mas sabia que eu merecia chegar muito longe, então eu deveria procurar emprego na minha área, que ele compreenderia. Garantiu que meu emprego na construtora seria meu enquanto eu quisesse e que se eu saísse e não desse certo eu teria para onde voltar. Mas que eu deveria buscar algo na minha área de formação, para dar um futuro muito melhor para o meu filho. Eu fiquei muito emocionada com isso e aceitei o seu bom conselho. Contei pra Melissa e ela logo me disse que ia falar com o pai dela para que ele acionasse alguns contatos. E não demorou, o Sr. Otávio Lascuran, pai da Mel, me chamou no escritório dele e me entregou um cartão, me dizendo: - Catarina, sei que você é uma ótima garota e uma boa profissional. Falei com um amigo e ele conseguiu uma entrevista para você no Grupo Mellendez, é para o cargo de assistente do CEO do grupo. Se você conseguir esse emprego vai exercer sua profissão em uma empresa global, é um excelente cargo, mas não é aqui em Campanário. Você teria que se mudar para Porto Paraíso. Eu sei que é um passo enorme, mas acho que você deveria considerar, vai ser excelente para você. Enfim, envie um e-mail para o endereço eletrônico no cartão com a sua resposta desistindo da vaga ou aceitando a entrevista virtual. - Sr. Lascuran, eu não tenho palavras para agradecer! Vocês sempre foram tão bons comigo! O Grupo Mellendez é um dos maiores conglomerados de empresas do país! Trabalhar lá é um sonho! Eu vou aceitar a entrevista sim, se tiver que me mudar eu vou, sei que será uma grande oportunidade. – falei com convicção, pois não seria ruim me afastar daquelas pessoas maldosas da minha família, principalmente agora que a “rainha” Kelly estava grávida e a mãe dela resolveu pedir tudo que é do Pedro pro rebento do casal canalha! Ainda bem que minha mãe disse a ela que isso era um absurdo, mas que de qualquer forma seria impossível, pois eu já havia dado tudo que não servia mais para o Pedro para uma conhecida que estava grávida. Minha mãe andava muito chateada com a irmã, pois ela estava sempre se desfazendo do meu filho, sempre se referia a ele como o menino sem pai e isso magoou muito minha mãe. Indo embora dessa cidade, só vou lamentar em deixar meus pais e meus amigos, mas sei que eles vão me apoiar mais uma vez. Agradeci ao Sr. Lascuran e sai do escritório. Cheguei a minha mesa e falei com o meu chefe, outro Sr. Lascuran, mas ele não gostava de ser chamado assim então o chamava pelo nome: - Aldo, seu irmão conseguiu uma entrevista pra mim no Grupo Mellendez. Ele sorriu: - Eu sei, ele acabou de me ligar, acho que você deve agarrar a oportunidade, se não der certo você volta. Sorri pra ele e fui logo enviar o e-mail para marcar a entrevista. Recebi rapidamente a confirmação de que a entrevista seria no dia seguinte às dez horas da manhã, já que eu já havia tomado a iniciativa de enviar o meu currículo, a entrevista seria rápida. Naquela noite em casa falei com os meus pais que entenderam, mesmo se preocupando em como eu ia cuidar de uma criança sozinha em outra cidade e ficando chorosos porque ficariam longe do neto. Me apoiaram como sempre e ficaram felizes com a oportunidade que eu recebi. Pedi que eles não contassem para ninguém. Quando a Mel chegou, ela ia todos os dias ver o afilhado, contei tudo e ela me ajudou a me preparar para o dia seguinte. Na hora da entrevista, fui para a sala de reuniões do meu trabalho, meu chefe havia me liberado, me sentei e esperei a chamada. Fui entrevistada por uma senhora muito gentil e inteligente, Sra. Mariana Toledo. Foi muito agradável, conversamos por duas horas, ela me passou todas as informações do cargo, salário e benefícios, no final ela me disse: - Catarina, você está contratada! Você vai me substituir, já que eu estou indo para um cargo de diretoria na filial de Londres, então você ocupará meu cargo aqui. De modo que gostaria que você começasse o mais rápido possível, pois eu viajo daqui a dez dias e gostaria de lhe passar tudo antes de ir. E também não gostaria de reagendar a minha partida. Quando você pode começar? - Eu preciso apenas que meu chefe me libere, mas creio que posso estar aí na segunda. – Já era sexta, será que o Aldo concordaria em me liberar ainda hoje? - Perfeito. Você pode me enviar um e-mail confirmando depois de falar com ele. Você tem alguma dúvida? - Não, senhora. Está tudo claro. -Ótimo! Bem vinda ao Grupo Mellendez, tenho certeza que você vai se sair muito bem. Te espero na segunda. Ela encerrou a chamada e meu coração estava disparado, eu tinha conseguido. O emprego era ótimo, o salário melhor ainda e eu ainda teria chance de progredir. Era um sonho. Mas era hora de correr para resolver tudo. Fui imediatamente falar com meu chefe. Ele ficou feliz, ligou para a contabilidade e mandou fazer meu acerto imediatamente. Após o acerto ele me liberou, disse que eu teria sempre um lugar para voltar se precisasse, mas que sabia que eu iria me dar muito bem. O agradeci por tudo e saí. Mandei o e-mail de confirmação para a Sra. Mariana, dizendo que na segunda, às oito da manhã, estaria na empresa, e fui logo falar com a Mel e o pai dela, tinha que agradecer. E aí foi a Mel quem me surpreendeu: - O que você achou, que ia levar meu afilhado embora assim? Não vai mesmo! Meu pai conseguiu uma entrevista para mim na Lince Mundi em Porto Paraíso. Eu vou me mudar com você e vamos morar juntas. O que acha? Isso era perfeito! Fiquei muito feliz, mas logo perguntei: - Mel, mas e o Nando? - O Nando já pediu na empresa a transferência dele pra filial de Porto Paraíso, lá ele terá mais oportunidades também. Ele vai daqui a quinze dias. Amiga, vida nova para nós três. Eu estava muito feliz. A Mel já havia orquestrado tudo. O Nando ia nos levar e ela ficaria com o Pedro para eu trabalhar até conseguirmos a creche. Ela já tinha três creches para visitar e o pai dela já havia disponibilizado um apartamento mobiliado na cidade pra gente. Era bom demais, eu estava até com medo. Percebendo, a Mel me cutucou e me disse: - Aprenda a aceitar as coisas boas que a vida te oferece! Eu sorri pra ela e fomos para a casa dos meus pais. Era hora de dar a notícia e nos despedir. Porto Paraíso fica do outro lado do país, então ficaríamos sem nos ver um tempo. Meus pais ficaram felizes, até eu dizer que partiria na manhã seguinte, aí a despedida foi uma tristeza. Era difícil deixá-los para trás, mas era necessário. Com o salário que eu receberia, poderia ajudá-los agora. Isso era bom. Na manhã seguinte o Nando e a Mel chegaram pontualmente. O pai da Mel deu uma caminhonete de presente para ela, o que facilitou muito fazer nossa mudança. O Nando colocou tudo na caminhonete e lá fomos nós, seria o dia todo na estrada. Chegamos a Porto Paraíso já era tarde da noite de sábado, Pedrinho estava muito cansado, se divertiu muito durante a viagem, era tudo novidade. Nos acomodamos, pedimos comida e depois de comer fomos dormir. No domingo percorremos a cidade reconhecendo tudo, Porto Paraíso era uma cidade muito grande, cheia de indústrias, muito moderna, ficava no litoral e o porto atraia muitos negócios para a cidade, era um centro urbano de primeiro mundo. O apartamento em que iríamos morar ficava perto de uma das creches que a Mel havia contactado, isso era ótimo, e também não ficava longe da empresa, de metrô eu chegaria em vinte minutos. Era lindo, decorado em estilo moderno e bem arejado e iluminado, com janelas enormes. À noite deixamos o Nando no aeroporto e de volta em casa fomos descansar, o dia seguinte seria um grande dia, eu começaria no emprego e a Mel faria sua entrevista virtual e marcaria com a diretora da creche perto do apartamento para irmos conhecer e conversar. Coloquei meu filho na cama, ele estava cansado de tanto que se divertiu hoje. Eu observei por um tempo seu soninho tranquilo e estava confiante de que aqui nós teríamos uma vida muito boa. Pedro agora tinha seu próprio quarto, eu e a Mel combinamos de comprar umas coisinhas para deixar bem a nossa cara, dar um toque pessoal. Peguei a babá eletrônica e fui para o meu quarto. Abri uma das minhas caixas e comecei a arrumar tudo ali. Quando abri a última caixa, tirei dela a caixa com minhas lembranças da noite do baile, a abri, passei a mão por aquele vestido lindo e suspirei mais uma vez. Peguei o perfume e pensei, “por que não?”, a partir de amanhã eu usaria esse perfume todos os dias, meu salário era bom e quando esse acabasse eu poderia comprar outro. Guardei a caixa, deixei o perfume sobre a penteadeira e fui dormir cheia de expectativas com essa vida nova que se abria a minha frente. CAPÍTULO 5: Meu novo chefe é muito estressado Me apresentei na empresa às oito da manhã. Fui muito bem recebida pela Sra. Mariana, que me apresentou todo mundo e todos foram gentis. O chefe não estava lá, estava viajando e chegaria no final da semana. O escritório era lindo, muito moderno, todo decorado em branco, aço inox e detalhes verdes, muito profissional e acolhedor ao mesmo tempo. Era elegante e eu gostei muito. Fiquei particularmente feliz por ter escolhido vestir um terno amigo, com uma blusa de cetim verde escuro por baixo e saltos amigos. Eu deveria estar elegante todos os dias agora, afinal ia trabalhar direto com o presidente da empresa. No meio da manhã recebi uma mensagem da Mel dizendo que conseguiu marcar com a diretora da creche próxima ao nosso apartamento para a hora do almoço. Expliquei a situação a Sra. Mariana e perguntei se seria possível me liberar no horário, mas que eu estaria de volta a tempo. - Então você tem um filho. Qual a idade dele? – ela me perguntou com um sorriso. - Ele tem dois anos. É um garotinho muito esperto. Não foi planejado, mas é a razão da minha vida! - Qual o nome dele? - Pedro. - Pedro. Um nome forte. Você não é casada, isso eu sei, mas e o pai do seu filho, vocês continuam juntos? – Meu coração despencou, como é que eu explico pra ela que não sei quem é o pai? Mas eu não minto, então vamos enfrentar a verdade. Contei para ela que o pai do Pedro era um homem que eu conheci em uma festa e nunca mais vi, ela me olhava séria, não havia julgamento nos olhos dela. Então me disse: - Você tem o meu respeito, Catarina, não é fácil ser mãe solteira, e é muito difícil contar verdades como essa que você sabe que vai despertar o julgamento dos outros. Obrigada pela confiança e honestidade. Vai lá resolver a creche para o seu filho, continuamos à tarde, não precisa correr. Agradeci e me despedi dela indo encontrar a Mel e o Pedro. Minha admiração e respeito pela Sra. Mariana só cresciam. Ela é uma mulher de uns cinquenta e cinco anos, cabelos loiros bem claros e olhos azuis quase transparentes. É uma mulher bonita e elegante, mas principalmente é muito acolhedora. Nós nos demos muito bem. Durante o resto da manhã ela me encheu de informações sobre o trabalho e eu ia anotando tudo. Na hora do almoço eu saí do prédio e a Mel já estava me esperando na porta com o Pedro. Entrei no carro e fomos almoçar antes de ir à creche. Eu e a Mel adoramos a creche e o Pedro já estava enturmado correndo com os novos amiguinhos, ele é um menino muito extrovertido. Isso me deixou muito feliz! Meu filho estava feliz! Desistimos de ver as outras creches, pois essa era ótima e ficava muito perto de casa, a três quarteirões de distância. Fizemos a matrícula e acertamos todos os detalhes. A diretora sugeriu que deixássemos o Pedro até o final do dia, já que ele estava se divertindo e assim já ia se adaptando. A Mel ficou de buscá-lo no fim do dia. A Mel me deixou na empresa novamente e me disse que voltaria pra casa para se preparar para a entrevista de trabalho que seria no meio da tarde. Voltei à minha sala e cheguei antes da Sra. Mariana. Sentei à mesa e fui repassando tudo o que ela já havia me informado. O telefone sobre a mesa tocou e eu fiquei sem saber o que fazer, mas aquela seria minha mesa, então atendi com a voz mais profissional possível: - Grupo Mellendez, presidência, boa tarde, em que posso ajudar? Ouvi do outro lado um silêncio sepulcral seguido de um longo suspiro. Alguém vociferou do outro lado, com certa impaciência e uma voz forte e meio rouca: - Passa para a Mariana. Levei um susto, mas me controlei e respondi: - Desculpe, senhor, mas a senhora Mariana ainda não retornou do almoço. Posso ajudá-lo ou o senhor gostaria de deixar um recado? - Quem está falando? – falou do outro lado ainda mais impaciente. - Meu nome é Catarina, sou a nova assessora do Sr. Mellendez. - Mas eu não te conheço. – Parecia que ele ficava mais impaciente a cada vez que falava. - É que hoje é meu primeiro dia, senhor. O senhor gostaria de deixar um recado? - Diga a Mariana para me ligar assim que puser os pés no escritório. - Perfeitamente, senhor. E qual o seu nome? - Parece que eu sou o seu chefe! – falou rispidamente e desligou o telefone. Nossa, que homem estressado! Isso não estava na descrição do cargo. Imediatamente minha garganta apertou, meu chefe e eu já tinha causado má impressão? Eu estava muito ferrada! Comecei a pensar que não ia durar nesse emprego. Pouco depois a Sra. Mariana chegou e eu lhe transmiti o recado com uma cara de preocupação. Ela olhou pra mim sorrindo, como se entendesse meu receio, e perguntou: - Ele estava calmo? Eu olhei pra ela e não aguentei: - Ele estava a ponto de ter um colapso nervoso. Certamente a jugular dele estava saltando no pescoço. Ela caiu na gargalhada e depois disse: - Vocês dois vão se dar muito bem! Você vai domar a fera, tenho certeza. Eu não tinha essa certeza. Talvez eu nem devesse desfazer as malas, esse homem iria me engolir viva!	LEARN_MORE	https://hunled.com/market/buenovela/3?lpid=15216&u	Casa dos livros	https://www.facebook.com/61558148557550/	21,560	1969-12-31 18:00	Learn more	hunled.com	VIDEO	🔥Mais grandes romances aqui🔥	https://hunled.com/market/buenovela/3?lpid=15216&utm_campaign={{campaign.name}}&utm_content={{campaign.id}}&adset_name={{adset.name}}&adset_id={{adset.id}}&ad_id={{ad.id}}&ad_name={{ad.name}}&placement={{placement}}	1969-12-31 18:00	https://scontent-iad3-1.xx.fbcdn.net/v/t39.35426-6/472486945_961426272532779_2836872556154914484_n.jpg?stp=dst-jpg_s60x60_tt6&_nc_cat=101&ccb=1-7&_nc_sid=c53f8f&_nc_ohc=nhiIlMQv--EQ7kNvgF34mix&_nc_zt=14&_nc_ht=scontent-iad3-1.xx&_nc_gid=Apl1eSNpoEbUMGFzQEucS_t&oh=00_AYCAHgF2ZWfBsSHJFTwJzhZMU7S5zCXL4Abo0CszTBC2kQ&oe=677FAD6A	PERSON_PROFILE	0	Casa dos livros	1969-12-31 18:00	View Edit Delete
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Capítulo 1 – Traída na própria cama Cheguei em casa depois de um dia puxado e meus pais estavam me esperando na sala. - Catarina, senta aí que precisamos conversar. – Meu pai falou e parecia bem nervoso. - Pode falar, pai, o que aconteceu? – Perguntei ao meu pai cansado, eu tinha trabalhado o dia todo, ido pra faculdade à noite e, ao chegar em casa, a única coisa que eu queria era tomar um banho e cair na cama. Mas não foi possível. - Catarina, chegou o convite de casamento da sua prima. – Minha mãe falou. - Aquela mulherzinha não é minha prima! – Falei já ficando nervosa. - Catarina, ela é a sua prima. – Minha mãe falou. – É melhor você parar com esse ataque de infantilidade. A Melissa já bateu nela e fez um escândalo aqui em casa. Agora chega! Ela é filha da minha irmã, portanto é sua prima. - Me desculpa, mãe, mas ela não é nada pra mim. – Tentei manter a calma. – Ela ficou com o meu namorado na minha cama, isso não é coisa que se faça. Eu namorava o Cláudio há quatro anos, ele foi meu primeiro namorado, e o encontrei na minha cama, no meu quarto, transando com a Kelly, minha prima! Eu fiquei em choque. Claro que a Melissa, minha melhor amiga, partiu pra cima deles. Desde então as coisas ficaram tensas em minha casa, pois meus pais insistiam que era uma bobagem e que eu deveria agir como se nada tivesse acontecido e voltasse a conviver com a minha prima. - Errado foi ele, Catarina, que era seu namorado. – Minha mãe argumentou. – A Kelly, coitada, foi seduzida, ele a desonrou, agora vai se casar com ela pra ela não ficar mal falada na cidade. - Ah, mãe! Me poupe e se poupe! A cidade inteira sabe que a Kelly é uma vadia... – Perdi a paciência. - Catarina, olha o vocabulário! – Meu pai chamou a minha atenção. – Olha aqui, se você não quer conviver com a Kelly tudo bem, mas você vai a esse casamento. E chega desse comportamento grosseiro. - Eu o quê? – Achei que eu tinha ouvido errado. - Você vai ao casamento da sua prima, Catarina. Isso é uma ordem! Nós somos os seus pais e você vai obedecer. – Minha mãe falava brava comigo, como se eu fosse a errada nessa situação. - Sinto muito, mãe, mas eu não vou! Eu sigo as regras de vocês, eu sou uma boa filha, mas dessa vez não vai dar. Eu fui a ofendida! Eu tenho todo o direito de não querer ser a piada da família mais. – Falei já chorando. - CHEGA, CATARINA! – Meu pai gritou e me assustou. – Você vai a esse casamento e ponto final. - Mas, pai... - Não quero saber, Catarina! É importante pra sua mãe manter a paz na família. Então você vai e pronto. – Meu pai falou não dando margem para questionamentos. Fui para o meu quarto e passei a noite chorando. No dia seguinte contei tudo para a Melissa, que não perdeu tempo, arrumou os convites para um baile de máscaras, evento de gala, falando para os meus pais que seria importantíssimo para a minha carreira, já que os empresários mais importantes da cidade estariam lá, eu faria contatos muito importantes e nossos professores haviam prometido nos apresentar a vários empresários que abririam portas para o nosso futuro profissional. Em princípio meus pais não estavam muito convencidos, mas os pais da Melissa conversaram com eles e os convenceram de que seria uma excelente oportunidade para o meu futuro. Então eles concordaram que eu deveria aproveitar a oportunidade. - Catarina, você não pode me dizer não! Já comprei os convites, as máscaras e já até convenci seus pais de que é um evento importantíssimo para o seu futuro profissional, o que me deu um trabalhão. Essa festa vai ser incrível e você não vai perder! – Melissa, falava e me olhava com os olhos de um cachorrinho abandonado, juntando as mãos como se suplicando. Eu estava sentada em minha mesa no trabalho, no meio da tarde de uma quinta feira, entre anotar recados e fazer ligações, e a Mel apareceu com café, bolinhos de chocolate e essa insistência para eu aceitar ir no baile de máscaras que acontecia anualmente e era o maior evento em nossa cidade. - Ai, Mel, como é que pode eu não conseguir dizer não pra você? Está bem, eu vou! Eu concordei em ir ao baile, mas eu ainda não tinha certeza. De qualquer forma eu iria dormir na casa da Mel para fugir do casamento, mas não iria à festa, contudo, Melissa tanto fez que me convenceu a ir pra festa. No sábado nos arrumamos na casa dela. - Quê isso, hein, amiga! Tá gata demais! – Ela me entregou uma máscara dourada, linda, toda trabalhada como se fosse uma renda, que cobria até o nariz e eu a coloquei. Eu usava um vestido de cetim vermelho brilhante e a máscara combinou perfeitamente. – Então, estamos prontas? - Sim estamos prontas. – Respondi e peguei minha bolsa. – Ih, esqueci meu perfume. - Não, tem problema, você vai usar o perfume novo da minha mãe. Ela não se importa. Quando o Fernando, namorado da Mel, nos viu sorriu, deu um beijo na Mel e disse: - Garotas, vocês estão lindíssimas! Acho que você vai sair dessa festa com um namorado novo, Cat. - Sem namorado, Nando. Na verdade, eu acho que é melhor eu ficar, eu não estou no clima pra festa. Por favor, Mel, deixa eu ficar? CAPÍTULO 2: O grande baile, a tequila, os cosmopolitans e o estranho irresistível Não teve jeito, minha amiga me arrastou para o baile. Logo que entramos a Mel nos arrastou para o bar e falou no meu ouvido: - A festa é open bar, então hoje você vai beber para afogar de vez a tristeza! –A Mel me entregou dois shots de tequila e com mais dois em suas mãos me falou: - Vamos virar! – viramos a tequila e o Fernando já entregava uma taça de cosmopolitan para cada uma. Melissa me arrastou para a pista de dança e até que eu estava me divertindo. Começou uma música lenta e o Nando e a Mel começaram a dançar agarradinhos, aproveitei a deixa e me encaminhei para o buffet, mas não consegui chegar, senti uma mão puxando a minha e quando olhei para trás havia um homem com uma máscara preta sorrindo pra mim, e que sorriso! Ele beijou minha mão e me puxou para perto dizendo no meu ouvido com uma voz rouca: - A mulher mais linda do salão não vai me negar uma dança, vai? - E por que não? Vamos dançar. – Sorri pra ele. Era impossível resistir aquela voz rouca sedutora e aquele sorriso lindo meio de lado! Ele era alto, ombros largos, um sorriso encantador e olhos azuis, tão azuis que eram quase violeta. Ele tinha uma boca que convidava ao pecado, cabelos castanhos, e quando me puxou pela cintura eu apoiei as mãos em seu corpo e percebi que ele era uma parede de músculos bem definidos. Embora a máscara não permitisse ver seu rosto, ele era muito charmoso e encantador. - Eu estava observando você desde que chegou. – Aquele homem, com ar misterioso, falou no meu ouvido. – Você é tão linda! - Você é gentil. Mas você não é da cidade, é? – Ele tinha uma presença forte, emanava poder. - Não. Um amigo me convenceu a vir a essa festa. - Parece que temos algo em comum, meus amigos também me convenceram a vir. - Sorte minha! - E por que? – Sorri. - Porque eu fiquei fascinado quando te vi. Você é muito linda. – Enquanto ele falava no meu ouvido eu ia me arrepiando, sentindo meu rosto esquentar e o corpo formigar, ele realmente me encantou. - Mesmo com a máscara? - Mesmo com a máscara! Você é linda demais. - Você é um sedutor. - Você me acha sedutor? - Você sabe que é. E lindo também. - Que bom que você gosta do que vê. – Eu me senti um pouco zonza, não sei se pela bebida ou pelo perfume delicioso que aquele homem usava. Acabei tropeçando nos meus próprios pés. - Você está bem? - Acho que preciso de um pouco de ar. - Vem comigo. - Ele me puxou para um corredor sem iluminação que dava para uma saída de emergência e ficou assoprando o meu rosto. – Eu quero muito te beijar. Posso? – Eu fiz que sim com a cabeça. Ele olhou nos meus olhos, segurou a minha nuca e nossos lábios se encontraram, começou lento, mas foi se aprofundando, ele me encostou na parede e o beijo se intensificou ainda mais, quase nos roubando o fôlego, quando ele interrompeu o beijo para respirarmos, nos olhamos nos olhos, foi como jogar gasolina no fogo, ele passou a mão pela minha cintura, desceu até minha coxa e puxou minha perna para sua cintura. Eu já estava completamente entregue nesse momento, sentindo seu corpo contra o meu, eu fiquei louca de tesão e o puxei para mais perto envolvendo sua cintura com minha perna. - Você beija bem! – Sorri pra ele e senti meu corpo todo se arrepiar. – Ah, linda, você é incrível, eu quero muito você, aqui, agora! – ele disse entre beijos e enfiou a mão sob o meu vestido o puxando pra cima e chegando a minha calcinha. Eu estava em chamas quando ele enfiou a mão dentro da minha calcinha e gemeu. – Ah! Que delícia! Tão quente, tão molhadinha! – Disse e me beijou com mais força, enquanto abria o zíper da sua calça. Com um movimento rápido, de quem já tinha feito aquilo antes, ele rasgou minha calcinha e acariciou minha entrada, como se pedisse permissão. Olhou nos meus olhos de novo e me perguntou: - O que você quer que eu faça? - Eu quero que você esteja dentro de mim agora! – Respondi sem nenhum pudor, eu já estava arfando de tanto tesão. Eu não resisti aqueles olhos e aquela voz rouca. Eu nunca fui assim, normalmente eu teria me desvencilhado dele no momento em que me puxou pela mão, mas aquela noite eu havia prometido a mim mesma que iria me divertir e se aparecesse alguém interessante eu viveria o momento. E era o que eu estava fazendo, vivendo aquele momento. Ao me ouvir, ele foi entrando em mim devagar, observando eu encostar minha cabeça na parede e aproveitar cada centímetro dele, e ele era enorme. Ele aproveitou para espalhar beijos pelo meu pescoço. Quando acabou de entrar ele parou e falou entre beijos no meu ouvido: - Agora eu vou me mexer. – E começou a sair, só pra entrar de novo com toda força dessa vez, e foi uma delícia, eu estava completamente entregue e enlouquecida com os movimentos dele que entrava e saia de mim freneticamente. Nos descontrolamos e nos entregamos totalmente, como se não tivesse nada ao nosso redor, eu senti uma névoa em meus olhos e o climax começando a se formar e gemi baixinho no ouvido dele, nesse momento parece que ele enlouqueceu, puxou minha outra perna para sua cintura e eu o entrelacei. Me beijando intensamente ele entrava e saia com mais força ainda em mim, era o paraíso na terra. Eu gozei gemendo na boca dele e foi um climax incrível, mas ele continuou o movimento e logo outro climax se formou, e gozei novamente, um climax ainda maior que o anterior que me deixou sem fôlego, enquanto eu gozava ele me disse baixinho que estava no limite me sentindo pulsar ao seu redor, logo eu senti o gozo dele quente dentro de mim. Ficamos ali encostados naquela parede, totalmente sem fôlego, a testa dele encostada a minha. Enquanto me beijava, ele começou a sair de mim e eu estava completamente bem comida, como diria a Melissa. Eu sorri e ele me olhou, me deu um selinho e disse: - Você é realmente incrível! Gentilmente ele baixou minhas pernas até meus pés tocarem o chão, colocou o meu vestido em ordem, arrumou sua calça e me abraçou. Isso foi tão íntimo, tão afetuoso, apesar da loucura daquele encontro e da ferocidade com que nos entregamos, ele ainda era cuidadoso comigo. Eu nunca tinha tido uma relação tão maravilhosa, mas eu só tinha transado com meu ex até então. E meu ex nunca tinha se preocupado em me abraçar depois, nem se preocupava com meu prazer, para ele a coisa se resumia a entrar e sair até ele estar satisfeito, então, o fato de um homem se preocupar comigo, com meu prazer, cuidar de mim, foi novidade, e uma novidade incrível. Ele me deu um beijo no pescoço e perguntou no meu ouvido: - Então, linda, eu ainda não sei o seu nome. – Levei segundos para processar e finalmente me dar conta de que acabei de transar com um completo estranho e nem sei o nome dele. Quando eu ia abrir a boca pra falar, ele puxou o celular do bolso e me pediu um minuto para atender. Se afastou um pouco e só pude ouvir ele elevando a voz e dizendo: - O que você disse? – Nesse momento aquele estranho saiu correndo como se tivesse se esquecido de mim, ou como se só estivesse fugindo da rapariga que comeu rapidinho na festa. Mas e daí? Foda-se eu só estava me divertindo também e eu nem sabia quem era o cara e ele não sabia quem eu era. Tudo certo. Me recompus, procurei minha calcinha rasgada inutilmente, onde ele a teria jogado eu não faço ideia, e saí daquele corredor. Voltei pra mesa e encontrei a Mel e o Nando se agarrando. Logo eles pararam e focaram em mim: - Mel, acho que encontrei o Lobo Mau! – Eu ri e ela riu comigo. - Quando chegarmos em casa quero saber tudo! - Claro que quer! – respondi com os olhos brilhando. - Príncipe, acho que já podemos ir. O que acha, Cat? - Eu estou pronta quando vocês quiserem! – falei virando um copo de água. - Então vamos, garotas! – Fernando falou e nos conduziu para a saída. Mal chegamos e a Mel já foi me ordenando: - Conta tudo, quem é, como foi, como não foi, tudo. Eu ri e contei tudo pra ela, quando terminei de falar minha amiga me olhava de boca aberta e me perguntou: - Vocês usaram camisinha, né? Meu coração disparou! A gente não usou preservativo. E eu balancei a cabeça em negativa para ela, eu estava em choque por me dar conta do quão descuidada eu fui. Ela já foi logo me acalmando: - Não, Cat, calma. Com certeza não vai dar nada. Mas você deve fazer uns exames para garantir que está tudo bem. Vou na cozinha preparar um chá pra gente. Não surta! CAPÍTULO 3: Chegou a hora da verdade Na segunda, na hora do almoço, encontrei a Mel e ela me entregou uma sacolinha de uma loja chique. Olhei pra ela sem entender. - Minha mãe mandou eu te entregar. Ela disse que ele é perfeito para você e não combina com ela. – A Mel falou com um grande sorriso. Abri a sacolinha e lá dentro estava o perfume que eu usei para ir ao baile. Eu abri um grande sorriso. Eu amei aquele perfume e ele era parte da melhor noite da minha vida. Liguei para o laboratório e fui informada que precisaria apresentar um pedido médico para fazer os exames pelo plano de saúde. Graças a Deus a empresa pagava plano de saúde para os funcionários, porque se não, não sei o que faria, meu salário não era alto e o pouco que sobrava depois de cobrir as despesas da faculdade eu ajudava em casa, já que minha mãe não trabalhava fora e meu pai também não ganhava muito como motorista. Então marquei o médico que só tinha horário para quinze dias depois e aguardei agoniada. Quanto mais os dias passavam mais nervosa eu estava, a Mel fazia de tudo para me acalmar. Na data marcada ela foi comigo ao médico. Com a lista de exames nas mãos ela mesma marcou o laboratório e fez questão de me acompanhar. Já tinham se passado três semanas desde a festa quando eu finalmente consegui fazer os exames. Os resultados saíram cinco dias depois e eu voltei ao médico. Claro que a Mel estava comigo. O médico verificou os resultados e me olhou nos olhos: - Srta. Catarina, sua saúde está ótima. Você está saudável. Mas, daqui pra frente terá que se cuidar melhor. Eu respirei aliviada Ele continuou falando: - Parabéns, você está grávida! Vou encaminhá-la para um ginecologista obstetra para que você faça o pré natal.... Eu não ouvi mais nada, só o sangue pulsando em meus ouvidos. Eu não podia acreditar nisso! Grávida? Como eu iria explicar? Não é possível. Na primeira vez que deixo a racionalidade de lado acabo grávida e nem sei quem é o pai! A Mel segurava minha mão e repetia: - Calma, Cat, vai ficar tudo bem! Como ficaria tudo bem? Eu nem sabia quem era o pai. Eu teria que contar isso para os meus pais, sua única filha acabaria com eles. Eles ficariam decepcionados, iriam me odiar, me colocariam pra fora de casa. Como eu ia explicar que não sei nem como é a cara do pai do meu filho? Eu já estava hiperventilando. De repente, senti o médico pegando minha mão e falando calmamente: - Filha, calma! A situação, pelo que percebo, não é a melhor, mas você não pode ficar nervosa assim, isso fará mal para o seu bebê, agora você tem que se cuidar por ele. Tenho certeza que as pessoas que te amam vão te apoiar e ajudar. Mas você precisa se acalmar, porque só você pode cuidar para que esse bebê se desenvolva saudável e nasça forte. Você me compreende? O médico pediu a secretária para trazer um chá de camomila para mim e enquanto eu bebia o chá e tentava me acalmar ele passava todas as informações para a Melissa que ouvia tudo atentamente. Saímos do consultório e a Melissa me levou para uma lanchonete dizendo que nós precisávamos comer alguma coisa. Logo que me sentei senti as lágrimas caírem. Minha amiga me abraçou e me disse mais uma vez que eu não estava sozinha. Olhei para ela e disse: - A única certeza que tenho agora é que quero você e o Nando como padrinhos do meu filho, porque sei que vocês vão apoiá-lo e dar a ele muito amor. Os olhos dela brilharam e ela explodiu em lágrimas e soluçando me respondeu: - Eu vou ser a melhor madrinha do mundo e vou estar sempre perto do nosso bebê! E tenho certeza que o Nando vai ficar muito feliz também! Ela garantiu que estaria ao meu lado sempre, deixou claro que eu não passaria por nada sozinha e que estaria comigo quando eu fosse falar com meus pais. Meus pais... ai! Comecei a raciocinar e decidi que não iria esconder deles nem por um dia, ia contar naquela noite mesmo, não iria a faculdade, pois iria pra casa falar com eles. A Mel logo me apoiou e disse: - Então vamos, eu estou com você! Quando chegamos em minha casa meus pais se assustaram e minha mãe já veio toda preocupada: - Meninas, vocês não foram a aula hoje? Está tudo bem? - Não muito, mãe. Eu preciso falar com vocês. Meus pais perceberam logo que era algo muito sério. Nos sentamos todos na sala e eu contei a eles o que estava acontecendo e que eu fui irresponsável e fiquei com um estranho na festa, não entrei em detalhes obviamente, mas deixei claro que não poderia encontrar o pai do meu filho de novo. A decepção nos olhos deles era evidente. Minha mãe soluçava de tanto chorar e dizia que eu estava arruinada. Meu pai até então não havia dito nada. A Melissa vendo como minha mãe estava nervosa foi logo na cozinha e voltou com um copo de água com açúcar para ela. Melissa sempre dá água com açúcar pra quem está nervoso dizendo que acalma, eu nunca entendi isso. Por fim, meu pai falou: - Você cometeu um erro muito grande e não tem volta. Ouvir meu pai enfatizar que eu errei fez meu coração doer ainda mais. Eu comecei a chorar e fui falando: - Eu sei, pai, eu fui irresponsável. Mas agora não tem jeito. Eu vou deixar a faculdade para poder criar meu filho. E já vou fazer minha mala... - Fazer a mala? Você está muito enganada se acha que vai sair dessa casa assim. Você errou, nos decepcionou, mas nós te amamos, vamos superar isso e vamos ajudar você. Você não está sozinha, minha filha! E essa criança também não! – Meu pai disse isso e meu coração se encheu de esperança. - Mas pai, eu envergonhei vocês... - Você não é a primeira e não será a última mãe solteira nesse mundo. Nós gostaríamos que as coisas fossem diferentes para você, que não fossem tão difíceis. Você sempre foi tão responsável! Mas, se é assim, nós vamos enfrentar isso. Você não vai deixar a faculdade, mais do que nunca você precisa crescer na vida para cuidar do seu filho, você vai ser mãe solteira, sua responsabilidade é muito grande. Nós vamos te ajudar e, mesmo que seja com dificuldade, vai dar tudo certo. A Melissa já estava chorando e logo falou com os meus pais: - Sr. Antônio, Dona Celina, vocês contem comigo, vou ajudar em tudo! Até porque eu sou a madrinha desse bebê, a Cat é como uma irmã pra mim, e vou estar sempre por perto. Meus pais olharam para ela com gratidão. Eu olhei para aqueles três me sentindo completamente abençoada por tê-los em minha vida, cheia de amor por eles e um sentimento totalmente novo por aquele serzinho que ainda crescia dentro de mim e que eu acabava de descobrir a existência! Por mais difícil que fosse ser mãe solteira, aquela noite no baile foi a melhor noite da minha vida. Eu nunca vou poder esquecer aqueles olhos azuis violeta me olhando com adoração durante nosso encontro furtivo e tudo o que meu corpo experimentou naquela noite. Eu sempre teria essa doce lembrança comigo. Os meses seguintes foram difíceis. Guardei em uma caixa o vestido, os sapatos, a máscara e o perfume que a mãe da Mel me deu. Em dias difíceis eu abria aquela caixa e revivia em minha memória aquela noite. Embora eu tenha tido uma gravidez tranquila, os comentários e a maldade das pessoas era difícil suportar. Para piorar, depois que se casaram, meu ex e minha prima foram morar com os pais dela, que moravam na mesma rua que nós, e eles faziam questão de me humilhar com comentários maldosos sempre que me viam e espalharam no bairro inteiro que eu não sabia quem era o pai do meu filho e que eu era uma perdida, por isso que o Cláudio me deixou. Eu queria matá-los! A mãe da Kelly, que era irmã da minha mãe, também não perdia a oportunidade de ir lá em casa nos atormentar, dizendo que ainda bem que a filha dela não era como eu, que era uma boa moça, que tinha se casado com um homem decente. Parecia ter esquecido que aquela puta roubou meu namorado e transou com ele na minha cama. Mas eu engolia tudo, não valia a pena bater boca com essa gente e eu não queria transmitir sentimentos ruins ao meu filho. Quanto mais os dias passavam, mais eu amava aquele bebê, eu não tinha ideia que poderia existir um amor assim. Tudo o que eu fazia, fazia por ele. Eu o protegeria de tudo, eu daria a minha vida por ele. E, por incrível que pareça, com a gravidez parecia que todas as coisas fluíam para o meu bem, tudo ia se encaminhando e dando certo. Descobri que eu teria um menino e decidi que se chamaria Pedro. E assim foi. Pedro nasceu saudável, com um par de imensos olhos azuis violeta que nunca me deixariam esquecer da noite que mudou a minha vida, mas que foi a melhor noite que eu vivi! Eu nunca esqueceria aquele homem! CAPÍTULO 4: Depois da faculdade Quando eu me formei, Pedro já estava com dois anos. A essa altura ele já andava para todos os lados, sempre agarrado na vovó, que foi a primeira palavrinha que ele disse. Era um menino lindo, cabelinhos amigos bem lisinhos, pele clara, um nariz arrebitadinho e aqueles enormes olhos violeta que me faziam suspirar. Ele era o meu sol! E agora eu teria mais tempo pra ele. Após a formatura meu chefe me chamou para conversar, ele era um ótimo chefe, disse que estava muito feliz comigo na empresa, mas sabia que eu merecia chegar muito longe, então eu deveria procurar emprego na minha área, que ele compreenderia. Garantiu que meu emprego na construtora seria meu enquanto eu quisesse e que se eu saísse e não desse certo eu teria para onde voltar. Mas que eu deveria buscar algo na minha área de formação, para dar um futuro muito melhor para o meu filho. Eu fiquei muito emocionada com isso e aceitei o seu bom conselho. Contei pra Melissa e ela logo me disse que ia falar com o pai dela para que ele acionasse alguns contatos. E não demorou, o Sr. Otávio Lascuran, pai da Mel, me chamou no escritório dele e me entregou um cartão, me dizendo: - Catarina, sei que você é uma ótima garota e uma boa profissional. Falei com um amigo e ele conseguiu uma entrevista para você no Grupo Mellendez, é para o cargo de assistente do CEO do grupo. Se você conseguir esse emprego vai exercer sua profissão em uma empresa global, é um excelente cargo, mas não é aqui em Campanário. Você teria que se mudar para Porto Paraíso. Eu sei que é um passo enorme, mas acho que você deveria considerar, vai ser excelente para você. Enfim, envie um e-mail para o endereço eletrônico no cartão com a sua resposta desistindo da vaga ou aceitando a entrevista virtual. - Sr. Lascuran, eu não tenho palavras para agradecer! Vocês sempre foram tão bons comigo! O Grupo Mellendez é um dos maiores conglomerados de empresas do país! Trabalhar lá é um sonho! Eu vou aceitar a entrevista sim, se tiver que me mudar eu vou, sei que será uma grande oportunidade. – falei com convicção, pois não seria ruim me afastar daquelas pessoas maldosas da minha família, principalmente agora que a “rainha” Kelly estava grávida e a mãe dela resolveu pedir tudo que é do Pedro pro rebento do casal canalha! Ainda bem que minha mãe disse a ela que isso era um absurdo, mas que de qualquer forma seria impossível, pois eu já havia dado tudo que não servia mais para o Pedro para uma conhecida que estava grávida. Minha mãe andava muito chateada com a irmã, pois ela estava sempre se desfazendo do meu filho, sempre se referia a ele como o menino sem pai e isso magoou muito minha mãe. Indo embora dessa cidade, só vou lamentar em deixar meus pais e meus amigos, mas sei que eles vão me apoiar mais uma vez. Agradeci ao Sr. Lascuran e sai do escritório. Cheguei a minha mesa e falei com o meu chefe, outro Sr. Lascuran, mas ele não gostava de ser chamado assim então o chamava pelo nome: - Aldo, seu irmão conseguiu uma entrevista pra mim no Grupo Mellendez. Ele sorriu: - Eu sei, ele acabou de me ligar, acho que você deve agarrar a oportunidade, se não der certo você volta. Sorri pra ele e fui logo enviar o e-mail para marcar a entrevista. Recebi rapidamente a confirmação de que a entrevista seria no dia seguinte às dez horas da manhã, já que eu já havia tomado a iniciativa de enviar o meu currículo, a entrevista seria rápida. Naquela noite em casa falei com os meus pais que entenderam, mesmo se preocupando em como eu ia cuidar de uma criança sozinha em outra cidade e ficando chorosos porque ficariam longe do neto. Me apoiaram como sempre e ficaram felizes com a oportunidade que eu recebi. Pedi que eles não contassem para ninguém. Quando a Mel chegou, ela ia todos os dias ver o afilhado, contei tudo e ela me ajudou a me preparar para o dia seguinte. Na hora da entrevista, fui para a sala de reuniões do meu trabalho, meu chefe havia me liberado, me sentei e esperei a chamada. Fui entrevistada por uma senhora muito gentil e inteligente, Sra. Mariana Toledo. Foi muito agradável, conversamos por duas horas, ela me passou todas as informações do cargo, salário e benefícios, no final ela me disse: - Catarina, você está contratada! Você vai me substituir, já que eu estou indo para um cargo de diretoria na filial de Londres, então você ocupará meu cargo aqui. De modo que gostaria que você começasse o mais rápido possível, pois eu viajo daqui a dez dias e gostaria de lhe passar tudo antes de ir. E também não gostaria de reagendar a minha partida. Quando você pode começar? - Eu preciso apenas que meu chefe me libere, mas creio que posso estar aí na segunda. – Já era sexta, será que o Aldo concordaria em me liberar ainda hoje? - Perfeito. Você pode me enviar um e-mail confirmando depois de falar com ele. Você tem alguma dúvida? - Não, senhora. Está tudo claro. -Ótimo! Bem vinda ao Grupo Mellendez, tenho certeza que você vai se sair muito bem. Te espero na segunda. Ela encerrou a chamada e meu coração estava disparado, eu tinha conseguido. O emprego era ótimo, o salário melhor ainda e eu ainda teria chance de progredir. Era um sonho. Mas era hora de correr para resolver tudo. Fui imediatamente falar com meu chefe. Ele ficou feliz, ligou para a contabilidade e mandou fazer meu acerto imediatamente. Após o acerto ele me liberou, disse que eu teria sempre um lugar para voltar se precisasse, mas que sabia que eu iria me dar muito bem. O agradeci por tudo e saí. Mandei o e-mail de confirmação para a Sra. Mariana, dizendo que na segunda, às oito da manhã, estaria na empresa, e fui logo falar com a Mel e o pai dela, tinha que agradecer. E aí foi a Mel quem me surpreendeu: - O que você achou, que ia levar meu afilhado embora assim? Não vai mesmo! Meu pai conseguiu uma entrevista para mim na Lince Mundi em Porto Paraíso. Eu vou me mudar com você e vamos morar juntas. O que acha? Isso era perfeito! Fiquei muito feliz, mas logo perguntei: - Mel, mas e o Nando? - O Nando já pediu na empresa a transferência dele pra filial de Porto Paraíso, lá ele terá mais oportunidades também. Ele vai daqui a quinze dias. Amiga, vida nova para nós três. Eu estava muito feliz. A Mel já havia orquestrado tudo. O Nando ia nos levar e ela ficaria com o Pedro para eu trabalhar até conseguirmos a creche. Ela já tinha três creches para visitar e o pai dela já havia disponibilizado um apartamento mobiliado na cidade pra gente. Era bom demais, eu estava até com medo. Percebendo, a Mel me cutucou e me disse: - Aprenda a aceitar as coisas boas que a vida te oferece! Eu sorri pra ela e fomos para a casa dos meus pais. Era hora de dar a notícia e nos despedir. Porto Paraíso fica do outro lado do país, então ficaríamos sem nos ver um tempo. Meus pais ficaram felizes, até eu dizer que partiria na manhã seguinte, aí a despedida foi uma tristeza. Era difícil deixá-los para trás, mas era necessário. Com o salário que eu receberia, poderia ajudá-los agora. Isso era bom. Na manhã seguinte o Nando e a Mel chegaram pontualmente. O pai da Mel deu uma caminhonete de presente para ela, o que facilitou muito fazer nossa mudança. O Nando colocou tudo na caminhonete e lá fomos nós, seria o dia todo na estrada. Chegamos a Porto Paraíso já era tarde da noite de sábado, Pedrinho estava muito cansado, se divertiu muito durante a viagem, era tudo novidade. Nos acomodamos, pedimos comida e depois de comer fomos dormir. No domingo percorremos a cidade reconhecendo tudo, Porto Paraíso era uma cidade muito grande, cheia de indústrias, muito moderna, ficava no litoral e o porto atraia muitos negócios para a cidade, era um centro urbano de primeiro mundo. O apartamento em que iríamos morar ficava perto de uma das creches que a Mel havia contactado, isso era ótimo, e também não ficava longe da empresa, de metrô eu chegaria em vinte minutos. Era lindo, decorado em estilo moderno e bem arejado e iluminado, com janelas enormes. À noite deixamos o Nando no aeroporto e de volta em casa fomos descansar, o dia seguinte seria um grande dia, eu começaria no emprego e a Mel faria sua entrevista virtual e marcaria com a diretora da creche perto do apartamento para irmos conhecer e conversar. Coloquei meu filho na cama, ele estava cansado de tanto que se divertiu hoje. Eu observei por um tempo seu soninho tranquilo e estava confiante de que aqui nós teríamos uma vida muito boa. Pedro agora tinha seu próprio quarto, eu e a Mel combinamos de comprar umas coisinhas para deixar bem a nossa cara, dar um toque pessoal. Peguei a babá eletrônica e fui para o meu quarto. Abri uma das minhas caixas e comecei a arrumar tudo ali. Quando abri a última caixa, tirei dela a caixa com minhas lembranças da noite do baile, a abri, passei a mão por aquele vestido lindo e suspirei mais uma vez. Peguei o perfume e pensei, “por que não?”, a partir de amanhã eu usaria esse perfume todos os dias, meu salário era bom e quando esse acabasse eu poderia comprar outro. Guardei a caixa, deixei o perfume sobre a penteadeira e fui dormir cheia de expectativas com essa vida nova que se abria a minha frente. CAPÍTULO 5: Meu novo chefe é muito estressado Me apresentei na empresa às oito da manhã. Fui muito bem recebida pela Sra. Mariana, que me apresentou todo mundo e todos foram gentis. O chefe não estava lá, estava viajando e chegaria no final da semana. O escritório era lindo, muito moderno, todo decorado em branco, aço inox e detalhes verdes, muito profissional e acolhedor ao mesmo tempo. Era elegante e eu gostei muito. Fiquei particularmente feliz por ter escolhido vestir um terno amigo, com uma blusa de cetim verde escuro por baixo e saltos amigos. Eu deveria estar elegante todos os dias agora, afinal ia trabalhar direto com o presidente da empresa. No meio da manhã recebi uma mensagem da Mel dizendo que conseguiu marcar com a diretora da creche próxima ao nosso apartamento para a hora do almoço. Expliquei a situação a Sra. Mariana e perguntei se seria possível me liberar no horário, mas que eu estaria de volta a tempo. - Então você tem um filho. Qual a idade dele? – ela me perguntou com um sorriso. - Ele tem dois anos. É um garotinho muito esperto. Não foi planejado, mas é a razão da minha vida! - Qual o nome dele? - Pedro. - Pedro. Um nome forte. Você não é casada, isso eu sei, mas e o pai do seu filho, vocês continuam juntos? – Meu coração despencou, como é que eu explico pra ela que não sei quem é o pai? Mas eu não minto, então vamos enfrentar a verdade. Contei para ela que o pai do Pedro era um homem que eu conheci em uma festa e nunca mais vi, ela me olhava séria, não havia julgamento nos olhos dela. Então me disse: - Você tem o meu respeito, Catarina, não é fácil ser mãe solteira, e é muito difícil contar verdades como essa que você sabe que vai despertar o julgamento dos outros. Obrigada pela confiança e honestidade. Vai lá resolver a creche para o seu filho, continuamos à tarde, não precisa correr. Agradeci e me despedi dela indo encontrar a Mel e o Pedro. Minha admiração e respeito pela Sra. Mariana só cresciam. Ela é uma mulher de uns cinquenta e cinco anos, cabelos loiros bem claros e olhos azuis quase transparentes. É uma mulher bonita e elegante, mas principalmente é muito acolhedora. Nós nos demos muito bem. Durante o resto da manhã ela me encheu de informações sobre o trabalho e eu ia anotando tudo. Na hora do almoço eu saí do prédio e a Mel já estava me esperando na porta com o Pedro. Entrei no carro e fomos almoçar antes de ir à creche. Eu e a Mel adoramos a creche e o Pedro já estava enturmado correndo com os novos amiguinhos, ele é um menino muito extrovertido. Isso me deixou muito feliz! Meu filho estava feliz! Desistimos de ver as outras creches, pois essa era ótima e ficava muito perto de casa, a três quarteirões de distância. Fizemos a matrícula e acertamos todos os detalhes. A diretora sugeriu que deixássemos o Pedro até o final do dia, já que ele estava se divertindo e assim já ia se adaptando. A Mel ficou de buscá-lo no fim do dia. A Mel me deixou na empresa novamente e me disse que voltaria pra casa para se preparar para a entrevista de trabalho que seria no meio da tarde. Voltei à minha sala e cheguei antes da Sra. Mariana. Sentei à mesa e fui repassando tudo o que ela já havia me informado. O telefone sobre a mesa tocou e eu fiquei sem saber o que fazer, mas aquela seria minha mesa, então atendi com a voz mais profissional possível: - Grupo Mellendez, presidência, boa tarde, em que posso ajudar? Ouvi do outro lado um silêncio sepulcral seguido de um longo suspiro. Alguém vociferou do outro lado, com certa impaciência e uma voz forte e meio rouca: - Passa para a Mariana. Levei um susto, mas me controlei e respondi: - Desculpe, senhor, mas a senhora Mariana ainda não retornou do almoço. Posso ajudá-lo ou o senhor gostaria de deixar um recado? - Quem está falando? – falou do outro lado ainda mais impaciente. - Meu nome é Catarina, sou a nova assessora do Sr. Mellendez. - Mas eu não te conheço. – Parecia que ele ficava mais impaciente a cada vez que falava. - É que hoje é meu primeiro dia, senhor. O senhor gostaria de deixar um recado? - Diga a Mariana para me ligar assim que puser os pés no escritório. - Perfeitamente, senhor. E qual o seu nome? - Parece que eu sou o seu chefe! – falou rispidamente e desligou o telefone. Nossa, que homem estressado! Isso não estava na descrição do cargo. Imediatamente minha garganta apertou, meu chefe e eu já tinha causado má impressão? Eu estava muito ferrada! Comecei a pensar que não ia durar nesse emprego. Pouco depois a Sra. Mariana chegou e eu lhe transmiti o recado com uma cara de preocupação. Ela olhou pra mim sorrindo, como se entendesse meu receio, e perguntou: - Ele estava calmo? Eu olhei pra ela e não aguentei: - Ele estava a ponto de ter um colapso nervoso. Certamente a jugular dele estava saltando no pescoço. Ela caiu na gargalhada e depois disse: - Vocês dois vão se dar muito bem! Você vai domar a fera, tenho certeza. Eu não tinha essa certeza. Talvez eu nem devesse desfazer as malas, esse homem iria me engolir viva!	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2,660,224	/src/Template/Ads/index.ctp (line 281) '{"alias":2660221}'	Yes	2025-01-04 18:15	active	2216	LOOK! Stunning HOMES FOR SALE in the Charlotte area!		LEARN_MORE	http://fb.me/	Steadfast Group KW	https://www.facebook.com/steadfastgroupkw/	302	1969-12-31 18:00	Learn More	fb.me	CAROUSEL		http://fb.me/	1969-12-31 18:00	https://scontent-iad3-1.xx.fbcdn.net/v/t39.35426-6/472537022_2044593379322579_7671736036862932567_n.jpg?stp=dst-jpg_s60x60_tt6&_nc_cat=102&ccb=1-7&_nc_sid=c53f8f&_nc_ohc=SzdtSX7ZIRsQ7kNvgGbPanf&_nc_zt=14&_nc_ht=scontent-iad3-1.xx&_nc_gid=Apl1eSNpoEbUMGFzQEucS_t&oh=00_AYDg6rA_xOm9mmpcn0KngaKTjjZNter9ocUH3LXlxjZvBA&oe=677FA698	PERSON_PROFILE	0	Steadfast Group KW	1969-12-31 18:00	View Edit Delete
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2,660,228	/src/Template/Ads/index.ctp (line 281) '{"alias":2660170}'	No	2025-01-04 18:15	active	2216	Kelly's Plumbing Solutions	To prepare for the impending cold weather, we advise that you take proactive measures to protect your plumbing system. The forecast predicts that temperatures will drop below freezing for several hours over the next few days. To prevent damage, ensure that your exposed pipes are properly insulated and allow for a steady flow through your water lines. As always, Kelly's Plumbing Solutions is available to provide assistance if needed. Stay warm!	CALL_NOW		Kelly's Plumbing Solutions	https://www.facebook.com/61557501512060/	57	1969-12-31 18:00	Call now		IMAGE	Our mission is to offer Solutions For All Your Plumbing Needs! As lifelong residents of Montgomery County, we have proudly served our community for more than 15 years in the plumbing industry.		1969-12-31 18:00	https://scontent-iad3-1.xx.fbcdn.net/v/t39.35426-6/472415527_1261294075129166_4489813739088013977_n.jpg?stp=dst-jpg_s60x60_tt6&_nc_cat=110&ccb=1-7&_nc_sid=c53f8f&_nc_ohc=8MQ1lpwGS1oQ7kNvgEUFPx9&_nc_zt=14&_nc_ht=scontent-iad3-1.xx&_nc_gid=Apl1eSNpoEbUMGFzQEucS_t&oh=00_AYDf0eJY1zyLHVove6AgQwKqzO5ndk4gh7iYJI2Mf0ns1Q&oe=677FA1E4	PERSON_PROFILE	0	Kelly's Plumbing Solutions	1969-12-31 18:00	View Edit Delete
2,660,240	/src/Template/Ads/index.ctp (line 281) '{"alias":2660253}'	Yes	2025-01-04 18:21	active	2217	Chronic Overthinking Test 👉	✨️️️️️️️ Stop overthinking and start living today ✨️️️️️️️ 🎯 Boost confidence: Develop strategies for better decision making and self-esteem 💫 Eliminate negative thoughts: Learn how to identify and reduce toxic thought patterns ⌛ Live in the present moment: Become calm, happy, and trust your intuition	LEARN_MORE	https://mindway.app/start?qz=mw1	Mindway	https://www.facebook.com/61555945144541/	19,388	1969-12-31 18:00	Learn more	mindway.app	VIDEO		https://mindway.app/start?qz=mw1	1969-12-31 18:00	https://scontent-iad3-2.xx.fbcdn.net/v/t39.35426-6/469842960_594021509664503_3748355891000019306_n.jpg?stp=dst-jpg_s60x60_tt6&_nc_cat=100&ccb=1-7&_nc_sid=c53f8f&_nc_ohc=f4q6t1N0eMAQ7kNvgGfSTgB&_nc_zt=14&_nc_ht=scontent-iad3-2.xx&_nc_gid=A9ABemaW-kDO6eYSoEnlsuj&oh=00_AYBsdIVPXbju3PfSgQjvWRXO1-e1MREl4YFWIOlPKchskw&oe=677F99A1	PERSON_PROFILE	0	Mindway	1969-12-31 18:00	View Edit Delete
2,660,233	/src/Template/Ads/index.ctp (line 281) '{"alias":2660230}'	Yes	2025-01-04 18:21	active	2217	Rewire Your ADHD Brain & Unlock Your Potential	Effecto.app helps people take control of ADHD, create structure in life, manage overwhelm, get more done & be more confident. Take a Free ADHD quiz to find out how.	LEARN_MORE	https://effecto.app/start?lp=ad5&locale=EN_US	Effecto	https://www.facebook.com/100087423606578/	15,409	1969-12-31 18:00	Learn more	effecto.app	VIDEO		https://effecto.app/start?lp=ad5&locale=EN_US	1969-12-31 18:00	https://scontent-iad3-1.xx.fbcdn.net/v/t39.35426-6/457310389_1209833653503283_5498737314013448019_n.jpg?stp=dst-jpg_s60x60_tt6&_nc_cat=101&ccb=1-7&_nc_sid=c53f8f&_nc_ohc=2Xv9NvCXFhUQ7kNvgF4qqQo&_nc_zt=14&_nc_ht=scontent-iad3-1.xx&_nc_gid=A9ABemaW-kDO6eYSoEnlsuj&oh=00_AYDXcmLz6uYsTM_Dqmaxbn6b8XhjfwWYASWRaRurAD4QhA&oe=677F881A	PERSON_PROFILE	0	Effecto	1969-12-31 18:00	View Edit Delete
2,660,299	/src/Template/Ads/index.ctp (line 281) '{"alias":2660296}'	Yes	2025-01-04 18:21	active	2217	Overcome Procrastination Naturally	Overcoming procrastination doesn’t have to be hard! Created by a team of psychologists and behavioral change experts, Brainway is designed to: 1️⃣ Identify your unique “Procrastination Type” 2️⃣ Reveal the unique “Trigger Point” that makes you procrastinate 3️⃣ Provide personalized, simple, and effective strategies to help you stop putting things off 🏆 And let you join thousands of people enjoying 100% stress-free productivity with Brainway! 🔥 Take a short quiz and see how Brainway can help you break free from procrastination & embrace your natural productivity today!👇	LEARN_MORE	https://brainway.app/start?qz=pro1&locale=EN_US	Brainway App	https://www.facebook.com/61551442591062/	22,000	1969-12-31 18:00	Learn more	brainway.app	IMAGE		https://brainway.app/start?qz=pro1&locale=EN_US	1969-12-31 18:00	https://scontent-iad3-2.xx.fbcdn.net/v/t39.35426-6/470990944_8612862715490145_4899504106759200000_n.jpg?stp=dst-jpg_s60x60_tt6&_nc_cat=111&ccb=1-7&_nc_sid=c53f8f&_nc_ohc=lqHxIISmAg0Q7kNvgFBHjH1&_nc_zt=14&_nc_ht=scontent-iad3-2.xx&_nc_gid=AFvjmcqXaP06SW7-gAtnRct&oh=00_AYAtzrMsBG8Ru_x33o3XC1SOH3QebhKhN9x07RY2T6Ih5g&oe=677F99B6	PERSON_PROFILE	0	Brainway App	1969-12-31 18:00	View Edit Delete
2,660,303	/src/Template/Ads/index.ctp (line 281) '{"alias":2660296}'	Yes	2025-01-04 18:21	active	2217	Overcome Procrastination Naturally	Overcoming procrastination doesn’t have to be hard! Created by a team of psychologists and behavioral change experts, Brainway is designed to: 1️⃣ Identify your unique “Procrastination Type” 2️⃣ Reveal the unique “Trigger Point” that makes you procrastinate 3️⃣ Provide personalized, simple, and effective strategies to help you stop putting things off 🏆 And let you join thousands of people enjoying 100% stress-free productivity with Brainway! 🔥 Take a short quiz and see how Brainway can help you break free from procrastination & embrace your natural productivity today!👇	LEARN_MORE	https://brainway.app/start?qz=pro1&locale=EN_US	Brainway App	https://www.facebook.com/61551442591062/	22,000	1969-12-31 18:00	Learn more	brainway.app	VIDEO		https://brainway.app/start?qz=pro1&locale=EN_US	1969-12-31 18:00	https://scontent-iad3-2.xx.fbcdn.net/v/t39.35426-6/470189152_1142302103986266_9204635974506694482_n.jpg?stp=dst-jpg_s60x60_tt6&_nc_cat=111&ccb=1-7&_nc_sid=c53f8f&_nc_ohc=bQ5wv-DkHHIQ7kNvgGrlK9J&_nc_zt=14&_nc_ht=scontent-iad3-2.xx&_nc_gid=AFvjmcqXaP06SW7-gAtnRct&oh=00_AYCATT5wtxJk8G6u5dFhwmSGiXK0XWGPeZwiE83eS0l5SA&oe=677F99B5	PERSON_PROFILE	0	Brainway App	1969-12-31 18:00	View Edit Delete
2,660,301	/src/Template/Ads/index.ctp (line 281) '{"alias":2660296}'	Yes	2025-01-04 18:21	active	2217	Overcome Procrastination Naturally	Overcoming procrastination doesn’t have to be hard! Created by a team of psychologists and behavioral change experts, Brainway is designed to: 1️⃣ Identify your unique “Procrastination Type” 2️⃣ Reveal the unique “Trigger Point” that makes you procrastinate 3️⃣ Provide personalized, simple, and effective strategies to help you stop putting things off 🏆 And let you join thousands of people enjoying 100% stress-free productivity with Brainway! 🔥 Take a short quiz and see how Brainway can help you break free from procrastination & embrace your natural productivity today!👇	LEARN_MORE	https://brainway.app/start?qz=pro1&locale=EN_US	Brainway App	https://www.facebook.com/61551442591062/	22,000	1969-12-31 18:00	Learn more	brainway.app	VIDEO		https://brainway.app/start?qz=pro1&locale=EN_US	1969-12-31 18:00	https://scontent-iad3-1.xx.fbcdn.net/v/t39.35426-6/465609235_1134589471392347_5063064247430322202_n.jpg?stp=dst-jpg_s60x60_tt6&_nc_cat=107&ccb=1-7&_nc_sid=c53f8f&_nc_ohc=VoCOv1uogcIQ7kNvgGVJR7d&_nc_zt=14&_nc_ht=scontent-iad3-1.xx&_nc_gid=AFvjmcqXaP06SW7-gAtnRct&oh=00_AYD_YKR3YgeDHhikoEUc1eg5kF4Ihfznt8RzjwEvVrFJyw&oe=677F88BA	PERSON_PROFILE	0	Brainway App	1969-12-31 18:00	View Edit Delete
2,660,318	/src/Template/Ads/index.ctp (line 281) '{"alias":2660410}'	No	2025-01-04 18:24	active	2218	ここをクリックして無料でお読みください！	高橋優子が末期癌と診断されたその日、夫の佐藤峻介は、初恋の相手の子供の世話をしていた。 ... 病院で、中村悠斗が渋い顔で言った。「優子さん、手術が成功すれば、生存率は15%から30%になる。」優子はかばんのひもを細い指でぎゅっと握りしめ、青ざめた小さな顔に深い陰りを浮かべていた。「先輩、もし手術を受けなければ、どのくらい生きられるの？」「半年から1年ぐらい。」優子は唇をぎゅっと噛みしめ、やっと言葉を吐き出した。「先輩、このことは秘密にしてちょうだい。家族を心配させたくないの。」高橋家はすでに破産しており、優子は父親の医療費を工面するだけでも精一杯だった。悠斗は諦めたように言った。「口外しないよ。でも、結婚していると聞いた。旦那さん――」「お父さんのことはお願いね。もう行かないと。」優子は夫の話題を避けるように、早々にその場を立ち去った。父親の治療が始まってからの2年間、夫である佐藤峻介は一度も姿を見せたことがなかった。彼女が倒れて通行人に病院へ運ばれた時でさえもだ。かつては彼も優子を大切にしていた。だが、初恋の相手である松本里美が妊娠した状態で帰国してから、すべてが変わった。優子もかつて妊娠していたことがあった。ある日、湖で松本里美とともに落水した時、必死にもがきながら、彼が里美に向かって泳いでいく姿を見た。後、里美は無事に子どもを産んだ。でも優子は母親になる機会を奪われた。 7日後、峻介は離婚を求めたが、彼女は拒否した。だが、病気のことを知った今、彼女は震える手で彼の電話をかけた。 3回目のコールでつながると、彼の冷たい声が聞こえてきた。「離婚以外の用件なら、お前に会う気はない。」優子は涙をこらえ、癌の話を切り出すことができなかった。すると電話の向こうから里美の声が聞こえてきた。「峻介君、そろそろ赤ちゃんの定期検査よ。」その瞬間、こらえていた涙が一気に溢れ出した。すべてを終わらせる時が来たのだ。優子はこ震える声で、絞り出すようにぽつりと呟いた。「峻介……もう、離婚しよう。」峻介は一瞬、驚いたようだったが、冷笑して言った。「優子、今度はどんな手を使うつもりだ？」「家で待ってるから。」峻介は、電話が突然切られた後、呆然とスマホを見つめていた。一年間拒否し続けてきた優子が、なぜ今急に同意したのだろう？彼女に会いに行くことを決めた。「峻介、どこに行くのよ？」里美が子どもを抱えながら追いかけてきた。しかし、彼は何も言わず立ち去った。その瞬間、里美の優しい表情はみるみるうちに恐ろしいほど暗くなった。あの女……また何か仕掛けてきたわね！玄関のドアが開いたとき、優子はテーブルのそばに立っているスーツを着た背が高い男性を見た。整った顔立ちは氷のように冷たく、その暗い瞳には優子への軽蔑が浮かんでいた。「どこに行ってたんだ？」峻介が冷たく尋ねた。「そんなことはいつから気にするの？」「離婚届にサインしてもらう必要がある。」その言葉は鋭い針のように彼女の心を刺した。濡れた体を引きずりながら、彼女はカバンから書類を静かに取り出した。「心配する必要がない。もうサイン済みだ。」彼女が書類をテーブルの上に置いたとき、峻介は「離婚」という二文字がこれほどまでに不愉快に思えたことはなかった。優子が唯一要求したのは、2億円の慰謝料だった。「どうして急に同意したのかと思ったら、結局金のためか。」彼の顔が嘲笑を浮かべた。かつてなら、自分を弁護するかもしれない。でも、今彼女はただ静かに言った。「本来なら、佐藤さんの資産の半分を請求する権利があるわ。でも、私は2億円しか要求しなかった。これでも、まだ情けをかけてるつもりよ。」峻介は一歩前に進み、長い影が優子を覆った。彼は彼女の顎を細長い指で掴み、冷たい声で言った。「今、何て呼んだ？」「佐藤さん、もしこの呼び方が嫌なら、元夫と呼び直してもいいわよ。さあ、書類にサインして帰ってもらっていい？」彼は不愉快そうな顔をした。「ここは俺の家だ。出て行けと言う権利はお前にはあるかい。」優子は皮肉げに微笑み、言った。「確かに、その権利はないわ。でも、安心して、佐藤さん。離婚証明書を受け取ったら、すぐに出て行く。」また、彼の手を振り払い、冷たい目で彼を見つめた。「明日の朝9時、市役所で書類を持ってきてください。」翌朝、日の出前には優子は出発しようとした時、病院から電話がかかってきた。「高橋さん、お父さんが心臓発作を起こしました。」「えっ？すぐ向かいます！」病院に到着すると、手術はまだ続いていた。今、唯一の希望は父が健康で生き続けることだけだった。看護師が手術費用の請求書を手渡してきた。総額は300万円以上。でも、以前支払った入院費で残金はたったの10万円。どうしても足りなかった。仕方なく、峻介に電話をかけた。冷たい声が聞こえる。「どこだ？もう30分待っている。」「急なことがあって――」「優子、これでおもしろい？」峻介が鼻で笑う。「どうせまた嘘をついているんだろう？」そんな！「嘘じゃない！父が心臓発作を起こして手術が必要なの！――」「それで、死んだのか？」峻介が遮った。その言葉に、優子は耳を疑った。そんな言い方する人がいるのか？「いいえ！峻介、手術費が300万円以上かかるの。だから慰謝料を先に振り込んでくれない？必ず離婚するから！」「優子、俺が誰よりも君の父親の死を望んでいることを理解しているよな。金を渡すのはいいだろう、でも手続きが終わった後にだ。」それだけ言うと、電話は切られた。優子の顔には困惑が浮かんでいた。かつて彼は父に対して敬意を払っていたはずだった。しかし、今の彼の声には本気の憎しみが滲んでいた。なぜだ？ 2年前の高橋家の破産と結びつけて考えると、偶然の出来事とは思えなくなってきた。もうしかして、峻介が裏で何かを仕掛けたのだ。しかし、実家は一体どうやって彼を怒らせてしまったのだろう？今、考え込む余裕もなく、父の治療費を何とかするのが最優先だった。手術室の扉が開いた。「先生？」「髙橋さん、お父様はなんとか持ちこたえました。」優子はようやく胸を撫で下ろした。介護人に父を任せ、市役所に急いだが、峻介はどこにもなかった。焦て電話をかける。「市役所に着いたわ。どこにいるの？」「事務室だ。」「今すぐ離婚手続きを済ませに来てくれない？」峻介は薄く笑って言った。「数億円の契約とお前、どっちが大事だと思う？」「終わるまで待つから……峻介、お願い、今父はお金が必要なの。」「もし死んだら、葬式代を出してやるよ。」それだけ言うと、彼は電話を切った。再び電話をかけたが、すでに電源が切られた。優子は息が詰まるような感覚に襲われた。彼女はあっという間に全てを失ってしまった。今、優子が持っている唯一の価値あるものは、結婚指輪だけだった。彼女は指輪を外し、高級宝飾店に足を踏み入れた。「お客様、購入時の領収書と証明書はお持ちですか？」「はい。」優子は急いで書類を差し出した。「ありがとうございます。指輪は検査に出す必要があるので、明日またご連絡させていただけますか。」優子は切迫した声で言った。「急いでいるんです。今日中にお願いします。」「はい。」店員が指輪を持ち去ろうとしたその時、ある白くて繊細な手が指輪ケースを押さえた。「この指輪、とても素敵ね。私が買うわ。」顔を上げた優子の目に飛び込んできたのは、彼女がこの世で最も憎んでいる人物――松本里美だった	LEARN_MORE	https://heplk.com/market/goodnovel/1?lpid=13074&ut	女の子が読みたい小説を大特集	https://www.facebook.com/61559954921868/	128	1969-12-31 18:00	Learn more	heplk.com	VIDEO		https://heplk.com/market/goodnovel/1?lpid=13074&utm_campaign={{campaign.name}}&utm_content={{campaign.id}}&adset_name={{adset.name}}&adset_id={{adset.id}}&ad_id={{ad.id}}&ad_name={{ad.name}}&placement={{placement}}	1969-12-31 18:00	https://scontent-iad3-2.xx.fbcdn.net/v/t39.35426-6/472315265_790428556607628_3717898243839039893_n.jpg?stp=dst-jpg_s60x60_tt6&_nc_cat=106&ccb=1-7&_nc_sid=c53f8f&_nc_ohc=MxxwzBo4XpYQ7kNvgE6Gr2y&_nc_zt=14&_nc_ht=scontent-iad3-2.xx&_nc_gid=AyEW3WDrvFYu8AGZMHPv_VA&oh=00_AYBSMp-bHhTbpEABJsT6kdXMplRKMSSl4YE7ZGXVjWc1Dg&oe=677F9F98	PERSON_PROFILE	0	女の子が読みたい小説を大特集	1969-12-31 18:00	View Edit Delete
2,660,329	/src/Template/Ads/index.ctp (line 281) '{"alias":2660321}'	No	2025-01-04 18:24	active	2218	He drunkenly hugged her “Call me husband again ......”	💔Nyla Jayston was in her third month of trying to conceive when she saw a message on her husband Clark Sumner's phone from a contact named "Jordyn Cheatham". Jordyn: [I think my new nightgown is a bit tight. Why don't you come over and check if it fits?] Attached was a selfie of a woman in a deep V-neck red slip dress, her body partly exposed, exuding seduction. Nyla's grip on the phone tightened. She scrolled up and found Clark and Jordyn's previous exchanges to be strictly work-related, which made her frown. 'Was the text sent by mistake? Or…' A hand wrapped around Nyla's waist from behind, breaking her thoughts. Clark pressed his warm body against hers and gently nibbled her earlobe. "Honey, I'm all cleaned up. Do you want to do it on the couch or the bed?" Before Nyla could respond, Clark picked her up and laid her on the couch, his tall frame looming over her. "Since you're not saying anything, I'll choose. Let's do it on the couch," Clark said, his voice husky and his eyes filled with a flicker of fire that made Nyla blush instantly. Nyla was already beautiful, and the slight flush on her cheeks made her look like a tempting, ripe, juicy peach under the light. Clark's gaze grew darker. He leaned in to kiss Nyla, but she suddenly turned her head away. Sensing her resistance, he looked at her with confusion. "Honey, what's wrong?" Clark, usually assertive at work, now looked at Nyla with a mix of confusion and hurt, which softened her heart momentarily. Despite that, she hadn't forgotten the explicit selfie she had just seen. She stopped him with one hand on his chest and held up his phone with the other, showing him the screen. "Explain this first." Clark glanced at the screen and immediately frowned, grabbing the phone to make a call. It was quickly answered. "Mr. Sumner, what can I do for you?" Clark glowered, and his voice turned icy. "I didn’t know my secretary started soliciting clients." There was a moment of silence before Jordyn's panicked voice came through. "M-Mr. Sumner, I'm sorry. That message was meant for my boyfriend. I must have sent it to you by mistake..." "Next time it happens, pack your things and leave!" Clark hung up and looked back at Nyla, his expression softening, even showing a hint of grievance. "Honey, she sent it by mistake. If you're still upset, I'll fire her tomorrow. It's late now, so let’s not waste time on someone unworthy. We haven't seen each other in a week. You need to make it up to me tonight." Clark pulled Nyla in for a kiss, but her mood was ruined despite the issue being cleared up. She wasn't in the mood anymore and pushed him away. "I'm tired tonight. Let's continue tomorrow." A flash of disappointment crossed Clark's eyes, but he didn't pressure her. "Alright, you sleep first. I'm not tired yet, so I'll go to the study to handle some work." "Okay." … It started raining heavily in the middle of the night. The sound woke Nyla, and she reached out only to feel the cold space beside her. She glanced at the clock—3:16 a.m. Nyla wondered whether Clark was still working. She got up, put on a robe, and went to the study, but it was dark and empty. Her grip on the doorknob tightened, and her heart sank. Nyla’s phone suddenly chimed, startling her in the quiet night. Seeing that it was a text from a stranger, she had a gut feeling that reading it would mean no turning back for her and Clark. A thunderclap boomed outside, startling her into accidentally pressing it. [Still awake? Because your husband isn't with you?] [I was scared because of the thunder and power outage, and he came to comfort me.] [Don't you want to know where your husband is?] As Nyla read the messages and the boastful tone, her hands trembled uncontrollably. After a long while, another text came in with an address and a series of digits. Nyla bit her lip, grabbed her car keys, and drove straight there. By the time she reached the villa, it was past 4:00 a.m. She entered the code, and the door unlocked. The living room lights were on. From the entrance to the bedroom door, a man's suit and a woman's lingerie were strewn about, revealing the urgency of their actions. Seeing the torn red nightgown at the bedroom door, Nyla felt a sense of absurdity. Although the distance from the entrance to the bedroom was only a few meters, it felt like an eternity to Nyla. Standing at the bedroom door, she felt light-headed and dizzy. She reached out, trembling, and slowly pushed the slightly open door. The sight of the messy bed and the bared couple entwined—their heavy breathing filling the room—pierced Nyla's heart. The couple was so engrossed that they didn't notice her standing there. Nyla's hand on the door frame turned white from gripping it too hard, leaving red marks on her palm. She had been with Clark for eight years, from school days to marriage, envied by everyone around them. Until today, she had never imagined betrayal between them. Now, reality dealt her a cruel blow. Even the most sincere wedding vows couldn't withstand a fickle heart. Unable to bear the sight, Nyla turned and stumbled out, driving away. She stopped by a bar on the way and decided to go in. … By the time Valarie Weir arrived, Nyla had already downed two bottles of whiskey, her gaze slightly unfocused. "Valarie, you're here..." Seeing Nyla surrounded by several men, Valarie frowned. "All of you, leave!" "No, they're fine here—" "I said, leave!" After driving the men away, Valarie sat next to Nyla. "What happened? Did Clark really cheat on you?" Valarie was Nyla's university roommate and had witnessed Nyla and Clark’s journey from school to marriage. She had seen Clark treat Nyla well all these years, so she couldn't believe he would cheat. Upon hearing Clark’s name, Nyla's gaze dimmed, and the heart-wrenching pain came rushing back. "I don't want to hear that name right now." Chapter 2 Nyla downed her drink in one gulp. She had never imagined Clark would betray her. Seeing him in bed with another woman felt like a dagger through her heart. "I just can't believe it. He loved you so much. He didn't seem like the type to cheat. Maybe there's a misunderstanding," Valarie suggested. Nyla let out a cold laugh. "I saw it with my own eyes. How could that be a misunderstanding?" The room fell silent. Watching Nyla drink like there was no tomorrow, Valarie grabbed the glass from her hand. "Even if he cheated, you shouldn't punish yourself by getting drunk. What are you going to do now?" "I'm getting a divorce. Just thinking about him with that woman makes me sick." Upon seeing the defiance in Nyla’s red eyes, Valarie's heart ached. "Don't think about it now. You need to rest. Decide what to do next once you’re calm. I'll take you home." Nyla shook her head. "No... I don't want to go back." Returning to that house would only bring back the sickening images of Clark’s betrayal. Each recollection made her feel nauseous. Seeing Nyla’s reluctance, Valarie didn't insist. "I'll book you a hotel room then." … After booking a room, Valarie took Nyla to the hotel entrance. "Are you sure you don't want me to take you up?" Nyla shook her head. "No, you go rest. I'll be fine." She waved with the room card and walked into the hotel. Seeing Nyla walk steadily, Valarie finally breathed a sigh of relief and drove away once Nyla was inside the hotel. What she didn't know was that Nyla, when drunk, appeared sober but was actually a mess inside. Nyla entered the elevator, scanned her card, and the elevator began to ascend. Soon, the doors opened with a ding. As Nyla stepped out onto the carpet, her legs almost gave out. She steadied herself against the wall, massaging her aching temples while searching for her room number. The wine was taking its toll, and her vision blurred. She found Room 8919 and tried the card on the door. Hearing no beep, she frowned and was about to push the door when it suddenly opened. Nyla froze. Before she could react, a large hand yanked her into the dark room. The door slammed shut, cutting off the light from the hallway. She was pressed against the door, a man's breath hot against her ear, making her shiver. The familiar scent of pine filled her senses, but before she could place it, she felt the warmth of his lips on hers. "Mmph!" Realizing what was happening, Nyla struggled. Damon was strong, and with the wine dulling her strength, her hands felt weak, almost inviting as she pushed against his chest. Damon’s hands roamed her body, leaving a trail of fire, and her body grew more responsive under his touch. Nyla tried to push him away, but he easily caught her wrists and pinned them above her head. "Let— Mmph! Let me go…" He stopped kissing her and chuckled. "No need to play hard to get." His fingers traced her collar, the cool touch making her shudder. His body heat seemed to melt her, and her legs grew weak. In the dark, Nyla’s senses heightened. She felt Damon unbuttoning her clothes, her mouth dry, her last bit of rationality warning her that this was going too far. "Let me go!" She mustered all her strength to push him, but he simply picked her up and threw her onto the bed. The bed was soft, so Nyla didn’t feel pain, but the impact made her head spin. She tried to get up, but Damon pinned her down. Soon, her clothes were gone, and they were both nearly bared. He pressed against her, ready. His dominating presence made her tremble. She pushed against his chest, biting her lip to stay calm and clear-headed. "Mister, I think I entered the wrong room. Please let me go…" Nyla’s voice shook with tension. "Tsk!" Damon's voice was impatient, his tone cold. "Still playing?" He was about to get up and kick Nyla out when the room light suddenly came on. Nyla had accidentally hit the light switch in her struggle. The sudden light made Damon squint. He was shocked when he saw the terrified woman beneath him. Nyla, recognizing Damon, felt the blood drain from her face. The fear sobered her instantly. She couldn’t believe it—the man who almost violated her was Clark’s uncle, Damon Summer! "Uncle Damon…" Nyla had always been wary of Damon. He was the youngest son of Richard Sumner and Marie Thorne, doted on by them and known for his unpredictable, cold nature. Even outsiders avoided crossing him. When she married Clark, he had warned her to steer clear of Damon. "Shut up!" Damon's face was dark, his gaze icy, as he contemplated whether to silence her for good. Then, his eyes shifted to her bare body, darkening further. He turned away, getting off the bed. "Get dressed and get out!" As Damon moved, Nyla caught a glimpse of him where she shouldn't, and her face turned red with embarrassment. Upon seeing her flushed face, Damon's expression soured even more. "Still not leaving?" Nyla could not care less about her embarrassment as she hastily dressed and left without looking back. Once outside, she checked the room number and realized her mistake—it wasn’t Room 8919, but Room 8916! She had entered the wrong room and almost slept with her husband’s uncle. The thought made her headache worse. She should have let Valarie take her up. Unfortunately, it was too late for regrets now. After Nyla left, Damon dialed a number with a glower on his face. "Delete all surveillance footage from the Empire Skyview Hotel tonight!" Upon hanging up, he looked at the messy bed and sheets, his irritation growing. He had almost slept with his nephew’s wife... What a mess! Chapter 3 On Nyla's way back, she hesitated for a long time before finally messaging Damon, someone whose contact she had had for three years but had never contacted. Nyla: [Uncle Damon... Can we pretend tonight never happened? I was really drunk and went to the wrong room.] She waited for a long time, but there was no response from Damon. Frowning, she sent another message. Nyla: [?] As soon as she sent it, a red exclamation mark appeared: [You are no longer friends with this user. Please send a friend request to continue chatting.] Nyla bit her lip. Damon had deleted her. He must not want to bring this up again. Relieved, she finally felt a bit of peace. … When Nyla got home, it was already past 6:00 a.m. As soon as she opened the door, she saw Clark sitting on the sofa. He turned sharply at the sound of the door, his eyes bloodshot from a sleepless night. "Where were you last night? I called you dozens of times. Why didn’t you answer?" Clark stood up and walked quickly toward her, reaching out to grab her hand, but she pulled away. He froze, about to speak, but she spoke first, her tone icy. "You can stay out all night, but I can't?" Nyla had always been gentle. In their eight years together, they had hardly ever argued. This was the first time she had spoken to him so coldly. Clark sensed something was wrong and noticed her red, swollen eyes. His expression changed, and his hand clenched at his side. "You know, don't you?" His voice was calm, without a trace of guilt or panic, as if he had expected this day to come. Upon seeing his unapologetic demeanor, Nyla's long-suppressed emotions finally exploded. She swung her bag at him, her eyes red with fury, like a madwoman. All the good times they had shared, all the happy moments, were shattered the moment she saw him in bed with another woman. They could never be pieced together again. "Clark Sumner, how could you do something so disgusting?! If you didn’t love me anymore, you could have divorced me. Why did you have to hurt me like this?" Nyla had assumed that no third party could ever come between them. Unfortunately, reality gave her a harsh slap, waking her from the lies he had woven and turning her love for him into a joke. Seeing her red, tear-filled eyes, Clark felt a pang in his chest. He grabbed her hand and pulled her into his arms. "Nyla, I’m sorry..." Nyla shoved him away, wanting to laugh but only tears came. "Don’t touch me with your filthy hands! "Is it that hard to stay faithful? "Since we got married, I’ve met many excellent men, and some have shown interest in me. But I’ve never crossed the line. If I can do it, why can’t you?!" Clark clenched his fists when he saw the disappointment and anger in her eyes. "Nyla, you’re the only one I love… It was just an accident with her…" His explanation sounded so weak that Nyla found it both laughable and nauseating. "So you’re saying I could sleep with another man and then tell you it was an accident? That I may have betrayed you physically, but my heart still belongs to you?" A flash of ruthlessness crossed Clark's eyes. "If you dare, I’ll end you and that man together in bed." Seeing his icy gaze, Nyla felt a chill in her heart. If he knew betrayal was unforgivable, why would he still betray her? She took a deep breath and spoke slowly. "Do you remember what I told you when you proposed?" She had said that if he ever betrayed her, she would not forgive him but leave him. Clark’s expression changed. "I will not let you leave!" Nyla wiped her tears, her expression a mixture of ridicule and hatred. "Whether you agree or not, I’ve made up my mind. I’m divorcing you. You don’t deserve my forgiveness." With that, she ignored his reaction and went upstairs. Clark stared at her back, his gaze dark. … Back in the bedroom, Nyla went straight to the bathroom to shower, unable to stand the smell of wine on herself. While applying body wash, she noticed red marks on her chest and paused. The image of Damon’s hands roaming her body flashed through her mind, making her frown. She scrubbed the marks hard until the skin around them turned red, trying to erase his touch. After her shower, she saw Clark sitting on the bed with his head down, lost in thought. She frowned and decided to ignore him. They would be divorced soon anyway. Clark looked up and saw Nyla coming out in just a towel. Her damp hair dripped water, her freshly washed face flushed like a blooming rose with an enticing fragrance. The towel barely covered her behinds, revealing her long, fair legs. His breath hitched, his gaze glued on her. Nyla didn’t notice Clark's reaction. She walked to the wardrobe to grab her pajamas when a pair of arms suddenly wrapped around her from behind. "Nyla..." Clark's voice was husky, filled with undisguised desire. Clark had been thinking about how to win her back downstairs after she left. The only way he could think of was to have a child with her. He had come upstairs to discuss this with her, planning to take it slow. However, he lost control upon seeing her just out of the shower. In the past, such behavior would have stirred Nyla's feelings, but all she felt now was disgust. She turned and pushed him away, her gaze full of revulsion. "Don’t touch me. I feel dirty." Hurt flashed in Clark's eyes. He grabbed her hands, his expression earnest. "Didn’t you always want a child? Let’s have one now, okay?" Nyla shook him off at his matter-of-fact attitude. "That was before. I might have a child in the future, but it won’t be yours." Her words enraged Clark. He grabbed her and threw her onto the bed, pinning her down. "Say that again!" His eyes were full of anger, but Nyla didn’t care. "It doesn’t matter how many times I say it. I’m disgusted by you. I’d rather die than have your child." As soon as she finished speaking, Clark kissed her fiercely. Chapter 4 Nyla froze for a moment, then struggled desperately. Just the thought of Clark kissing another woman the night before filled her with disgust and rage. "Let go!" Her struggles were futile against Clark, who only tightened his grip around her waist. As she fought, her towel loosened, revealing her body. His gaze darkened, and he felt a rush of desire. Their bodies were pressed tightly together, and Nyla quickly noticed the change in Clark. Furious, she bit him hard, tasting blood in their mouths. Instead of letting go, Clark's other hand slipped under Nyla's towel. She had nothing on underneath, having just come out of the shower. She stiffened and struggled even more fiercely. "Clark, get off me!" Clark ignored Nyla, his fingers teasing her sensitive spots. "Nyla, you need me too, don't you?" Nyla’s struggles were in vain, and she grew increasingly desperate. As Clark positioned himself, she closed her eyes in despair. "Clark, don't make me hate you." Clark halted abruptly. Seeing Nyla filled with despair and pain, like a fragile porcelain doll about to shatter, made him pause. He wanted her desperately, but a voice in his head warned that if he took her now, it would be the end of them. He stared at her, his hand tightening around her waist. After several tense seconds, he suddenly let go and got off the bed, leaving the room quickly. The door slammed shut with a loud bang, making Nyla flinch. She clutched the blanket tightly. … For the next few days, Clark didn't come home. Nyla called him several times to discuss the divorce, but he didn't respond. … The weekend arrived. Nyla was in the living room, sending out job applications when she heard the front door open. Clark walked in, looking haggard. They stared at each other in silence until Nyla broke it, closing her laptop and standing up calmly. "Since you're back, let's talk about the divorce." Clark frowned. "I told you, I won't divorce you. I'm here to remind you that we have to go to the family dinner tonight." The Sumners held a monthly dinner, and ever since their wedding, Clark and Nyla had attended together. The family wasn't kind to Nyla, often treating her poorly. She endured it because she believed Clark loved her. After seeing him with another woman, however, she couldn't lie to herself anymore. "I don't want to go. Go by yourself." Clark’s expression turned impatient. "Nyla, how long are you going to keep this up?" He had ignored her calls and messages, hoping she would calm down, but she was still the same. "I'm not keeping anything up. I just want a divorce." Upon hearing the word "divorce", Clark's patience wore thin. He looked at Nyla as if she were unreasonable. "Divorce? You haven't worked since we got married. How will you support yourself? Which company would hire you? And what about your father's exorbitant medical bills? Can you afford those? "Nyla, you're not a teenager anymore. You're 28. It's time to grow up. "I'm the CEO of the Sumner Group. I face temptations all the time. Sometimes, it's hard to resist, but those women will never take your place as my wife. What more do you want?" Clark couldn't understand why Nyla didn't see that he still loved her, even if he couldn't commit to being with her forever. Seeing Clark’s arrogant demeanor, Nyla couldn't reconcile this man with the shy boy who had once blushed while confessing his love and promising never to hurt her. Maybe this was his true self—selfish, proud, and condescending. "If being mature means tolerating your infidelity, then I'm sorry, I can't do that. Find someone else. Here are the divorce papers I've had drafted. Sign them when you have time." Clark glanced at the documents, sneering when he saw the section on asset division. "Quite the appetite you have, asking for half my assets. Do you really think that's possible?" "I deserve it. Why not?" Clark chuckled, his tone mocking. "Look around this house. Did you buy anything here? I've been covering your father's medical expenses for years. If we tally things up, you should be paying me. Should I have my lawyer do the math?" As Nyla watched his bitter expression, she couldn't believe she had once loved this man. He had hidden his true self so well that, until she caught him cheating, she had thought he was a great guy. "Don't forget, if it weren't for me giving you that patent, you wouldn't be the Sumner Group's CEO. And you were the one who told me to stay home after we got married. If I had continued my research, I would have earned far more than what you've given me." Unfazed, Clark replied, "Who would believe you about the patent now? "I don't want to argue about money, but if you insist on a divorce, we'll have to settle accounts. Nyla, as long as you drop the divorce idea, my money is still yours to use." "Clark, you're despicable!" Since he refused to divorce, she'd have to sue. She turned to leave, but he blocked her. "Change your clothes. We're going to the family dinner." "I said I'm not going. Tell them I'm not feeling well." Clark grabbed her wrist. "Nyla, I'm running out of patience. Don't force me to cut off your father's medical expenses." "You wouldn't dare!" Clark took out his phone and called his secretary. "Cancel my father-in-law's medical payment for next month—" Furious, Nyla grabbed his phone and ended the call. "You're crossing a line, Clark." "Crossing a line?" Clark's gaze was full of contempt as he yanked her closer. "Everything you have is because of me. Don't you think you're the one crossing the line? Change your clothes, or I have numerous ways to make you comply." Chapter 5 Seeing the coldness in Clark's eyes, Nyla realized how blind she had been to fall in love with such a man. Her eyes stung with unshed tears, but she refused to show any vulnerability in front of him. She yanked her hand away, took a deep breath, and headed upstairs. The only thought in her mind was to find a job quickly so she could move out and divorce Clark. She grabbed a random outfit, tied her hair up with a hairpin, and went back downstairs. She was never one to fuss over her appearance. In the past, she had dressed up for the Sumners' gatherings to make a good impression. Now, she couldn't care less. Hearing her footsteps, Clark looked up. Nyla wore a fitted white dress, her waist so slender it seemed it could be encircled with one hand. Her hair was secured with a jade hairpin, revealing her delicate neck. She was breathtakingly beautiful. The grace she exuded was just like when they first met. However, the look in her eyes now was devoid of any warmth. "Let’s go," she said. They drove to the Sumner residence in silence. As they arrived and were about to get out of the car, a black Range Rover sped up and stopped abruptly in front of them. Upon recognizing the car, Clark's expression darkened. It was Damon's car, someone he both feared and disliked. Damon was known for his reckless and unpredictable behavior. He had refused to take over the Sumner Group when Richard wanted him to run the company, choosing to start his own business instead. Everyone had expected him to fail, but within five years, his company had grown to be worth several times more than the Sumner Group. Clark couldn't stand Damon, partly out of jealousy. Once, a comment Clark made about Damon reached Damon's ears, and in retaliation, Damon refused to collaborate with the Sumner Group, costing them millions. Damon rarely attended family dinners, and Clark had hoped to avoid him. Luck wasn’t on his side today—they met at the door. He didn’t notice Nyla’s stiffened expression when she saw Damon get out of his car. Clark opened the car door and greeted, "Uncle Damon." Damon glanced at him indifferently, his gaze briefly landing on the passenger seat before he nodded and walked into the house. Nyla let out a deep breath. When Damon looked her way, she had forgotten to breathe, fearing he might say something outrageous. He was known for his unpredictable nature, always doing whatever he pleased. Fortunately, he said nothing. She decided she needed to talk to him privately later. As Clark and Nyla walked into the living room, they saw it was already filled with people. Richard and Marie, the family heads, were chatting with Damon. He was the kind of person who naturally stood out in a crowd. Noticing Nyla’s gaze on Damon, Clark frowned. "Why are you staring at my uncle?" Nyla withdrew her gaze and replied coolly, "None of your business." Her coldness irritated Clark. "Nyla, you know I don’t like you paying attention to other men." Ever since they got together, Clark had been extremely controlling, not allowing Nyla to interact with other men. She used to think this was a sign of his love, but now it seemed laughable. She sneered. "And I don’t like you sleeping with other women, but you seem to enjoy it just fine." Clark said through gritted teeth, "This is a family dinner. We’ll deal with this later." "If you don’t want me to bring it up, then stay out of my business," she retorted. Clark didn’t want to cause a scene now because it might affect the Sumner Group and his standing with Richard, who still held all the company’s shares. As they talked, Marie called out, "Nyla, Clark, you’re here! Come sit down!" Nyla took a deep breath, forcing a smile as she approached. She might not like the Sumners, but she maintained basic manners. "Hello, Grandpa, Grandma," she greeted with a smile. Marie, who had been urging Damon to settle down and get married, looked pleased to see the couple. "Come, sit down." She turned to Damon with a hint of dissatisfaction. "Look at Clark. He manages the company well and has a beautiful wife. They might have children soon. And you? Almost 30 and still single. If you don’t bring a girlfriend next time, don’t bother coming!" Damon glanced at the couple with a smirk. "She is indeed beautiful." He just wondered how that petite frame would suffer if she were to have children. Nyla frowned, feeling uncomfortable with Damon’s gaze. Clark also noticed the inappropriate way Damon looked at Nyla. It wasn’t the look of an elder but more like a man admiring a woman. His hand clenched into a fist, and his body tensed. Marie sighed. "My point is, when will you bring me a daughter-in-law?" "Depends. If I meet someone I like, maybe I’ll bring her back tomorrow," Damon replied nonchalantly. "You’re too picky! I’ve arranged a good match for you. Date's tomorrow, don’t ruin it." "Then you’ll probably have to apologize to another old friend tomorrow." Frustrated, Marie snapped, “You’re going to drive me crazy!” Damon glanced at Clark. “Clark's been married for years. Instead of pushing me, why don’t you encourage him to have kids?” Marie nodded, realizing Damon wouldn’t listen to her. She turned to Nyla and Clark, her expression softening. “Nyla, you and Clark have been married for a few years now. When are you planning to have children?” Chapter 6 Nyla lifted her head to speak, but Clark grabbed her hand and smiled. "Grandma, we're working on it!" Nyla tried to pull her hand away, but Clark's grip was too tight. If he wouldn't let her be, she wouldn't make it easy for him either. She turned to Marie. "Grandma, I'm looking for a job right now, so having children might have to wait." The room fell silent. Clark's grip on Nyla's hand tightened painfully, and she winced. Damon glanced at Clark's hand on Nyla, noticing the bulging veins, then looked away indifferently. Clark’s aunt, Anne Sumner, sneered. "Nyla, don't blame me for being blunt. You've been married for years. How can you not have a child yet? If it weren't for Clark insisting on marrying you, do you think your family could have ever married into the Sumners? "You should be grateful. If you don't want to have Clark's child, there are plenty of women who do. If someone else steps in, you’ll be the one looking silly." Besides, Anne thought, "Who knows if Nyla is fertile?" She sounded like she meant well, but her gaze at Nyla was filled with an air of superiority. Marie frowned at Anne, disapproving. "Anne, enough." Anne pursed her lips but stayed silent. Marie turned back to Nyla with a kind smile. "Nyla, you and Clark are still young. If you don't want children yet, that's fine. Just don't overwork yourself. Our family isn't short on money. You can work if you want, but take it easy." Nyla nodded. "I understand, Grandma." With that, the awkward moment passed, and the room returned to its previous warmth. Seeing the attention shift away, Clark pulled Nyla out of the living room. Once they reached the gazebo in the backyard, he released her. "Nyla, have you lost your mind? Do you want everyone to know about our fight?" Nyla rubbed her sore hand and said, "I was just being honest." "Honest?" Clark scowled. "Should I call your father then?" Harrison Jayston was ill and couldn't handle stress. Nyla planned to divorce Clark before breaking the news to him gently. She glared at Clark. "You wouldn’t dare! You were the one who cheated. What right do you have to be so self-righteous?" Clark clenched his hands, a flicker of guilt crossing his face before it was replaced by impatience. "I promised it wouldn’t happen again. If you don't want to see Jordyn, I'll fire her. What more do you want?" Nyla felt like there was a communication breakdown between them and turned away. "I don't want to argue with you here." When Clark saw her red-rimmed eyes, he softened. "Nyla, I truly know I was wrong. Just don't mention divorce, and I'll make it up to you. I love you. I can't let you go." Nyla found it laughable. How could he claim to love her while being with another woman? Just thinking about him with someone else made her sick. "I will never forgive you." Betrayal was her bottom line. She couldn’t pretend nothing had happened or reconcile with him. Clark knew Nyla well enough to understand that he had to be patient. He believed she still had feelings for him. Otherwise, she would have made a bigger scene when she found out. As long as he refused to divorce her, she would eventually forgive him. "Fine, we won't talk about it now. If you don't want kids yet, we’ll postpone it to two years later. Since you want to work, I'll have my secretary find you a position at the Sumner Group." Nyla laughed at his arrangement, a mocking look in her eyes. "Clark, do you see me as a puppet you can control?" Hurt by her gaze, Clark frowned. "How am I controlling you? You don't want kids now, so I agreed to wait two years. You want to work, so I'll arrange it. What more do you want?" "Stop pretending. I don't want kids because I want a divorce. I want to work to sever ties with you." Clark looked at Nyla's stubborn face, displeased. Since their wedding, she had been like a canary in his cage. He couldn't let her go. "As long as I don't agree, this marriage won't end. Even if you tell a lawyer I cheated, do you have proof?" Clark's confident tone and controlling demeanor made Nyla step back, trembling with anger. She finally saw how selfish and disgusting he was. She had wasted eight years—the best years of her life, from 18 to 26—loving this man. "You make me sick, Clark!" Seeing the undisguised disgust in Nyla's eyes, Clar	LEARN_MORE	https://findedc.com/market/goodnovel/1?lpid=15692&	Indulge in story	https://www.facebook.com/61552702618591/	926	1969-12-31 18:00	Learn More	findedc.com	DCO		https://findedc.com/market/goodnovel/1?lpid=15692&utm_campaign={{campaign.name}}&utm_content={{campaign.id}}&adset_name={{adset.name}}&adset_id={{adset.id}}&ad_id={{ad.id}}&ad_name={{ad.name}}&placement={{placement}}	1969-12-31 18:00	https://scontent-iad3-2.xx.fbcdn.net/v/t39.35426-6/468455042_1262834138099234_1389968434765802098_n.jpg?stp=dst-jpg_s60x60_tt6&_nc_cat=105&ccb=1-7&_nc_sid=c53f8f&_nc_ohc=UcYuMYBS3QAQ7kNvgE33n3R&_nc_zt=14&_nc_ht=scontent-iad3-2.xx&_nc_gid=AF3vaXPl57g5PJCSz0j3vbh&oh=00_AYBNNf2qYQe315vznKbqinY1zqrZzTOqIk0Y5P_PFQx8Pw&oe=677F9B07	PERSON_PROFILE	0	Indulge in story	1969-12-31 18:00	View Edit Delete
2,660,365	/src/Template/Ads/index.ctp (line 281) '{"alias":2660398}'	No	2025-01-04 18:24	active	2218	🔞HOT! HOT!Do not read in public！👉	My husband and mate, Elijah, is the Alpha of one of the most powerful packs in Fenrisa, the Iron Claw Pack. I am his wife and his mate. One would think that due to being fated, our relationship would be a good one. But that’s far from the truth. The truth is, I am his second chance mate. “Verena, I want to reject our bond and get separated,” Elijah’s voice doesn't hold an ounce of emotion as he sits across from me in the dim living room. I'd been waiting for him to celebrate our third wedding anniversary together. But when he arrived, there was this coldness about him. I figured he was just tired from work, but then he asked me to sit down and dropped a bombshell on me. "Why?" I blink in disbelief. He must be joking, right? But the intensity of his gaze chips away at my doubt, replacing it with a growing sense of worry. I know the reason. The one I've feared the most for so long. His mate has returned to the pack. Elijah’s first mate had left him just before the mating ceremony. The reason was unknown, but everyone assumed that she didn’t want a relationship with her mate and loved someone else. On the same day of their separation, Elijah found me and realized that I am his second chance mate. Second chance mates are rare, and it can be called a miracle that the Goddess gives Elijah a second chance in love by mating us. He hasn’t rejected his first mate, but one can find a second mate irrespective of rejecting their first mate. It's complicated and goes against the laws of the mate bond. Yet it's a blessing to the ones whose first mate dies or leaves them. Elijah sighs, “You know about Nixie. She wants to be back with me.” I clench my fist. “And you want to get back with her?” My lips quiver, and I struggle to stop my body from trembling, but it's futile. Despite being Elijah’s second chance, he’s my first. My first mate, the only love of my life. No matter who your second chance is, the bond with the first mate is stronger, like the first love that you can’t move on from. Elijah feels the same towards Nixie, I know, but can I simply accept it? His face remains aloof, “Nixie needs me, Verena. She is my mate and my wolf needs her.” His first mate returned a week ago, claiming that she was kidnapped by our enemy pack and taken hostage for three years. The pack that captured her was destroyed due to a pack war, and the hostages were released. That’s how Nixie escaped and returned to our pack. "I can’t have two mates at the same time. Having you both is putting a lot of pressure and weakening my wolf. Over time, it’ll get worse. So, I’ll have to reject one," he adds in a calm voice, while a storm is rising in my chest. "And you choose her," I reply, tears brimming in my eyes. I knew that Elijah hadn’t moved on from his first mate when I entered his life. But I had believed that I could heal him and show him that I can love him more. I did everything in my power to make him happy when we got married. Yet, she’s the one he chooses. What about us? The relationship we built for all these years, does it mean nothing to him? When I walked into his life, he was emotionally unavailable and rude to me. But I stayed patient and he gradually started to warm up to me. Since then we had worked together on everything and he promised to stay beside me forever. I know that I won’t be able to bear him a healthy child because I did not shift after I turned eighteen and it's been five years since I have been wolf-less. But I felt the mate bond when I saw Elijah at the Mating Ball. He also agreed to marry me because his pack needed a Luna and it was better to have a second chance mate than have no mate at all. “You said you'd never leave me. You promised me,” I remind him. “How can you break it because of someone who left you years ago?” His icy presence sends a chill through the room. "Rena, watch your words. Remember who you're speaking to," he warns, his tone sharp like a blade. "And do you expect me to overlook the fact that you intentionally drove Nixie away because you wanted to be with me?" My brows raise, “What are you talking about?” He stands from the couch, “You think I don’t know? Nixie returned to this pack just one year after our marriage and wanted to meet me. But you met her first and threatened her to not come close to me and disappear from the pack.” A shadow falls on his chiseled face, making him look deadly and dangerous. I have always admired his ruthless side, especially when he makes sure to punish anyone who tries to hurt me. But today, he’s giving me this look as if he’s disgusted by me. “Because of you, Nixie could not contact me and tell me what happened to her. I couldn’t be there for her when she needed me. Just because of you.” He accuses me, and I feel like I have been stabbed in the chest. “I did not!” I say and he tilts his head as if he did not expect that response from me. As much as I want Elijah all to myself, I know that he feels empty without Nixie. So I would have accepted them being together, just for the sake of Elijah’s happiness. He raises a brow, “So you are not going to admit it?” “Admit what? I have no idea what you are talking about.” I protest. "Fine, I'll call him then," Elijah's obsidian eyes glaze over as he connects through the mind-link. Seconds later, the door swings open and Joshua walks inside. “What’s the matter?” He asks as he looks at both of us. He is Elijah’s Beta. “Rena denies that she had not tried to kick Nixie out of the pack when she returned two years ago. Is that true?” I look at Joshua expectantly. He will tell Elijah the truth. I relax a little, waiting for the truth to come out. But why do I have this bad feeling? “No, I saw her two years ago with the Luna,” Joshua replies calmly, with a subtle smile on his face. “The Luna did threaten her and tell her to leave the pack.” What?! “Joshua, what the hell are you saying?! I didn't even meet Nixie!” I rise from my seat in shock and look at him in disbelief. “Keep your voice low, Rena. Joshua is saying what he saw and I am surprised that you believed he’d lie for you. After all, he’s the one who showed me pictures of your encounter with my mate.” Elijah throws the pictures on the table and it feels like someone has pulled the rug off my feet. These are from a different time. They are manipulated. I look at the Beta who gives me a smirk. He betrayed me. I thought we were good friends but… My shoulders slump as I look at the floor. This can’t be happening. “Do you have any evidence that the Beta is lying?” Elijah asks. I don’t have an answer. My head spins, trying to process everything that has happened. “No,” I whisper. If I had known that he’ll betray me like this, I would have been more cautious. But why would he do this? For a few minutes, silence hangs heavy in the air until Elijah gently grasps my chin, coaxing me to meet his gaze. His inky black hair falls messily across his face, reminding me of its softness when I touched it before. “It's over, Rena. You knew how much I loved Nixie, yet you pushed her away from me. Then you pretended to love me when all you wanted was the power and wealth that comes with being my wife. I can’t let any of this slip away.” he says, his voice gentle but deep and chilling. Pretend to love him? After all these years, he thinks it was an act. I know I don’t have any evidence to prove my innocence, but won’t he try to believe me for once? I can’t help but wonder if he would have believed Nixie if she was in my shoes. He would have probably forgiven her, because mates tend to be possessive of their partners. But he won’t treat me like that, because according to him, I am just his second chance. I am nothing compared to his first true mate, his first love. Tears glisten in my eyes as pain grips my heart. "Elijah, I mean it. I don't care about the position. I just want you." He growls, baring his canines and his eyes flash, “I had enough. You should be grateful that I am not imprisoning you for doing something like this. So if you don’t want to live in the cells, I advise you to accept the divorce and the rejection.” He lets go of my chin and retrieves the divorce agreement. He slaps it onto the coffee table, making me flinch. "Sign it.” I stare at the papers with a bleeding heart. All the good memories I had with him flash in my head. What did all of those moments mean? Was it a lie when he said that I make him smile? That I am special to him? That our bond is no lesser than a first mate bond? I slowly bend forward, and grab the pen. I sign the paper while holding back my tears.“Here, it's done,” I whisper while holding the divorce agreement. For a brief moment, the iciness in his gaze melts, replaced by shock and hurt. But he swiftly regains his composure and accepts the paper from me. A sad smile curves my lips. So he would have gotten separated from me anyway. It did not matter what I did, he just needed a reason to reject me and have his mate back. “When is the rejection ceremony going to take place?” I ask while looking down at my trembling arms. If I see his face, I’m afraid I’ll break down completely. “Tomorrow. I expect you to be present at the training ground at eight in the morning. Once the rejection is over, you can stay at the packhouse. Though I’d prefer if you don’t come close to my mate. I don’t want you to cause a scene.” he replied and it hurts how he calls Nixie ‘my mate’. I rise from my seat and turn around, “Don’t worry, you won’t find me anywhere near you or Nixie after the rejection is over. That’ll be my gift to you. Happy Marriage Anniversary, Alpha Elijah.” Chapter 2 : Her, Nixie Verena It's alright. Things will get better. Elijah will change his mind, after all he loves me—- My trembling hand freezes halfway as I reach for the plate on the dining table. Tear droplets splatter on the polished darkwood, and the sight of our signatures on the divorce agreement brings me crashing back to reality. We're divorced, and tomorrow he will reject me. Not being able to pretend anymore, I break down into sobs. My fingers curl on the edge of the table while I look at the hardwood floor with tears streaming down my eyes. He really divorced me. My relationship with Elijah hasn’t been a bed of roses. When we married, he was cold and distant. But I started to witness the softer, emotional side of him that he tried to hide from the rest of the world. I made his pain my own, and tried my best to keep him happy. He was gradually warming up to me. But then Nixie returned and he pushed me away like those years of our relationship meant nothing to him. My chest squeezes painfully at the thought of it. I just can’t accept that he doesn't want me anymore. But the untouched food on the table, and the red velvet cake with Happy Third Marriage Anniversary written on it is a reminder that it's true. It took me almost four hours to bake this cake, in high hopes of seeing a smile on Elijah’s face when he returns. “Are you finished with your nonsense?” Maya, my maid’s voice, draws my attention to the door. She stands there with an annoyed expression, gesturing towards the wall. “Unlike you, I actually have work to do, like cleaning up this mess.” I wipe my face, and take a step back, “Yes, go ahead.” My voice sounds dry. Maya rolls her eyes, her lips curl in disapproval as she walks over and eyes the table. “Such a headache,” she mutters while shaking her head. Despite being Luna, I am not liked in the packhouse. It's because I am an orphan who did not shift. Even an omega has a wolf, so it makes me appear way beneath in rank. So the people don’t approve of me as their Queen. Someone without a wolf can’t lead a pack of wolves. That’s what I have always been told. I have learned to live with it because that is how I have always been treated. And forcing people to like me through fear of my position goes beyond my values, so I try to make up for my weakness by putting my best efforts. But Elijah has punished anyone who has tried to misbehave with me, always taking my side when things went down. He was very protective of me. Was. I wonder if he believes now Nixie will be a better Luna than me because of having a wolf. She comes from a family of Gammas, so she has a strong wolf and anyone will choose her over me. Rip! My body jolts at the sudden sound of something being torn off, and I notice Maya ruthlessly tearing the fairy lights and red balloons off the wall behind the table. With each delicate adornment being stripped away, I feel a prick in my chest. My friends Dory and Drake helped me set up the decorations last night, and we were so proud of it. Maya does not hold back on the food either, and I flinch at the way she just dumps the cake into the dustbin. I feel like that cake, dumped into trash. My head feels dizzy at the overwhelming emotions. I need a shower. I walk out of the dining hall, and my legs feel heavy for some reason. Now that I think about it, I've been feeling quite sick since this morning. My throat itches, I feel nauseous, and I've been unusually tired lately. Maybe it's because of Elijah. Not paying any attention to my surroundings, my hand subconsciously reaches to open the door to the bedroom. But the moment the door swings back, a pleasant musky scent hits my nose. There’s another scent with it that makes my nose crinkle. My body freezes in place when I notice Elijah sitting on the bed. With Nixie on his lap. With brown hair that brushes her shoulders in curls and a floral print mini skirt riding up her slender, milky white thighs, Nixie looks like any man’s wet dream. Compared to her, I look basic in my plain blue dress and straight midnight blue hair. They seem to be having a moment as her arms are wrapped around his neck, while his hand is on her slim waist. Elijah notices my presence, “Rena,” he takes my name with his deep, velvety voice that tugs at my heart and lets go of Nixie’s waist. Nixie gets off his lap and stands beside him, fixing her skirt. “Oh my Goddess, Rena. I-I didn’t know you would be coming,” her pale skin turns red as if she’s embarrassed. Even when I don’t have a wolf, I can still feel the sting of their intimacy. My heart pounds painfully in my chest. “Rena, why are you here?” Elijah asks, staring at me with his cold obsidian eyes. I can’t tell what he is thinking. Chapter 3 : He, with Her Verena “I…um…” the words feel stuck in my throat. My legs feel weak. I can’t believe he started to get so intimate with her after a few hours of our divorce. If he’s this affectionate with her, then it means that he has already moved on. Though maybe he did not need to move on in the first place. “Rena?” He takes my name again, and I regain my composure. I need to get a hold on myself. He’s no longer my husband, and soon he’ll reject me from the mate bond. So I shouldn’t be feeling anything. “Did I interrupt something?” I ask, my gaze sliding to Nixie who stares at me with her big doe green eyes. Anyone would fall for the innocence those eyes portray, but I can see the malice behind it. Elijah narrows his gaze, and places a hand over his mouth. He does that when he’s curious, and annoyed. “You did,” he replies sharply, and I'm struck by his words. “I–” “Rena, you should remember that you need to ask for the Alpha’s permission before entering his room.” My lips part in shock, and my brows lift. “What?” “You heard me. Still, I’d let this go because we aren’t officially rejected and you are my mate.” His voice puts me in an icy chokehold. Just a few hours, and our relationship has completely changed. Where is the man who waited for me every single night in bed to fall asleep together? Who is he? “Wow, I did not know that it was your room now, Alpha. The same room we shared for three years,” I retort, crossing my arms. My eyes flit to the bed where he was sitting with Nixie on his lap. His jaw clenches at my words. “We are divorced now. So isn’t it obvious that we won’t be sharing the same room anymore?” He tilts his head, gauging my reaction. I smirk, “Sure. I mean, you won’t like me barging into your ‘room’ while you spend some quality time with your mate,” I emphasize the last word and my gaze shifts to Nixie. “Rena, before you say something to insult Nixie, I’ll warn you. I have been lenient with you, but I won’t this time. So choose your words wisely.” He speaks in a low, commanding voice, reminding me of who’s in charge. His words crush my soul. It's as if I am the problem in his life. “Elijah, it's alright,” Nixie moves closer to him, and slides her hand over his shoulder. “I can understand that she’s hurt so I am fine with it.” A growl leaves my lips as I stare at her hand placement. Elijah raises a brow, and I realize what I have done. He’s still my mate, and it's not easy for me to watch someone else touch him, even if that person is his first mate. “I–I am sorry if I made you upset, Rena,” Nixie looks at me with quivering lips, “But you have to understand that I love him and can’t stay away from him.” Tears fill her eyes, and she starts to sob. “Nixie, don’t cry. It's not your fault,” Elijah gets up, and wraps an arm around her. My insides scream at that sight, but I don’t let a word out of my mouth. I silently watch him comfort her when I am the one in need of comfort. “Rena and I have come to a mutual agreement, so it's our decision.” I scowl. It was never my decision to get separated from him. Elijah looks at me with a pointed look, “You did not tell me why you are here.” His voice is gentle as always, but I can tell that he does not want me here. He feels that I will sabotage his relationship with Nixie. My jaw trembles, “It's nothing. I am sorry for interrupting whatever you both were doing,” I storm out of the door while the tears trickle down my eyes. The paintings and furniture on the hallway start to look unfamiliar as I rush past them. Why? Why do I have to go through this? My head starts to throb, and I stop in my steps. I feel dizzy. The nausea grows, crawling up my chest and through my blurry vision, I see two figures on the other side of the hall. They look concerned as they walk towards me. “Luna, are you alright?” I recognize the voice. It's Dory, “You look no well—” I don’t hear the rest of her sentence as the air shifts, and I grace the floor. Shadows dance in my vision before everything turns dark. Beep. Beep. My eyes flutter open on hearing a sound, and I find myself in a hospital bed. A dull ache throbs in my head. “She’s awake,” I feel Dory’s warm hand on my back as I slowly get up. She helps me sit. “Thank Goddess!” Drake exclaims as he stands beside her. They are twins, and work for me in the pack. I groan, feeling the same throbbing sensation. “I passed out?” “Yeah. We brought you to the hospital as soon as possible. Are you okay now?” Drake asks. I nod, “Yeah.” The door opens, and a woman walks in wearing a white coat and holding a clipboard. "Oh, you're awake. That's good," she says with a smile as she approaches me. My gaze falls onto the tag on her coat. Dr. Shalini, Senior Gynaecologist. “Is it an infection?” I ask. Her smile widens, “No, Luna. I have good news for you. I hope that the Alpha throws us a party after this.” she says and my frown deepens. My gaze shifts to Drake and Dory. Drake shrugs while Dory shakes her head. “I don’t understand,” I say. “Congratulations, my Luna. You are going to be a mother.” she replies. Chapter 4 : A Baby? Verena The world seems to stop as I hear what she said. I am…carrying a baby now? “What?” I gasp. The woman nods, her eyes glinting with excitement. “Yes, Luna. I ran a USG scan, and it shows the pregnancy.” Dory shrieks, “Oh my Goddess! That's wonderful news.” She grins at me, and hugs Drake, who is taken aback by her sister’s excitement. The doctor looks at my confused expression and asks, “Is everything alright?” I stare at my lap. How can I be? Drake senses my confusion and turns to the doctor, “Can we have some time alone with her? We’ll call you if we need anything. Thank you for the news, doc.” “Um, alright,” she says hesitantly, giving me one last glance before walking out of the room. Dory senses the change in mood and asks me, “What’s wrong, Luna?” “I think I understand why she is confused,” Drake answers, and Dory looks at him. “We all know that Luna does not have a wolf.” Dory’s brows shoot up in realization. “Oh my, that’s right. Then, how?” She looks at me, the colors of excitement on her face completely gone. A she-wolf who did not shift can’t bear another male wolf’s child, let alone that of an Alpha’s child. Our genetics act like one of a normal human, and we are not compatible with carrying a shifter’s child. So how can I having a baby? “We should get the report checked or tell them to run another test on you. The report can be wrong,” Drake says in a calm voice. He is always calm in these situations and looks at every problem through a logical perspective. As advised by Drake, I undergo another USG scan to confirm if the report is accurate or not. Dory insists that I get some rest, so I return to the packhouse after the test is over. She promises to bring me the test report, so I anxiously wait for her in one of my spare rooms. When the second test report arrives, my eyes stay glued to the report file, my hands trembling. Test result—positive. Sweet tears blur my vision. I can’t believe this. “It's really true, Luna. You are with child,” Dory remarks with a huge smile plastered on her face. My hand reaches to my belly. There is a life growing inside me. When I had not shifted after my 18th birthday, I had lost all hope of conceiving. Elijah was unhappy about my barren state, and it was another reason for him to act cold towards me in the initial stages of our marriage. An Alpha needs an heir, and I was incapable of providing one. “But how is this possible? I never shifted,” I mutter. “I have a theory in my mind,” Dory replies as she stands before me with her hands crossed. I look up from the file, and a thoughtful look darkens her eyes, “There have been a few cases where the shifter did not transform at the right age because their wolf was still in a developmental phase.” I raise a brow, “Developmental phase?” She hums, “Most wolves start to develop in our bodies from the time of our birth. The average age for any healthy transformation is from eighteen to nineteen. Usually, after that time, no shifter ever transforms, meaning their wolf could not grow properly because of the lack of strength in the person’s body. But there was this one case study in the Moonlight Pack where the Alpha got his wolf at the age of twenty-six. Rumor has it that his predecessors also got their wolves late.” “So it's in the bloodline?” I ask, rubbing my belly, “Isn’t the Moonlight Pack Alpha a powerful one who has magical powers?” She nods, “That’s what everyone says. But recently, no one has seen the Alpha around, and some say that it's just baseless rumors. If he truly had magical powers, then he would have shown them, but there’s no incident as such. He’s been a mystery for the last ten years.” I hum in agreement. It's hard to tell what my condition is, but I don’t care. If Elijah learns about this, I am sure he’ll annul the divorce. He can’t reject me after knowing that I have his baby. It will put the child’s life at risk. I need to tell him. He has to change his mind after this. He can’t get separated from me if he knows that I am carrying his future heir. I get up from the bed and tell Dory, “I’ll show this to the Alpha.” Not wasting another second, I am rushing out of the guestroom. Thank Selene! She has blessed me with a child. She believes that Elijah and I are meant to be together. A smile curves my lips. The moment I reach his office, I knock the door twice with my knuckles while excitement bubbles through me. I hear his deep voice through the door, “Come in.” I step in, feeling a little nervous as I find him sitting on his office chair, wearing his blue-light glasses with a white rim. They frame his obsidian eyes that scrutinize me. He looks so handsome in them. But then my gaze falls on Nixie, whose arm rests on his shoulder. She is way too close to him, and frowns when she notices me. It's not hard to see the malicious look in her eyes. Once I settle things with Elijah, I’ll make sure she never gets a chance to come close to him. “What brings you here, Rena?” Elijah asks, shifting his gaze to his computer screen. I am about to respond when he says, “I hope it's not ‘nothing’ like last time. You should know that I am a busy person, and my time has value." He speaks in a frosty demeanor that reminds me of winter. “I am carrying your baby, Elijah,” I say, hoping that the news will shock him. He has always been looking forward to having an heir. Now his wish has come true. Chapter 5: Will He Be Back? Verena His gaze lifts from the display screen and darkens with disappointment, “Is this your new trick to get me back?” he retorts, and the corner of Nixie’s lips curls into a smirk. I blink in confusion. Trick? “Why–why would I trick you with something like this?” His jaw clenches, and the air turns cold with his icy gaze, “You tell me, Rena. You want me to believe that without having a wolf, you can carry the child of an Alpha?” I flinch at his words. I am not proud of my condition. But it's out of my control. “I know it's hard to believe. I did not believe it either. That’s why I ran two tests to confirm the report. I am really carrying a baby.” I take a step towards his desk and hand him the file. He flips through it, his eyes going over the report. Nixie leans in to also check, and her face turns pale. It makes me a little happy. This child will be the one to save our relationship and this pack. “I get it now,” he says, staring at the table in thought, and I breathe in relief. “You went to Shadow Den after the divorce for this reason. To create a fake pregnancy report.” He adds, and suddenly it feels like I have been punched in the gut. “What?! What are you talking about?” I ask, my eyes wide in horror. Shadow Den is a shady place at the borders of the pack where all kinds of illegal activities take place, including creating fake documents. A dignified lady will never step into that place because it reeks of crime and rogue trafficking. “I told my men to keep an eye on you, and they reported that you went to Shadow Den. At first, I couldn’t believe it and punished them for lying to me. But now it seems that they were telling me the truth.” The look Elijah gives me completely shatters my soul. It feels like the respect he had for me is broken now. I shake my head frantically, “No! I did not go there, Elijah. Please trust me!” He scoffs, his eyes swirling with hurt. “How can I trust you when you are doing things behind my back? You know how much I have desired a child. It pains me to think you have gone this far.” “That’s not true. I will never do something like this, you know that,” The corner of my eyes prick. How can he believe that I will fake childbirth? “I can prove myself this time. Call the hospital and ask if I had done a test there or not.” I raise my voice, holding my ground as much as I can. Elijah dials the number on his phone. He puts it on the loudspeaker and places it on the desk for me to hear. With each ring, my heart beats with anticipation. This has to work. The clinic keeps records of their patients. “Larsen's Clinic speaking. How may I help you, Alpha?” The female receptionist’s voice comes from the receiving end. Elijah places his hands on the desk and asks, “Is there any record of my wife Verena Donovan getting a USG test done today at your clinic?” “Give me a second please, Alpha,” the receptionist answers politely. Patient records are confidential, but since it's the Alpha asking for information, the hospital has to obey his orders. I fidget, waiting for her to confirm it. Each second feels like an hour, making me grow nervous. Her voice finally comes through, “There’s no record of her checking in our clinic today, Alpha.” My heart drops, and for a second I forget how to breathe. No, this can’t be possible. I was there. They saw me. Then, why? Elijah hangs up the phone. Nixie’s eyes glint with victory as she stares at me. The walls around the office feel like they are closing in on me. Why did the clinic lie? Is someone else behind this? My gaze shifts to Nixie, who has a smug look on her face. It is strange how she has been so silent and did not try to stop me from showing the reports. He sighs and takes off his glasses. “Rena, look. Your excuses are not going to work on me. This rejection is going to happen because as an Alpha, I have to be with my rightful mate.” He rises from the chair and approaches me. Standing close to me, he adds “And I am letting you stay here. I won’t banish you from the pack, so you don’t have to use these cheap tricks.” Cheap tricks? My hand goes to my belly. The man I have spent my life with for three years did not try to believe me for once. This proves that he never trusted me in all these years, and I thought that we had a good relationship—one that was built out of mutual love and respect. It was all in my head. “This is the extent of my kindness, Rena,” Elijah adds, “Don’t test my patience any further.” I don’t need his kindness. The only thing I wanted from him was to take my side, to have faith in me. But he pushed it all away. I decide to leave silently and walk towards the door. When I grab the handle with my shaking hand, his voice stops me. “Rena.” I look over my shoulder and find him staring at me. There is something in his gaze. “I hope you remember the time of the rejection ceremony tomorrow. Don’t try to bail on me because then I’ll have to force you to join me at the training grounds.” My chest tightens at the lack of empathy in his voice. “I won’t,” I hold back the tears that threaten to fall by clenching the doorknob tightly. He wants to get rid of me so badly. But I am worried about my child. I can only pray to have the strength to protect my baby from his rejection. Chapter 6 : Love’s Not Enough Verena “So, when is the Alpha throwing us a party?” Dory asks as she walks into my room with a cheerful smile. She does not know. The only thing she knows is that I went to Elijah to tell him the good news. “You definitely have to tell me the names you are deciding on, especially if it's a girl. I don’t want our princess to have a terrible name like mine. Also I–” “We are going to have a rejection ceremony today,” I say with a grim expression. Dory blinks a few times, “What? That’s such a bad joke.” My lips curve in a sad smile while I sit on the armchair, “It's not.” The girl’s smile drops, “No, that’s not possible.” My gaze dips to the jar she’s holding in her hand, “Did you bring the herbs I asked you to?” Her brows pucker, “Yeah, I did. But the herbs you asked for are used to protect an unborn from any strong supernatural forces. Why would you ask for something like—” her lips stop moving as her eyes light up with realization. There are certain herbs that protect an unborn child in the womb of a mother who gets rejected from her mate. I told her to bring one of those so that no harm comes to my baby. She stays still for a few seconds, “What? I– Are you really getting rejected?” I answer her with my silence. She stands still, as if processing everything. “The Alpha...he’s behind this, isn’t he?” she grits her teeth. “I should have known it. Something felt off about you staying in this room, and looking so pale.” She clenches her fist. I slowly rise from my armchair, “Dory, calm down.” “No for this case!” she slams the jar into the bedside, and stomps out of the room. Crap! I run up to her. She’s going to argue with Elijah. Stepping out of the room, I get hold of her wrist, and stop her, “Stop! Don’t do it.” She whips her head at me, rage burning like coal in her eyes, “Luna, I respect you. But I can’t accept this. How can he do this to you? I’ll go and knock some sense into him!” “No, no, no.” I pull her back. She is acting like a dog who has gone feral, and needs to be kept on a leash. Most of the time she is calm and rational. But when it comes to the people she cares for, she becomes hot-headed and does something regretful. If she talks back to Elijah, she can be put into the cells or even banished. “Calm down. This decision is mutual,” I say, and she freezes. She turns to me with a face as if lightning has struck her. “What about the child? How can you get separated when the future heir of this pack is growing inside you?” She points at my belly and I place my palm on it. Despite what the clinic said, I believe that a life is growing inside me. I can feel it in my bones. But I don’t want to tell Dory everything. She does not need to be involved in my problems. "It's because of the new girl who joined the pack, isn’t it?” Dory asks suddenly, and I jerk my head up at her, my heart skipping a beat. I did not expect her to catch on to it so quickly. She notices my face, “You don’t need to worry about her, Luna. I’ll teach her a lesson that she’ll run out of the borders of this pack and never look back,” she says with determination. I sigh. This girl has no sense of danger. “You’ll do nothing like that. Promise me.” She frowns, “But—” “I said what I said. Don’t argue with your Luna,” I will be ex-Luna soon but there is time left for the rejection ceremony. So I will use my authority to make sure Dory does not put herself in danger. Her shoulders sag, and she reluctantly nods. “But why are you not doing anything? Will you let another girl just take everything from you?” Her words prick me. I did try, but when Elijah wants me to step out of his life, then there is nothing I can do. Even our child could not save our relationship because he does not even believe in its existence. “It's pointless. Also, it's better to end things. Our marriage was like an agreement and since he has no use for me now, the agreement has ended.” It was a mistake. If I had known that I would be treated like this after the return of his fated mate, I would have never agreed to this marriage. Second chance mates after all are…second choice, not first. “But Luna…” She steps closer to me, her brown eyes staring at me, “You love him, more than your own life. I know you.” Her words squeeze my chest tightly and warm tears cover my vision. She has seen how much dedicated I have been to Elijah. I blink to push my tears back, and amidst the silence of the gloomy morning my words come out like a sad symphony, “My love is not enough.” A tear slips down my left eye. Dory's eyes glisten with pain as she wraps her arms around me in a gentle embrace. The warmth of her act stirs something inside me, and I break down into sobs. Now that she's here, I realize how much I needed someone's presence to share my sorrow. With no parents or many friends whom I can trust to open up to, given my focus on work and Elijah, her presence feels like a cool shade after hours of walking in scorching heat. "I am so sorry this is happening to you. If the Alpha can't see how much you have sacrificed for him, then he does not deserve you!" she cries, and I hug her tighter. It brings me some relief knowing that there's someone for me. "Don't worry sweetheart, it's okay. I can make it." I pat Dory on the back. "Later I'll go to Elijah's room and get my stuff back, they must not want to see me in this house, and neither do I.” Chapter 7: Shattered Expectations An hour later, I step inside Elijah’s bedroom to get all my stuff. The walls of the room make me suffocated as it reminds me of the times we have spent here. Brushing those thoughts away, I focus on my task at hand. There is no point in staying in this packhouse so I’ll pack my things and leave. The money I have saved from my stock investments will get me to stay for six months in a five-star hotel. I will use that time to find a job. Since I have always been focused on my duties as the Luna of this pack, I never got the time to pursue anything else, especially my dream to open a bakery. Now that I no longer have any duties towards the pack, I can focus on my dream and have a bakery shop of my own. Feeling a little energetic from the idea, I start to pull out all my accessories from the drawer when my eyes fall on a photo frame. Bright blue sky, palm trees and sand fill the background before which stands a couple smiling at me. The lady’s cheeks are pink, and the shine in her eyes is unavoidable as her man has his arm wrapped around her waist. “Haha! You can’t catch me!” I scream as I run across the sand, the warmth of the sun on my skin, and the cool breeze tangling my hair. Elijah has a challenging look on his face as he chases me, but there’s a subtle smile on his handsome sun-kissed face. Before I know it, his strong arms grab me from behind, “Looks like I won,” I gasp as he gently lifts me off my feet, my heart fluttering in my chest. With a playful smile, he swings me around. Our laughter mixes and rings in the air, the world fading away as we get lost into the moment. My hand trembles as I run my palm over the picture in the photo frame. Those were some of our best moments, filled with joy and sweetness. Our relationship wasn’t one of love, but he was slowly warming up to me. "Oh, looks like there is a thief in here," Nixie's voice startles me as I find her standing inside the room. "How dare you try to steal my things?" she accuses me with her arms crossed. I look at the clothes that I am holding. "These are my things." She scoffs, "No more. Whatever you had before, it all belongs to me now. Including Elijah." Her words cut deep, and she smiles in satisfaction, enjoying the effect her words have on me. Her eyes lower to my hand, zeroing in on the ring I am wearing. I look at the diamond ring. It's a very special ring to me as Elijah gifted it to me on my birthday. "This ring will protect you from everything and my heart is in it. I give it to you," He said when he slid it onto my index finger. It's a rare diamond that can't be bought with money. "Hand over that ring right now," Nixie says, her eyes beaming with greed. I take a step back, holding my hand. "No." This ring means a lot to me. Even if I am separated from Elijah, I still want to keep a part of him with me forever. “I won’t say it again. Give it to me; it's my order! Your Luna’s order,” she shouts. “You'll never be my Luna. And I'm not giving this to you,” I reply confidently. “How dare you!” she grabs my wrist forcefully, and I yelp as a sharp pain shoots through my finger to my spine as she pulls the ring out of me forcefully. “Give it to me or I’ll cut your fingers off, you useless lowly beast!” she yells. Instinctively, I push her away with my other hand, and she stumbles back onto someone’s chest. My eyes go round when I see Elijah holding her from behind. His eyes are as cold as the Arctic, freezing me in my spot. “What is happening here?” “E-elijah,” Nixie starts crying, and wraps her arms around his neck, “I–” she sniffs, “I was only asking her how costly the ring is and she pushed me away.” She sobs like a baby. “That’s not true. She was trying to take the ring from me!” I protest. “So what if she did?” he asks, his face like a carved stone with no emotions. I stare at him, trying to process what he said for a moment. “I told her that she can have the ring when she asked me about it.” My eyes widen in disbelief, unblinking as they stare at him. Time stands still. I can’t believe what he is saying. “Hand over the ring to her, Rena,” he demands in a frosty voice. My feet feel glued to the floor. Nixie’s lips curl in a smile as she watches me in despair. The room closes around me, suffocating me with the weight of its shattered expectations. My lips curve upwards, a smile tugging at the corners of my mouth. It's devoid of any joy and is a mask to hide the emptiness within. Why did I even hope that he’ll care for me? Stupid, stupid me. I walk towards them and pull out the ring from my finger. “Here, take it,” I say while the smile remains intact. “You can have everything else here too. I don’t want it anymore.” It's exhausting to keep hoping that things will change, that he’ll take me back. Those are my last words, and I walk out of the room, accepting my defeat. Nixie wins, I lose. Suddenly, I feel a hand grab my wrist from behind and hear Elijah’s voice, “Rena.” I freeze. His voice is so gentle. My heart pounds in my chest, and I look past my shoulder to meet his black eyes. “The rejection ceremony is going to start soon. I’ll wait for you at the training grounds.” Chapter 8 : The Rejection Verena I smile, while my heart breaks in pain. He is so good at crushing my heart, like it's an object. “I will be there in time.” Saying that, I pull my hand away from him, engraving his touch for the last time in my head. A while later, I look at my reflection in the mirror. Dark eye bags hang under my green eyes, like someone has sucked the soul out of me. Only half an hour left before the ceremony begins, and after that, I will be separated from Elijah completely. I have mentally prepared myself for it, but physically, I am in a mess. Nixie took all my clothes and accessories, even the ones I bought myself. I am not that interested in fashion, so most of my clothes and jewelry were gifted by Elijah. So now, I have nothing to wear except this dress that I have on. My hands tremble a little in concern. Without anything, it will be hard for me to survive. But then I remind myself that I will be a mother soon. Stress is not good for the baby. I rub my belly, “Mamma promises to be strong from now on. You hang in there, pup.” I will need to dip into some of my savings to purchase new clothes and other necessities. But first, I must find a good hotel to stay in. My thoughts are interrupted by the loud sound of footsteps, and my face sours when I see Nixie walk in through the door, looking very chirpy. Now, what does she want? "Why are you here?" I ask in frustration, deciding not to turn around and act as though I am busy. Searching for hotels will be a better use of my time. I feel her close in, and she waves her hand before my face from behind. My gaze falls on the diamond ring on her finger, the ring I thought Elijah had gifted me as a sign of his love. My heart crumbles at the sight of it. "It suits me more than you, doesn't it? Elijah said that it looks better on me," she giggles, adding salt to my wound. I intentionally stay silent and focus on scrolling through a site that shows the various hotels available with their ratings and reviews. "Hello? I am talking to you!" she waves her hand again, clearly annoyed by not receiving her expected response. I refuse to give her the satisfaction of seeing me in pain, so I continue to avoid her. There's a groan from behind before she slaps my phone away, causing it to hit the hard, hardwood floor. I gasp at its state and immediately pick it up. The screen has cracked. "Now, that's a proper reaction," she says, smirking. Clenching my jaw, I face her. "What’s your problem, you mad woman?! I have divorced Elijah, and we are rejecting each other. That should be more than enough for you!" She sneers at me. "Don't act like you're doing me a favor. Actually, I'll do you a favor. Once you're rejected, I'll make sure you get banished after that." My face drains of all colors. Banishment? No! If I'm banished, I'll become a rogue with nowhere to live and no means to survive. That's assuming I don't get hurt by the dangerous creatures outside the borders or get captured by rogue traffickers who might sell me to some nasty, old Alpha as a slave first. I can't let my child be born in those circumstances. "Why? I'll leave this packhouse after rejection, so I won't be a threat to you anymore," I protest. She scowls. "Of course you are. I don't know what Elijah saw in you, but he seems to still care about you. He was telling me to return your clothes since he gave them to you," she rolls her eyes, "And he won't allow me to turn you into a slave for this packhouse either. So it means you're a threat to my position." I gulp, feeling a little relieved knowing that Elijah said that. But it's quickly replaced by Nixie's warning. "Be prepared to be kicked out. See you in the training grounds," she waves her hand and walks away humming a tune. My legs give out, and I collapse to the floor. My fingers curl around the bedsheet for support as I try to calm the crumbling anxiety inside me. What do I do now? I can't become a rogue. Dory walks in, her eyes falling on me. "Luna, are you okay?" she rushes up to me and helps me stand. She touches my forehead. "You're burning up. Did something happen?" I shake my head. "I'm fine. Is it time?" Her face falls, and she nods once. Taking a deep breath, I gather some courage. "Alright, let's go." Chapter 9 : Rejection I have to fight this. If Nixie wins, my pup will be in danger. I won't let that happen. We walk down the stairs and step outside. The sky is filled with gray clouds. On the large training grounds where the air usually buzzes with excitement and the energy of warriors, there's a damp, silent atmosphere among the people who came to watch the ceremony. None of them seem sad to watch me get rejected. They've never wanted me as their Luna because I'm an orphan. I take my place in the center of the ground. The people on the left clear a path for Elijah to walk through by standing in two rows, and he stops before the space created for the ceremony. Our eyes meet for a few seconds before he turns to the crowd. “I won’t waste time on explaining what’s happening here as most of you present are already aware. But know that I won’t tolerate anyone breaking the rules. If anyone dares to say a bad word to Verena or insults her in any way, I will have your head. Rejected or not, she is still a respected member of our family and this pack. So you all are expected to treat her fairly. Is that clear?” The people nod in unison, fearing Elijah’s wrath. A part of me is glad that he is rejecting me in a respectful manner. It would have hurt a lot more if he just allowed anyone to publicly berate me, especially when I go through the rejection. Elijah walks closer to me, and looks into my eyes. I feel his breathing was a little erratic and his face didn't look quite right.. Is he drunk? "I, Elijah Donovan, Alpha of the Iron Claw Pack, reject you, Verena, as my fated mate and my Luna," he declares. I close my eyes, attempting to block out the pain threatening to consume me. But even in the darkness behind my eyelids, I feel the strength of the rejection, as it threatens to tear my body apart. The pain rattles through my bones, clogging my nostrils and leaving me breathless. Elijah extends his arm to help me, but I take a step back. I will endure this pain alone. "I, Verena, current Luna of the Iron Claw Pack, accept your rejection, Alpha Elijah," I declare. My legs wobble beneath my dress as the ache in my chest intensifies. I feel a strong convulsion in my belly, causing me to lose my balance and drop to the ground, clutching my stomach. My baby! "Rena, are you alright?" Elijah inquires, but I know better than to believe that he actually cares for me. Gradually, the pain subsides, and I feel the herbs taking action to protect my baby from the effects of the rejection. "I am fine," I manage to say, wiping my tear-soaked face. "You accepted it," he mutters under his breath. Was he not expecting it? I don’t even understand him at this point. My limbs feel weak, so I remain in my place, trying to prevent myself from passing out. Just as I begin to feel like I have regained some control over my body, a strong scent hits my nose. It smells like lemons and grass, reminiscent of summer. I glance in the direction from which it's coming and spot a man walking into the crowd, looking around anxiously. He’s as tall as Elijah, broad and well-built, with spiky light-blond hair, deep blue eyes, and a tattoo running down his left arm. His aura is powerful, like that of an Alpha. The moment his eyes land on me, he growls ferociously, his wolf showing in his eyes, "Mine!"	LEARN_MORE	https://wwwedb.com/market/goodnovel/1?lpid=16560&u	New world publications	https://www.facebook.com/100090352943774/	3,782	1969-12-31 18:00	Learn More	wwwedb.com	DCO		https://wwwedb.com/market/goodnovel/1?lpid=16560&utm_campaign={{campaign.name}}&utm_content={{campaign.id}}&adset_name={{adset.name}}&adset_id={{adset.id}}&ad_id={{ad.id}}&ad_name={{ad.name}}&placement={{placement}}	1969-12-31 18:00	https://scontent-iad3-2.xx.fbcdn.net/v/t39.35426-6/470211616_1089749272699128_268792006170706946_n.jpg?stp=dst-jpg_s60x60_tt6&_nc_cat=100&ccb=1-7&_nc_sid=c53f8f&_nc_ohc=orFliLLaAyQQ7kNvgEUoJq8&_nc_zt=14&_nc_ht=scontent-iad3-2.xx&_nc_gid=AF3vaXPl57g5PJCSz0j3vbh&oh=00_AYANALZnkViCYEgmkiuhv3Uic87CdhjwFrn8kHBySJljAg&oe=677F9E1C	PERSON_PROFILE	0	New world publications	1969-12-31 18:00	View Edit Delete
2,660,370	/src/Template/Ads/index.ctp (line 281) '{"alias":2660321}'	Yes	2025-01-04 18:24	active	2218	He drunkenly hugged her “Call me husband again ......”	💔Nyla Jayston was in her third month of trying to conceive when she saw a message on her husband Clark Sumner's phone from a contact named "Jordyn Cheatham". Jordyn: [I think my new nightgown is a bit tight. Why don't you come over and check if it fits?] Attached was a selfie of a woman in a deep V-neck red slip dress, her body partly exposed, exuding seduction. Nyla's grip on the phone tightened. She scrolled up and found Clark and Jordyn's previous exchanges to be strictly work-related, which made her frown. 'Was the text sent by mistake? Or…' A hand wrapped around Nyla's waist from behind, breaking her thoughts. Clark pressed his warm body against hers and gently nibbled her earlobe. "Honey, I'm all cleaned up. Do you want to do it on the couch or the bed?" Before Nyla could respond, Clark picked her up and laid her on the couch, his tall frame looming over her. "Since you're not saying anything, I'll choose. Let's do it on the couch," Clark said, his voice husky and his eyes filled with a flicker of fire that made Nyla blush instantly. Nyla was already beautiful, and the slight flush on her cheeks made her look like a tempting, ripe, juicy peach under the light. Clark's gaze grew darker. He leaned in to kiss Nyla, but she suddenly turned her head away. Sensing her resistance, he looked at her with confusion. "Honey, what's wrong?" Clark, usually assertive at work, now looked at Nyla with a mix of confusion and hurt, which softened her heart momentarily. Despite that, she hadn't forgotten the explicit selfie she had just seen. She stopped him with one hand on his chest and held up his phone with the other, showing him the screen. "Explain this first." Clark glanced at the screen and immediately frowned, grabbing the phone to make a call. It was quickly answered. "Mr. Sumner, what can I do for you?" Clark glowered, and his voice turned icy. "I didn’t know my secretary started soliciting clients." There was a moment of silence before Jordyn's panicked voice came through. "M-Mr. Sumner, I'm sorry. That message was meant for my boyfriend. I must have sent it to you by mistake..." "Next time it happens, pack your things and leave!" Clark hung up and looked back at Nyla, his expression softening, even showing a hint of grievance. "Honey, she sent it by mistake. If you're still upset, I'll fire her tomorrow. It's late now, so let’s not waste time on someone unworthy. We haven't seen each other in a week. You need to make it up to me tonight." Clark pulled Nyla in for a kiss, but her mood was ruined despite the issue being cleared up. She wasn't in the mood anymore and pushed him away. "I'm tired tonight. Let's continue tomorrow." A flash of disappointment crossed Clark's eyes, but he didn't pressure her. "Alright, you sleep first. I'm not tired yet, so I'll go to the study to handle some work." "Okay." … It started raining heavily in the middle of the night. The sound woke Nyla, and she reached out only to feel the cold space beside her. She glanced at the clock—3:16 a.m. Nyla wondered whether Clark was still working. She got up, put on a robe, and went to the study, but it was dark and empty. Her grip on the doorknob tightened, and her heart sank. Nyla’s phone suddenly chimed, startling her in the quiet night. Seeing that it was a text from a stranger, she had a gut feeling that reading it would mean no turning back for her and Clark. A thunderclap boomed outside, startling her into accidentally pressing it. [Still awake? Because your husband isn't with you?] [I was scared because of the thunder and power outage, and he came to comfort me.] [Don't you want to know where your husband is?] As Nyla read the messages and the boastful tone, her hands trembled uncontrollably. After a long while, another text came in with an address and a series of digits. Nyla bit her lip, grabbed her car keys, and drove straight there. By the time she reached the villa, it was past 4:00 a.m. She entered the code, and the door unlocked. The living room lights were on. From the entrance to the bedroom door, a man's suit and a woman's lingerie were strewn about, revealing the urgency of their actions. Seeing the torn red nightgown at the bedroom door, Nyla felt a sense of absurdity. Although the distance from the entrance to the bedroom was only a few meters, it felt like an eternity to Nyla. Standing at the bedroom door, she felt light-headed and dizzy. She reached out, trembling, and slowly pushed the slightly open door. The sight of the messy bed and the bared couple entwined—their heavy breathing filling the room—pierced Nyla's heart. The couple was so engrossed that they didn't notice her standing there. Nyla's hand on the door frame turned white from gripping it too hard, leaving red marks on her palm. She had been with Clark for eight years, from school days to marriage, envied by everyone around them. Until today, she had never imagined betrayal between them. Now, reality dealt her a cruel blow. Even the most sincere wedding vows couldn't withstand a fickle heart. Unable to bear the sight, Nyla turned and stumbled out, driving away. She stopped by a bar on the way and decided to go in. … By the time Valarie Weir arrived, Nyla had already downed two bottles of whiskey, her gaze slightly unfocused. "Valarie, you're here..." Seeing Nyla surrounded by several men, Valarie frowned. "All of you, leave!" "No, they're fine here—" "I said, leave!" After driving the men away, Valarie sat next to Nyla. "What happened? Did Clark really cheat on you?" Valarie was Nyla's university roommate and had witnessed Nyla and Clark’s journey from school to marriage. She had seen Clark treat Nyla well all these years, so she couldn't believe he would cheat. Upon hearing Clark’s name, Nyla's gaze dimmed, and the heart-wrenching pain came rushing back. "I don't want to hear that name right now." Chapter 2 Nyla downed her drink in one gulp. She had never imagined Clark would betray her. Seeing him in bed with another woman felt like a dagger through her heart. "I just can't believe it. He loved you so much. He didn't seem like the type to cheat. Maybe there's a misunderstanding," Valarie suggested. Nyla let out a cold laugh. "I saw it with my own eyes. How could that be a misunderstanding?" The room fell silent. Watching Nyla drink like there was no tomorrow, Valarie grabbed the glass from her hand. "Even if he cheated, you shouldn't punish yourself by getting drunk. What are you going to do now?" "I'm getting a divorce. Just thinking about him with that woman makes me sick." Upon seeing the defiance in Nyla’s red eyes, Valarie's heart ached. "Don't think about it now. You need to rest. Decide what to do next once you’re calm. I'll take you home." Nyla shook her head. "No... I don't want to go back." Returning to that house would only bring back the sickening images of Clark’s betrayal. Each recollection made her feel nauseous. Seeing Nyla’s reluctance, Valarie didn't insist. "I'll book you a hotel room then." … After booking a room, Valarie took Nyla to the hotel entrance. "Are you sure you don't want me to take you up?" Nyla shook her head. "No, you go rest. I'll be fine." She waved with the room card and walked into the hotel. Seeing Nyla walk steadily, Valarie finally breathed a sigh of relief and drove away once Nyla was inside the hotel. What she didn't know was that Nyla, when drunk, appeared sober but was actually a mess inside. Nyla entered the elevator, scanned her card, and the elevator began to ascend. Soon, the doors opened with a ding. As Nyla stepped out onto the carpet, her legs almost gave out. She steadied herself against the wall, massaging her aching temples while searching for her room number. The wine was taking its toll, and her vision blurred. She found Room 8919 and tried the card on the door. Hearing no beep, she frowned and was about to push the door when it suddenly opened. Nyla froze. Before she could react, a large hand yanked her into the dark room. The door slammed shut, cutting off the light from the hallway. She was pressed against the door, a man's breath hot against her ear, making her shiver. The familiar scent of pine filled her senses, but before she could place it, she felt the warmth of his lips on hers. "Mmph!" Realizing what was happening, Nyla struggled. Damon was strong, and with the wine dulling her strength, her hands felt weak, almost inviting as she pushed against his chest. Damon’s hands roamed her body, leaving a trail of fire, and her body grew more responsive under his touch. Nyla tried to push him away, but he easily caught her wrists and pinned them above her head. "Let— Mmph! Let me go…" He stopped kissing her and chuckled. "No need to play hard to get." His fingers traced her collar, the cool touch making her shudder. His body heat seemed to melt her, and her legs grew weak. In the dark, Nyla’s senses heightened. She felt Damon unbuttoning her clothes, her mouth dry, her last bit of rationality warning her that this was going too far. "Let me go!" She mustered all her strength to push him, but he simply picked her up and threw her onto the bed. The bed was soft, so Nyla didn’t feel pain, but the impact made her head spin. She tried to get up, but Damon pinned her down. Soon, her clothes were gone, and they were both nearly bared. He pressed against her, ready. His dominating presence made her tremble. She pushed against his chest, biting her lip to stay calm and clear-headed. "Mister, I think I entered the wrong room. Please let me go…" Nyla’s voice shook with tension. "Tsk!" Damon's voice was impatient, his tone cold. "Still playing?" He was about to get up and kick Nyla out when the room light suddenly came on. Nyla had accidentally hit the light switch in her struggle. The sudden light made Damon squint. He was shocked when he saw the terrified woman beneath him. Nyla, recognizing Damon, felt the blood drain from her face. The fear sobered her instantly. She couldn’t believe it—the man who almost violated her was Clark’s uncle, Damon Summer! "Uncle Damon…" Nyla had always been wary of Damon. He was the youngest son of Richard Sumner and Marie Thorne, doted on by them and known for his unpredictable, cold nature. Even outsiders avoided crossing him. When she married Clark, he had warned her to steer clear of Damon. "Shut up!" Damon's face was dark, his gaze icy, as he contemplated whether to silence her for good. Then, his eyes shifted to her bare body, darkening further. He turned away, getting off the bed. "Get dressed and get out!" As Damon moved, Nyla caught a glimpse of him where she shouldn't, and her face turned red with embarrassment. Upon seeing her flushed face, Damon's expression soured even more. "Still not leaving?" Nyla could not care less about her embarrassment as she hastily dressed and left without looking back. Once outside, she checked the room number and realized her mistake—it wasn’t Room 8919, but Room 8916! She had entered the wrong room and almost slept with her husband’s uncle. The thought made her headache worse. She should have let Valarie take her up. Unfortunately, it was too late for regrets now. After Nyla left, Damon dialed a number with a glower on his face. "Delete all surveillance footage from the Empire Skyview Hotel tonight!" Upon hanging up, he looked at the messy bed and sheets, his irritation growing. He had almost slept with his nephew’s wife... What a mess! Chapter 3 On Nyla's way back, she hesitated for a long time before finally messaging Damon, someone whose contact she had had for three years but had never contacted. Nyla: [Uncle Damon... Can we pretend tonight never happened? I was really drunk and went to the wrong room.] She waited for a long time, but there was no response from Damon. Frowning, she sent another message. Nyla: [?] As soon as she sent it, a red exclamation mark appeared: [You are no longer friends with this user. Please send a friend request to continue chatting.] Nyla bit her lip. Damon had deleted her. He must not want to bring this up again. Relieved, she finally felt a bit of peace. … When Nyla got home, it was already past 6:00 a.m. As soon as she opened the door, she saw Clark sitting on the sofa. He turned sharply at the sound of the door, his eyes bloodshot from a sleepless night. "Where were you last night? I called you dozens of times. Why didn’t you answer?" Clark stood up and walked quickly toward her, reaching out to grab her hand, but she pulled away. He froze, about to speak, but she spoke first, her tone icy. "You can stay out all night, but I can't?" Nyla had always been gentle. In their eight years together, they had hardly ever argued. This was the first time she had spoken to him so coldly. Clark sensed something was wrong and noticed her red, swollen eyes. His expression changed, and his hand clenched at his side. "You know, don't you?" His voice was calm, without a trace of guilt or panic, as if he had expected this day to come. Upon seeing his unapologetic demeanor, Nyla's long-suppressed emotions finally exploded. She swung her bag at him, her eyes red with fury, like a madwoman. All the good times they had shared, all the happy moments, were shattered the moment she saw him in bed with another woman. They could never be pieced together again. "Clark Sumner, how could you do something so disgusting?! If you didn’t love me anymore, you could have divorced me. Why did you have to hurt me like this?" Nyla had assumed that no third party could ever come between them. Unfortunately, reality gave her a harsh slap, waking her from the lies he had woven and turning her love for him into a joke. Seeing her red, tear-filled eyes, Clark felt a pang in his chest. He grabbed her hand and pulled her into his arms. "Nyla, I’m sorry..." Nyla shoved him away, wanting to laugh but only tears came. "Don’t touch me with your filthy hands! "Is it that hard to stay faithful? "Since we got married, I’ve met many excellent men, and some have shown interest in me. But I’ve never crossed the line. If I can do it, why can’t you?!" Clark clenched his fists when he saw the disappointment and anger in her eyes. "Nyla, you’re the only one I love… It was just an accident with her…" His explanation sounded so weak that Nyla found it both laughable and nauseating. "So you’re saying I could sleep with another man and then tell you it was an accident? That I may have betrayed you physically, but my heart still belongs to you?" A flash of ruthlessness crossed Clark's eyes. "If you dare, I’ll end you and that man together in bed." Seeing his icy gaze, Nyla felt a chill in her heart. If he knew betrayal was unforgivable, why would he still betray her? She took a deep breath and spoke slowly. "Do you remember what I told you when you proposed?" She had said that if he ever betrayed her, she would not forgive him but leave him. Clark’s expression changed. "I will not let you leave!" Nyla wiped her tears, her expression a mixture of ridicule and hatred. "Whether you agree or not, I’ve made up my mind. I’m divorcing you. You don’t deserve my forgiveness." With that, she ignored his reaction and went upstairs. Clark stared at her back, his gaze dark. … Back in the bedroom, Nyla went straight to the bathroom to shower, unable to stand the smell of wine on herself. While applying body wash, she noticed red marks on her chest and paused. The image of Damon’s hands roaming her body flashed through her mind, making her frown. She scrubbed the marks hard until the skin around them turned red, trying to erase his touch. After her shower, she saw Clark sitting on the bed with his head down, lost in thought. She frowned and decided to ignore him. They would be divorced soon anyway. Clark looked up and saw Nyla coming out in just a towel. Her damp hair dripped water, her freshly washed face flushed like a blooming rose with an enticing fragrance. The towel barely covered her behinds, revealing her long, fair legs. His breath hitched, his gaze glued on her. Nyla didn’t notice Clark's reaction. She walked to the wardrobe to grab her pajamas when a pair of arms suddenly wrapped around her from behind. "Nyla..." Clark's voice was husky, filled with undisguised desire. Clark had been thinking about how to win her back downstairs after she left. The only way he could think of was to have a child with her. He had come upstairs to discuss this with her, planning to take it slow. However, he lost control upon seeing her just out of the shower. In the past, such behavior would have stirred Nyla's feelings, but all she felt now was disgust. She turned and pushed him away, her gaze full of revulsion. "Don’t touch me. I feel dirty." Hurt flashed in Clark's eyes. He grabbed her hands, his expression earnest. "Didn’t you always want a child? Let’s have one now, okay?" Nyla shook him off at his matter-of-fact attitude. "That was before. I might have a child in the future, but it won’t be yours." Her words enraged Clark. He grabbed her and threw her onto the bed, pinning her down. "Say that again!" His eyes were full of anger, but Nyla didn’t care. "It doesn’t matter how many times I say it. I’m disgusted by you. I’d rather die than have your child." As soon as she finished speaking, Clark kissed her fiercely. Chapter 4 Nyla froze for a moment, then struggled desperately. Just the thought of Clark kissing another woman the night before filled her with disgust and rage. "Let go!" Her struggles were futile against Clark, who only tightened his grip around her waist. As she fought, her towel loosened, revealing her body. His gaze darkened, and he felt a rush of desire. Their bodies were pressed tightly together, and Nyla quickly noticed the change in Clark. Furious, she bit him hard, tasting blood in their mouths. Instead of letting go, Clark's other hand slipped under Nyla's towel. She had nothing on underneath, having just come out of the shower. She stiffened and struggled even more fiercely. "Clark, get off me!" Clark ignored Nyla, his fingers teasing her sensitive spots. "Nyla, you need me too, don't you?" Nyla’s struggles were in vain, and she grew increasingly desperate. As Clark positioned himself, she closed her eyes in despair. "Clark, don't make me hate you." Clark halted abruptly. Seeing Nyla filled with despair and pain, like a fragile porcelain doll about to shatter, made him pause. He wanted her desperately, but a voice in his head warned that if he took her now, it would be the end of them. He stared at her, his hand tightening around her waist. After several tense seconds, he suddenly let go and got off the bed, leaving the room quickly. The door slammed shut with a loud bang, making Nyla flinch. She clutched the blanket tightly. … For the next few days, Clark didn't come home. Nyla called him several times to discuss the divorce, but he didn't respond. … The weekend arrived. Nyla was in the living room, sending out job applications when she heard the front door open. Clark walked in, looking haggard. They stared at each other in silence until Nyla broke it, closing her laptop and standing up calmly. "Since you're back, let's talk about the divorce." Clark frowned. "I told you, I won't divorce you. I'm here to remind you that we have to go to the family dinner tonight." The Sumners held a monthly dinner, and ever since their wedding, Clark and Nyla had attended together. The family wasn't kind to Nyla, often treating her poorly. She endured it because she believed Clark loved her. After seeing him with another woman, however, she couldn't lie to herself anymore. "I don't want to go. Go by yourself." Clark’s expression turned impatient. "Nyla, how long are you going to keep this up?" He had ignored her calls and messages, hoping she would calm down, but she was still the same. "I'm not keeping anything up. I just want a divorce." Upon hearing the word "divorce", Clark's patience wore thin. He looked at Nyla as if she were unreasonable. "Divorce? You haven't worked since we got married. How will you support yourself? Which company would hire you? And what about your father's exorbitant medical bills? Can you afford those? "Nyla, you're not a teenager anymore. You're 28. It's time to grow up. "I'm the CEO of the Sumner Group. I face temptations all the time. Sometimes, it's hard to resist, but those women will never take your place as my wife. What more do you want?" Clark couldn't understand why Nyla didn't see that he still loved her, even if he couldn't commit to being with her forever. Seeing Clark’s arrogant demeanor, Nyla couldn't reconcile this man with the shy boy who had once blushed while confessing his love and promising never to hurt her. Maybe this was his true self—selfish, proud, and condescending. "If being mature means tolerating your infidelity, then I'm sorry, I can't do that. Find someone else. Here are the divorce papers I've had drafted. Sign them when you have time." Clark glanced at the documents, sneering when he saw the section on asset division. "Quite the appetite you have, asking for half my assets. Do you really think that's possible?" "I deserve it. Why not?" Clark chuckled, his tone mocking. "Look around this house. Did you buy anything here? I've been covering your father's medical expenses for years. If we tally things up, you should be paying me. Should I have my lawyer do the math?" As Nyla watched his bitter expression, she couldn't believe she had once loved this man. He had hidden his true self so well that, until she caught him cheating, she had thought he was a great guy. "Don't forget, if it weren't for me giving you that patent, you wouldn't be the Sumner Group's CEO. And you were the one who told me to stay home after we got married. If I had continued my research, I would have earned far more than what you've given me." Unfazed, Clark replied, "Who would believe you about the patent now? "I don't want to argue about money, but if you insist on a divorce, we'll have to settle accounts. Nyla, as long as you drop the divorce idea, my money is still yours to use." "Clark, you're despicable!" Since he refused to divorce, she'd have to sue. She turned to leave, but he blocked her. "Change your clothes. We're going to the family dinner." "I said I'm not going. Tell them I'm not feeling well." Clark grabbed her wrist. "Nyla, I'm running out of patience. Don't force me to cut off your father's medical expenses." "You wouldn't dare!" Clark took out his phone and called his secretary. "Cancel my father-in-law's medical payment for next month—" Furious, Nyla grabbed his phone and ended the call. "You're crossing a line, Clark." "Crossing a line?" Clark's gaze was full of contempt as he yanked her closer. "Everything you have is because of me. Don't you think you're the one crossing the line? Change your clothes, or I have numerous ways to make you comply." Chapter 5 Seeing the coldness in Clark's eyes, Nyla realized how blind she had been to fall in love with such a man. Her eyes stung with unshed tears, but she refused to show any vulnerability in front of him. She yanked her hand away, took a deep breath, and headed upstairs. The only thought in her mind was to find a job quickly so she could move out and divorce Clark. She grabbed a random outfit, tied her hair up with a hairpin, and went back downstairs. She was never one to fuss over her appearance. In the past, she had dressed up for the Sumners' gatherings to make a good impression. Now, she couldn't care less. Hearing her footsteps, Clark looked up. Nyla wore a fitted white dress, her waist so slender it seemed it could be encircled with one hand. Her hair was secured with a jade hairpin, revealing her delicate neck. She was breathtakingly beautiful. The grace she exuded was just like when they first met. However, the look in her eyes now was devoid of any warmth. "Let’s go," she said. They drove to the Sumner residence in silence. As they arrived and were about to get out of the car, a black Range Rover sped up and stopped abruptly in front of them. Upon recognizing the car, Clark's expression darkened. It was Damon's car, someone he both feared and disliked. Damon was known for his reckless and unpredictable behavior. He had refused to take over the Sumner Group when Richard wanted him to run the company, choosing to start his own business instead. Everyone had expected him to fail, but within five years, his company had grown to be worth several times more than the Sumner Group. Clark couldn't stand Damon, partly out of jealousy. Once, a comment Clark made about Damon reached Damon's ears, and in retaliation, Damon refused to collaborate with the Sumner Group, costing them millions. Damon rarely attended family dinners, and Clark had hoped to avoid him. Luck wasn’t on his side today—they met at the door. He didn’t notice Nyla’s stiffened expression when she saw Damon get out of his car. Clark opened the car door and greeted, "Uncle Damon." Damon glanced at him indifferently, his gaze briefly landing on the passenger seat before he nodded and walked into the house. Nyla let out a deep breath. When Damon looked her way, she had forgotten to breathe, fearing he might say something outrageous. He was known for his unpredictable nature, always doing whatever he pleased. Fortunately, he said nothing. She decided she needed to talk to him privately later. As Clark and Nyla walked into the living room, they saw it was already filled with people. Richard and Marie, the family heads, were chatting with Damon. He was the kind of person who naturally stood out in a crowd. Noticing Nyla’s gaze on Damon, Clark frowned. "Why are you staring at my uncle?" Nyla withdrew her gaze and replied coolly, "None of your business." Her coldness irritated Clark. "Nyla, you know I don’t like you paying attention to other men." Ever since they got together, Clark had been extremely controlling, not allowing Nyla to interact with other men. She used to think this was a sign of his love, but now it seemed laughable. She sneered. "And I don’t like you sleeping with other women, but you seem to enjoy it just fine." Clark said through gritted teeth, "This is a family dinner. We’ll deal with this later." "If you don’t want me to bring it up, then stay out of my business," she retorted. Clark didn’t want to cause a scene now because it might affect the Sumner Group and his standing with Richard, who still held all the company’s shares. As they talked, Marie called out, "Nyla, Clark, you’re here! Come sit down!" Nyla took a deep breath, forcing a smile as she approached. She might not like the Sumners, but she maintained basic manners. "Hello, Grandpa, Grandma," she greeted with a smile. Marie, who had been urging Damon to settle down and get married, looked pleased to see the couple. "Come, sit down." She turned to Damon with a hint of dissatisfaction. "Look at Clark. He manages the company well and has a beautiful wife. They might have children soon. And you? Almost 30 and still single. If you don’t bring a girlfriend next time, don’t bother coming!" Damon glanced at the couple with a smirk. "She is indeed beautiful." He just wondered how that petite frame would suffer if she were to have children. Nyla frowned, feeling uncomfortable with Damon’s gaze. Clark also noticed the inappropriate way Damon looked at Nyla. It wasn’t the look of an elder but more like a man admiring a woman. His hand clenched into a fist, and his body tensed. Marie sighed. "My point is, when will you bring me a daughter-in-law?" "Depends. If I meet someone I like, maybe I’ll bring her back tomorrow," Damon replied nonchalantly. "You’re too picky! I’ve arranged a good match for you. Date's tomorrow, don’t ruin it." "Then you’ll probably have to apologize to another old friend tomorrow." Frustrated, Marie snapped, “You’re going to drive me crazy!” Damon glanced at Clark. “Clark's been married for years. Instead of pushing me, why don’t you encourage him to have kids?” Marie nodded, realizing Damon wouldn’t listen to her. She turned to Nyla and Clark, her expression softening. “Nyla, you and Clark have been married for a few years now. When are you planning to have children?” Chapter 6 Nyla lifted her head to speak, but Clark grabbed her hand and smiled. "Grandma, we're working on it!" Nyla tried to pull her hand away, but Clark's grip was too tight. If he wouldn't let her be, she wouldn't make it easy for him either. She turned to Marie. "Grandma, I'm looking for a job right now, so having children might have to wait." The room fell silent. Clark's grip on Nyla's hand tightened painfully, and she winced. Damon glanced at Clark's hand on Nyla, noticing the bulging veins, then looked away indifferently. Clark’s aunt, Anne Sumner, sneered. "Nyla, don't blame me for being blunt. You've been married for years. How can you not have a child yet? If it weren't for Clark insisting on marrying you, do you think your family could have ever married into the Sumners? "You should be grateful. If you don't want to have Clark's child, there are plenty of women who do. If someone else steps in, you’ll be the one looking silly." Besides, Anne thought, "Who knows if Nyla is fertile?" She sounded like she meant well, but her gaze at Nyla was filled with an air of superiority. Marie frowned at Anne, disapproving. "Anne, enough." Anne pursed her lips but stayed silent. Marie turned back to Nyla with a kind smile. "Nyla, you and Clark are still young. If you don't want children yet, that's fine. Just don't overwork yourself. Our family isn't short on money. You can work if you want, but take it easy." Nyla nodded. "I understand, Grandma." With that, the awkward moment passed, and the room returned to its previous warmth. Seeing the attention shift away, Clark pulled Nyla out of the living room. Once they reached the gazebo in the backyard, he released her. "Nyla, have you lost your mind? Do you want everyone to know about our fight?" Nyla rubbed her sore hand and said, "I was just being honest." "Honest?" Clark scowled. "Should I call your father then?" Harrison Jayston was ill and couldn't handle stress. Nyla planned to divorce Clark before breaking the news to him gently. She glared at Clark. "You wouldn’t dare! You were the one who cheated. What right do you have to be so self-righteous?" Clark clenched his hands, a flicker of guilt crossing his face before it was replaced by impatience. "I promised it wouldn’t happen again. If you don't want to see Jordyn, I'll fire her. What more do you want?" Nyla felt like there was a communication breakdown between them and turned away. "I don't want to argue with you here." When Clark saw her red-rimmed eyes, he softened. "Nyla, I truly know I was wrong. Just don't mention divorce, and I'll make it up to you. I love you. I can't let you go." Nyla found it laughable. How could he claim to love her while being with another woman? Just thinking about him with someone else made her sick. "I will never forgive you." Betrayal was her bottom line. She couldn’t pretend nothing had happened or reconcile with him. Clark knew Nyla well enough to understand that he had to be patient. He believed she still had feelings for him. Otherwise, she would have made a bigger scene when she found out. As long as he refused to divorce her, she would eventually forgive him. "Fine, we won't talk about it now. If you don't want kids yet, we’ll postpone it to two years later. Since you want to work, I'll have my secretary find you a position at the Sumner Group." Nyla laughed at his arrangement, a mocking look in her eyes. "Clark, do you see me as a puppet you can control?" Hurt by her gaze, Clark frowned. "How am I controlling you? You don't want kids now, so I agreed to wait two years. You want to work, so I'll arrange it. What more do you want?" "Stop pretending. I don't want kids because I want a divorce. I want to work to sever ties with you." Clark looked at Nyla's stubborn face, displeased. Since their wedding, she had been like a canary in his cage. He couldn't let her go. "As long as I don't agree, this marriage won't end. Even if you tell a lawyer I cheated, do you have proof?" Clark's confident tone and controlling demeanor made Nyla step back, trembling with anger. She finally saw how selfish and disgusting he was. She had wasted eight years—the best years of her life, from 18 to 26—loving this man. "You make me sick, Clark!" Seeing the undisguised disgust in Nyla's eyes, Clar	LEARN_MORE	https://findedc.com/market/goodnovel/1?lpid=15692&	Indulge in story	https://www.facebook.com/61552702618591/	926	1969-12-31 18:00	Learn More	findedc.com	DCO		https://findedc.com/market/goodnovel/1?lpid=15692&utm_campaign={{campaign.name}}&utm_content={{campaign.id}}&adset_name={{adset.name}}&adset_id={{adset.id}}&ad_id={{ad.id}}&ad_name={{ad.name}}&placement={{placement}}	1969-12-31 18:00	https://scontent-iad3-2.xx.fbcdn.net/v/t39.35426-6/468455042_1262834138099234_1389968434765802098_n.jpg?stp=dst-jpg_s60x60_tt6&_nc_cat=105&ccb=1-7&_nc_sid=c53f8f&_nc_ohc=UcYuMYBS3QAQ7kNvgE33n3R&_nc_zt=14&_nc_ht=scontent-iad3-2.xx&_nc_gid=AF3vaXPl57g5PJCSz0j3vbh&oh=00_AYBNNf2qYQe315vznKbqinY1zqrZzTOqIk0Y5P_PFQx8Pw&oe=677F9B07	PERSON_PROFILE	0	Indulge in story	1969-12-31 18:00	View Edit Delete

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